A greve ganhou força no seu segundo dia, chegando a 30,5% de paralisação de professores na média do estado, sendo 30,2% de paralisação nas escolas da capital, 27,4% na Grande São Paulo e 33,9% no interior.
A Diretoria da APEOESP foi comunicada na
tarde desta terça-feira, 23 de abril, que será recebida em audiência na
próxima quinta-feira, 25 de abril, às nove horas, para discutir as
reivindicações que motivam a greve dos professores que iniciou nesta
segunda-feira, 22 de abril.
A
greve ganhou força no seu segundo dia, chegando a 30,5% de paralisação
de professores na média do estado, sendo 30,2% de paralisação nas
escolas da capital, 27,4% na Grande São Paulo e 33,9% no interior.
Decretada em assembleia estadual com a
presença de mais de 20 mil professores no dia 19 de abril, sexta-feira, a
greve teve início ontem, 22 de abril, com a presença dos professores
nas escolas para dialogar com os estudantes. Na terça-feira, 23 de
abril, a categoria saiu às ruas em atividades voltadas ao diálogo com a
comunidade, distribuindo uma carta aberta à população e deve prosseguir
neste trabalho
até a próxima assembleia, que ocorrerá no dia 26 de abril, sexta-feira,
às 14 horas, na Avenida Paulista (vão livre do MASP), na capital.
Entre as principais reivindicações da
categoria estão a reposição das perdas salariais acumuladas desde
fevereiro de 1998 (36,74%); reajuste imediato de 13,5% (2% agora
propostos, mais 5% referentes à parcela do reajuste não paga em 2012,
mais 6% já assegurados pela Lei Complementar nº 1143/2011); implantação
da jornada do piso (no mínimo 33% para preparação de aulas e formação);
extensão da forma de contratação,
direitos e condições de trabalho do professor da categoria ”F” para o
professor da categoria “O”; fim da remoção forçada de professores das
escolas de tempo integral; políticas para prevenir e combater a
violência nas escolas, melhores condições de trabalho e outras. Os
professores em greve também reivindicam a revogação da lei 1044/08 o fim
do desconto
Em todo o estado, comandos percorrem as
escolas motivando os professores para a luta, tendo em vista o quadro de
desvalorização profissional e salarial, condições de trabalho, jornadas
estafantes, violência nas escolas, precarização do trabalho dos
professores da chamada categoria “O”, provas excludentes e outros
fatores que comprometem a qualidade do ensino. Para nós, valorização do
magistério e qualidade da educação são indissociáveis e cabe ao Estado
assegurar as condições para que isto ocorra.
Maria Izabel Azevedo Noronha
Presidenta da APEOESP
Presidenta da APEOESP
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