xmlns:og='http://ogp.me/ns#' Cantinho da Déa: setembro 2010

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A vergonha continua

Vale-alimentação de R$ 4 deve ser reajustado

Carol Rocha e Bernardo Moura do Agora
Após dez anos, o Estado de São Paulo estuda um aumento no valor do auxílio-alimentação dos servidores estaduais. Restrições na lei, porém, deixarão o reajuste para o próximo governo. Hoje, os funcionários recebem R$ 4 a cada dia de trabalho --R$ 88 mensais. O último reajuste foi em junho de 2000.
De acordo com a Secretaria de Estado da Gestão, a proposta de aumento está sendo finalizada pelos técnicos do órgão. O novo valor deverá constar em um projeto de lei que será enviado para a Assembleia Legislativa.
O reajuste deverá ser calculado com base no IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), acumulado desde junho de 2000. Até agosto deste ano, a inflação é de 79,19%. Se valesse hoje, o valor do auxílio passaria para R$ 7,17 (R$ 157,74 por mês).

Lembrando que uma boa parte da categoria está sem receber o beneficio desde fevereiro, por problemas de software (segundo informações) e muitos que tem carga completa e passam mais de 08h00 na escola, se quer recebem.

Dispõe sobre inscrições para a Prova de Avaliação e para o Processo de atribuição de classes e aulas do ano letivo de 2011

quarta-feira, 29 de setembro de 2010 Diário Ofi cial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 120 (185) – 40/41


DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

Portaria DRHU – 56, de 28-9-2010

O Diretor do Departamento de Recursos Humanos, considerando a necessidade de estabelecer datas, prazos e diretrizes para o processo de atribuição de classes e aulas para o ano letivo de 2011, expede a presente Portaria.


Artigo 1º - As classes e as aulas da rede estadual de ensino, obedecida a legislação pertinente, serão atribuídas em 2011:

I – a docentes efetivos

II – aos docentes Celetistas e aos docentes declarados estáveis pela Constituição Federal de 1988;

III – aos docentes a que se referem os §§ 2º e 3º do artigo 1º da Lei Complementar Lei Complementar nº 1.010, de 1º de junho de 2007;

IV – aos docentes admitidos pela Lei 500/74 e abrigados pelo disposto no parágrafo único do artigo 25 da Lei Complementar nº 1.093, de 16 de julho de 2009, e

V – aos candidatos à contratação.

Artigo 2º - Os professores e os candidatos à docência, exceto os efetivos, somente serão classificados e poderão concorrer no processo de atribuição de classes e aulas se aprovados na Prova de Avaliação 2010 a ser realizada pela Secretaria da Educação e cuja pontuação será somada aos demais componentes para a classificação no processo.

§ 1º - Os candidatos a que se referem os incisos II e III do artigo anterior, se aprovados na Prova de 2009, estão desobrigados de participar de nova Prova e a nota obtida em 2009 será utilizada na classificação.

§ 2º- Para os candidatos a que se refere o parágrafo anterior, a média igual ou superior a 50%, obtida na Prova de Promoção de que trata a Lei Complementar nº 1.097, de 27 de outubro de 2009, pode ser considerada como nota da Prova a que se refere o “caput” deste artigo, efetuando-se a devida correspondência da pontuação obtida.

§ 3º - Os candidatos a que se referem os §§ 1º e 2º deste artigo poderão optar, no momento da inscrição, por participar da Prova de Avaliação – 2010 e, se for o caso, a maior nota será considerada na classificação do processo de atribuição de classes e aulas.

§ 4º - A nota da Prova será única por área e o candidato deverá optar no momento da inscrição:

I – pela “Prova área Classe”, para fins de classificação no campo de atuação de classes (PEB – I), e/ou

II – pela “Prova área Aulas” para fins de classificação no campo de atuação de aulas e/ou no campo de atuação de Educação Especial (PEB – II), podendo, neste caso, optar por fazer prova em uma das disciplinas de sua habilitação/qualificação ou a de Educação Especial.

§ 5º- O interessado que pretender classificação na área de Professor Educação Básica II fará uma única Prova e sua nota servirá para a classificação única no campo de atuação de aulas e, se for o caso, também para a classificação no campo de atuação de Educação Especial.

§ 6º - O candidato de que trata o parágrafo anterior, que também pretenda concorrer no campo de atuação de classes (PEB I), deverá prestar as 2 (duas) Provas que serão oferecidas pela Secretaria da Educação.

Artigo 3º - Os professores da rede estadual de ensino e os demais interessados em participar do processo seletivo (Prova de Avaliação 2010) e do processo de atribuição de classes e aulas de 2.011 da Secretaria da Educação deverão observar o seguinte cronograma de inscrição:

I – Docentes não efetivos e candidatos à contratação, de 04/10 a 20-10-2010:

a) Na Unidade Escolar Sede de Controle de Frequência:

1. Docentes estáveis – Categoria F, N ou P

2. Professores admitidos pela Lei 500/74 (Categoria L), com ou sem aulas atribuídas.


b) Em Diretoria de Ensino de sua opção:

1. Os candidatos à contratação (Categoria O)


c) O comprovante de inscrição só será obtido pelo docente não efetivo ou pelo candidato à contratação no período de 13 a 28-10-2010, através de acesso ao site www.educacao.sp.gov.br.


d) No período de 13 a 29-10-2010, o candidato à contratação poderá requerer no mesmo local onde efetuou a inscrição, eventuais acertos na sua ficha de inscrição.

e) No período de 10 a 21-01-2011, os docentes não efetivos e candidatos à contratação inscritos, que se encontrem na condição de concluintes ou de alunos de cursos de licenciatura plena ou de bacharelado/tecnologia de nível superior deverão retornar ao local onde efetuaram as inscrições para entrega de documentos comprobatórios de habilitações/qualificações.

f) Os alunos do último ano dos cursos de Licenciatura Plena de Pedagogia e Educação Física, poderão se inscrever em conformidade ao disposto no inciso I deste artigo, observada a condição de concluinte de curso, devendo no período de 10 a 21-01-2011, retornar ao local onde efetuaram as inscrições para entrega de documentos comprobatórios da conclusão do curso de Pedagogia e Diploma para os concluintes do curso de Educação Física a fim de confirmar a regularidade da classificação ou a exclusão do processo de atribuição de classes e aulas.

II – Professores efetivos, na Unidade Escolar de classificação do cargo:


a) de 03/11 a 12-11-2010 – para inscrição regular


b) de 16/11 a 23-11-2010 – para atribuição de classes e aulas nos termos do artigo 22 da Lei Complementar nº 444/85; que será efetuada pelo próprio docente no site: www.educacao.sp.gov.br .


c) No período de 10/01 a 21-01-2011, cumprirá à Comissão de Atribuição de classes e aulas verificar cada uma das inscrições de titulares de cargo que tenham optado por participar da atribuição de vagas, nos termos do artigo 22 da L.C. nº 444/85, para fins de confirmação ou de indeferimento da indicação, à vista das restrições previstas nos artigos 7º e 18 do Decreto nº 53.037, de 28/5/2008, com redação alterada pelo Decreto nº 53.161, de 24/6/2008.

Parágrafo único - Para atuação em classes, turmas ou aulas de Projetos da Pasta o docente ou o candidato deverá efetuar sua inscrição de acordo com o período divulgado por cada Diretoria de Ensino.

Artigo 4º - Os titulares de cargo que, após o encerramento do período de inscrições, venham a ser removidos, terão suas inscrições imediatamente transferidas para a unidade de destino.

Parágrafo único – As opções efetuadas nas inscrições para o processo de atribuição de classes e aulas, referidas no “caput” deste artigo, deverão considerar os resultados da remoção já divulgados.

Artigo 5º - Não haverá novo período para inscrição para a Prova de Avaliação de 2010 e os docentes não efetivos e os candidatos à contratação, que se inscreverem no período de 4 a 20-10-2010, nos termos do inciso I do artigo 3º desta portaria, para o processo de atribuição de classes e aulas de 2011 e que tenham obrigatoriedade de realizá-la ou, no caso de docentes estáveis (Categoria F, N ou P), optado por fazê-la mesmo já aprovado em 2009, estarão automaticamente inscritos para a

Prova de Avaliação.

Parágrafo Único – A(s) data(s) e horários de realização das provas serão divulgados oportunamente, mediante Edital a ser publicado no Diário Oficial do Estado.


Artigo 6º - Os candidatos à contratação, que se declararem na condição de portadores de deficiência, terão esta condição incluída na respectiva inscrição (JATI), devendo posteriormente, até a data de 21-01-2011, apresentar o laudo que comprove a deficiência, expedido pela autoridade médica de competência.

§ 1º - para a confirmação de que trata este artigo, o candidato à contratação deverá apresentar atestado expedido por órgãos ou entidades integrantes do Sistema Único de Saúde no Estado de São Paulo, conforme estabelece a LC nº 1093/2009.

§ 2º - A confirmação da condição de portador de deficiência será efetuada pela Diretoria de Ensino, no sistema JATI, à vista do laudo apresentado pelo candidato à contratação.

§ 3º - Não havendo confirmação da deficiência informada, o candidato à contratação terá sua inscrição e classificação efetuada em situação regular.

§ 4º - Os docentes estáveis (categorias “P”, “N”, “F”) e os admitidos nos termos da Lei 500/74 (categoria “L”), por já apresentarem vínculo com esta Pasta não necessitam apresentar comprovação de deficiência.


Artigo 7º - Os cronogramas das fases de classificação e de atribuição de classes e aulas para o ano letivo de 2011, serão estabelecidos em portaria a ser publicada oportunamente.

Artigo 8º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

Diga me com quem andas e conhecerás a ferrari....... URGENTE verdades sobre o Geraldo










E VOCÊ AINDA PENSA EM VOTAR NESSAS COISAS?

domingo, 26 de setembro de 2010

Eu NUNCA VI na CAPA da VEJA:

O MAIOR ROUBO da HISTORIA do PAIS:
Mais de 16,6 BILHOES de REAIS FORAM ROUBADOS da SUDAM e SUDENE na GESTAO TUCANA de FHC e SERRA
A MAIOR QUEBRA de SIGILOS da HISTORIA:
60 MILHOES de BRASILEIRO TIVERAM seus SIGILOS BANCARIOS QUEBRADOS PELA FILHA de J.SERRA
SERRA CONDENADO:
O ex gov. de SP FOI CONDENADO em 1º JULGAMENTO PELO FURTO de 7 MILHOES de REAIS de FURNAS
ROUBANEL:
O PREÇO da OBRA PAULISTA TUCANA CUSTOU 3 vzs MAIS Q O INICIAL e o PSDB PAGOU 250 MILHOES a MAIS para a CAMARGO CORREIA pelo ULTIMO TRECHO ENTREGUE
PROPINAS da ALSTON
COMPANHIA de TRENS PAGOU 10 MILHOES pra DEPUTADOS do PSDB FALCILITAREM  a CONCORRENCIA para construçao dos trens para o METRO e a CPTM em SP!
VALE do RIO DOCE
A MAIOR ENTREGA de PATRIMONIO da HISTORIA das AMERICAS! 3 TRILHOES de DOLARES DADOS por 3,3 BILHOES de REAIS!
GOVERNO de SP ENGAVETADOR:
GESTAO TUCANA QUEBRA RECORDES em SP e BARRA MAIS de 100 CPIs no ESTADO!
SO ESSAS PEQUENAS COISAS A GENTE NAO LE NEH

sábado, 25 de setembro de 2010

Decreto nº 56.234 de 24.9.2010 - Inscrições Programa Computador do Professor - 2010

D.O. 25/9/2010 pg. 1 | Seção I
DECRETO Nº 56.234, DE 24 DE SETEMBRO DE 2010

Reabre as inscrições e dispõe sobre o Programa Computador do Professor

ALBERTO GOLDMAN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, Decreta:

Artigo 1º - Ficam reabertas as incrições para o Programa Computador do Professor, instituído pelo Decreto nº 53.559, de 15 de outubro de 2008, tendo como beneficiários os servidores titulares de cargos efetivos, os servidores a que se referem os §§ 2º e 3º do Artigo 1º da Lei Complementar 1.010, de 1° de junho de 2007, da Secretaria da Educação e os integrantes do subquadro de empregos públicos permanentes e permanentes docentes do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza” - CEETEPS.

Artigo 2º - O pedido de aquisição dos computadores portáteis pelos beneficiários será feito através de meio eletrônico a ser disponibilizado pela Secretaria da Educação e/ou pelo Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza” - CEETESP.
§ 1º - O valor de venda à vista dos computadores portáteis, bem como dos programas de computador que o integram, será definido por cadastramento de fornecedores a ser feito pela Secretaria da Educação e/ou pelo Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza” - CEETEPS.
§ 2º - A aquisição dos computadores portáteis com base neste decreto ficará limitada a uma unidade por beneficiário.
§ 3º - O pedido de linha de crédito dos computadores portáteis será feito nas agências das instituições financeiras habilitadas, escolhidas pelo beneficiário, após prévia manifestação de interesse por parte dos mesmos.

Artigo 3º - O aporte de recursos para o pagamento de subsídio dos computadores portáteis em valor equivalente aos juros e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) da linha de crédito, para os beneficiários, será feito pela Secretaria da Educação e pelo Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza” - CEETEPS, diretamente às instituições financeiras habilitadas.
§ 1º - Os computadores portáteis poderão ser pagos em até 24 (vinte e quatro) parcelas mensais consecutivas.
§ 2º - Não farão jus ao subsídio a que se refere o “caput” deste artigo os servidores da Secretaria da Educação e integrantes do subquadro de empregos públicos permanentes docentes do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza” - CEETEPS que adquiriram computadores portáteis com subsídio amparados pelo Decreto nº 53.559, de 15 de outubro de 2008.

Artigo 4º - Cabe à Secretaria da Educação e ao Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza” - CEETEPS, no âmbito de suas atribuições:
I - estabelecer as definições, especificações e características técnicas do computador portátil para os beneficiários, no prazo máximo de 15 (quinze) dias a contar da publicação deste decreto;
II - disciplinar e promover a inscrição dos beneficiários;
III - divulgar o programa no âmbito de suas unidades administrativas;
IV - divulgar, de comum acordo com as instituições financeiras habilitadas, o cronograma, os locais e as formas de atendimento aos interessados cujas inscrições forem deferidas;
V - celebrar acordo com as instituições financeiras habilitadas com o objetivo de disponibilizar uma linha de crédito para os beneficiários;
VI - informar à Secretaria da Fazenda e às instituições financeiras habilitadas, os beneficiários que manifestaram interesse na aquisição e estão aptos a comprar o computador portátil;
VII - divulgar os resultados do programa, avaliando as ações realizadas e propondo alterações que permitam sua continuidade, nos exercícios subsequentes.

Artigo 5º - Cabe à Secretaria da Fazenda informar às instituições financeiras habilitadas, a situação dos beneficiários no que tange ao limite máximo de crédito consignado, segundo o Decreto nº 51.314, de 29 de novembro de 2006.

Artigo 6º - A Secretaria da Educação, a Secretaria da Fazenda, o Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza” - CEETEPS e as instituições financeiras habilitadas celebrarão convênio para a implementação do Programa Computador do Professor, no âmbito de suas atribuições.

Artigo 7º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial os §§ 1º, 2º, 3º e 4º do artigo 1º e os artigos 2º, 3º, 4º e 5º do Decreto nº 53.559 de 15 de outubro de 2008.

Palácio dos Bandeirantes, 24 de setembro de 2010
ALBERTO GOLDMAN
Paulo Renato Costa Souza
Secretário da Educação
Mauro Ricardo Machado Costa
Secretário da Fazenda
Luiz Antonio Guimarães Marrey
Secretário-Chefe da Casa Civil
Publicado na Casa Civil, aos 24 de setembro de 2010.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Professores começaram curso de preparação em 9 de agosto e até agora não receberam pagamento

Governo de SP atrasa pagamento de bolsas para docentes- Fábio Mazzitelli

Professores que fazem o curso preparatório para o ingresso na rede estadual de ensino afirmam que o governo paulista atrasou o pagamento da bolsa a que eles têm direito. Etapa obrigatória do concurso público para a carreira docente, o curso começou em 9 de agosto e, no regulamento divulgado no início do mês passado, prevê bolsa de 75% do salário-base do cargo – o que representa cerca de R$ 1.300 – “a cada período correspondente a um mês de curso”.
Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria Estadual da Educação afirmou ontem que o pagamento deverá ser feito até a próxima sexta-feira, dia 17, na conta indicada pelos docentes. A pasta não considera atraso o que ocorreu e sustenta que se trata de um período necessário para que o pagamento possa ser liquidado após o trâmite obrigatório em todas as esferas do governo estadual que cuidam da despesa, como a Secretaria da Fazenda.
“Completou um mês na quinta-feira passada (dia 9), mas pior que isso é que não nos deram nenhuma posição oficial. Isso gera um monte de boatos”, diz uma professora que participa do curso e não quis se identificar. “Todo mundo, de certa maneira, conta com esse dinheiro. Alguns anteciparam gastos para comprar computador ou aumentar a velocidade (da banda larga, pré-requisito para atividades online)”.
Realizado pela primeira vez neste ano, o curso de formação específica para professor da rede estadual dura quatro meses, tem encontros presenciais e a maioria das atividades é online. Para pagamento da bolsa mensal é exigido o cumprimento de 75% das atividades propostas. Os egressos do curso só darão aulas no início do ano letivo de 2011. “É desestimulante. Fizemos faculdade, licenciatura, depois concurso, agora um curso e a bolsa não vem. Parece que querem que a gente desista”, diz outra docente, que também pediu anonimato.
O curso de formação foi criado com o objetivo de qualificar melhor os professores ingressantes. Antes, quem passava no concurso era automaticamente convocado a lecionar nas escolas estaduais. Os temporários (não concursados) também passaram a ser avaliados, com uma prova de seleção específica. Dos 236 mil servidores do quadro do magistério, 113 mil são temporários, ou 48% da rede. O último concurso teve 10.083 vagas para professores do ensino fundamental e médio.

Ps.: O valor foi depositado na ultima quinta feira, mas muitos ainda não receberam e as alegações são varias, desde a problemas com o dígito X da conta a atraso de IPVA, pois é, se estiver devendo IPVA não irá receber até quitar a divida. Muitos precisaram adiquirir equipamentos, banda larga e assumir viagem a atividade presencial e estão fazendo tudo isso com dinheiro do próprio bolso. Em um dos foruns que participei comentei que o curso é tão bom, mas tão bom, que já esta preparando os professores para os atrasos e erros de pagamento que ocorrem em muitas escolas. É uma vergonha.

Caos: Professora é agredida em sala de escola estadual superlotada com 51 estudantes

A professora E* teve os pés amarrados a sacos de lixo durante aula em uma escola estadual* localizada em Itaquaquecetuba. Professora de Língua Portuguesa e Inglês, ela é contratada em caráter temporário e leciona em três escolas diferentes durante a semana, para garantir salário suficiente para as despesas mensais.
A agressão ocorreu na última quinta-feira (16/09) em uma sala com 51 estudantes com idade entre 14 e 17 anos. Professores que lecionam nesta escola já enfrentaram outros episódios de bullying e desmoralização.
Longe de ser mais um caso de indisciplina contra professores, a ocorrência revela alguns problemas que tornaram-se crônicos nas milhares de escolas da rede estadual paulista durante as gestões tucanas: a violência,a superlotação de salas de aula, o caráter precário da carreira docente e os baixos salários.
Como não há um sistema oficial de registro da violência escolar, o número de ocorrências não é conhecido. O Sindicato dos Professores, Apeoesp, criou em seu site um canal para dar voz aos professores, mas o medo de represálias ainda inibe as denúncias.

Páginas policiais

Desde 1995, o Estado de São Paulo teve cinco secretários da Educação - Rose Neubauer, Gabriel Chalita, Maria Lucia Vasconcelos, Maria Helena Guimarães e Paulo Renato Souza. Neste período, as escolas ganharam as páginas policiais e a superlotação também tornou-se um problema.
A Assembleia Legislativa aprovou no final de 2005 um projeto de lei que limitava o número máximo de alunos em sala de aula da rede oficial. O projeto, de autoria do deputado petista Roberto Felício, foi barrado pelo então governador Geraldo Alckmin.
O PL determinava que as salas de aula deveriam ter, no máximo, 25 alunos nas turmas das quatro primeiras séries do ensino fundamental; 30 nas classes de 5ª a 8ª série, e 35 nas turmas de ensino médio.
Para agravar ainda mais a superlotação, o número de novas escolas e equipamentos como as salas ambiente de informática também diminuíram durante os anos Alckmin. Segundo levantamento da Bancada do PT a partir da execução do Orçamento do Estado, a construção de novas escolas, por exemplo, foi 34,25% menor do que o previsto, entre os anos de 2003 e 2006.

Desvalorização

Além da falta de infra-estrutura, os professores enfrentam a precariedade imposta à categoria. Aproximadamente 101 mil dos que lecionam hoje estão na mesma condição da professora agredida em Itaquaquecetuba: são admitidos em caráter temporário. E ganham muito mal. Quando o assunto é salário, a rede estadual paulista ocupa a 14ª posição entre os 27 Estados brasileiros.
A remuneração inicial dos docentes da rede estadual paulista com nível superior, que lecionam para as quatro últimas séries do ensino fundamental e ensino médio, os chamados PEB II, é de R$ 1.188,37 para 30 horas/aulas mensais, segundo o Dieese, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.
Ainda segundo o Dieese, São Paulo tem a segunda cesta básica mais cara do País, o que agrava ainda mais a situação do Magistério Público.

* O nome da professora agredida e da escola foram omitidos, a pedido da própria

domingo, 19 de setembro de 2010

Atendendo a pedidos

Quem precisar de material para estudo basta mandar um email pra deacortelazzi@gmail com a disciplina que enviarei o material disponível. Em breve estarei disponibilizando o material da Escola de Formação.

textos em ppt
ssman
Candido
Contreras
Morin
Enem
Hargreaves
Hargreaves
Piaget
Jussara
Ensino na Sociedade
Freire
Proposta Curricular
Celso Santos Vasconcelos
ontreras
Vasconcelos
Lerner
Construtivismo na sala de aula
Tardif
HOBSBAWM
HOBSBAWM
HOBSBAWM


HOWARD GARDNER
HOWARD GARDNER
HOWARD GARDNER
CIRCE BITENCOURT
CIRCE BITENCOURT
CELSO VASCONCELOS
CESAR COLL
MONTEIRO EM OFICIO DA HISTORIA
EDGARD MORIN
BIBLIOGRAFIA E PERFIL GERAL (INCLUSIVE PEB I)

Bibliografia - todas as disciplinas

ANDY HARGREAVES 

Celso Vasconcelos  

Edgard Morin Os sete saberes 

Pedagogia_da_autonomia -Paulo Freire 

PERRENOUD - 10 novas competencia para ensinar 

PERRENOUD - 10 novas competencias quadro sintese 

 PIAGET 

resenhas 

Saberes Docentes - Maurice Tardif 

Zaballa  

Zaballa 2

Geografia - zipado
Metaforas

 



Pessoal, ta dificil conseguir os materiais para postar. Colocarei aqui algumas resenhas não oficiais, mas que poderão ajudar. Vou colocá-los na minha pagina auxiliar e em links (é só clicar no nome), começo pelo texto da Alarcão, Moran, Hernandez, Hernandez1, Masetto, Machado,


SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta curricular
do Estado de São Paulo: documento de apoio para as atividades
do início do ano letivo de 2008.
São Paulo: SE, 2008.
Disponível em: clique aqui (PDF, 923KB)

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta curricular do Estado de São Paulo: caderno do gestor 1. São Paulo: SE, 2008.
Disponível em: clique aqui (PDF, 895KB)

ACESSO AOS DEMAIS TEXTOS INDICADOS

AZANHA, José Mario Pires. Autonomia da escola, um reexame.
In: BORGES, Abel S. A autonomia e a qualidade do ensino na escola pública. São Paulo: FDE, 1995. p. 37-46. (Idéias, 16).
Disponível em: clique aqui (PDF, 50.2KB)


AZANHA, José Maria Pires. Uma reflexão sobre a didática.
In: ___________. Educação: alguns escritos. São Paulo: Nacional,
1987. p. 70-77.
Disponível em: clique aqui

BERGER FILHO, Ruy. Currículo e competências.Brasília 2001.
Disponível em: clique aqui (PDF, 152KB)

CASTRO, Maria Helena G. O Desafio da qualidade. In:
ITAUSSU, Arthur; ALMEIDA, Rodrigo de (Org.). O Brasil tem jeito?
Rio de Janeiro: Zahar, 2007. cap. 2 - A educação tem jeito? p. 35-72.
Disponível em: clique aqui (PDF, 295KB)

MACEDO, Lino de. Competências na educação. São Paulo, 2007.
Disponível em: clique aqui (PDF, 370KB)

MACEDO, Lino de. O desafio da escola para todos. Pátio: revista pedagógica. Porto Alegre: Artmed, v. 8, n. 32, p. 16-19,
nov. 2004/ jan. 2005.
Disponível em: clique aqui (PDF, 228KB)

MACEDO, Lino de. Desafios à prática reflexiva na escola. Pátio: revista pedagógica. Porto Alegre: Artmed, v. 6, n. 23, p. 12-15,
set./out. 2002.
Disponível em: clique aqui (PDF, 635KB)

MACEDO, Lino de. O fracasso escolar hoje. Pátio: revista pedagógica.
Porto Alegre: Artmed, v. 3, n. 11, p. 20-23, nov. 1999/ jan. 2000.
Disponível em: clique aqui (PDF, 1.70MB)

MACEDO, Lino de. Piaget e a nossa inteligência. Pátio: revista
pedagógica. Porto Alegre: Artmed, v. 1, n. 1, p. 10-13,
maio/jul. 1997.
Disponível em: clique aqui (PDF, 3.31MB)

MACEDO, Lino de. Reflexões sobre o cotidiano na sala de aula. Pátio: revista pedagógica. Porto Alegre: Artmed, v. 6, n. 22, p. 10-13,
jul/ago. 2002.
Disponível em: clique aqui (PDF, 1.44MB)

MACEDO, Lino de. Uma questão de escolha. Pátio: revista
pedagógica. Porto Alegre: Artmed, v. 10, n. 38, p. 12-15,
maio/jul. 2006.
Disponível em: clique aqui (PDF, 1.63MB)

MELLO, Guiomar Namo de; ATHIE, Lourdes. Gestão escolar eficaz.
São Paulo. Elaborado a pedido da Fundação Lemann,
Fevereiro 2005.
Disponível em: clique aqui (PDF, 220KB)

MELLO, Guiomar Namo de; DALLAN, Maura Chezzi; GRELLET, Vera.
Por uma didática dos sentidos (transposição didática, interdisciplinaridade
e contextualização). In: MELLO, Guiomar Namo de. Educação escolar brasileira: o que trouxemos do século XX?
São Paulo: Artmed, 2004. p. 59-64 .
Disponível em: clique aqui (PDF, 67KB)
 

MELLO, Guiomar Namo de; DALLAN, Maura Chezzi; GRELLET, Vera.
Projetos como alternativa de ensino e aprendizagem. In:
MELLO, Guiomar Namo de. Educação escolar brasileira: o que
trouxemos do século XX?
São Paulo: Artmed, 2004. p. 51- 53.
Disponível em: clique aqui (PDF, 41KB)

MELLO, Guiomar Namo de; DALLAN, Maura Chezzi; GRELLET, Vera.
Proposta pedagógica e autonomia da escola. In: MELLO, Guiomar Namo de. Educação escolar brasileira: o que trouxemos do século XX?
São Paulo: Artmed, 2004. p. 43-50 .
Disponível em: clique aqui (PDF, 108KB)

MENEZES, Luiz Carlos de. Projeto pedagógico: rever o quê, mudar por quê. Acesso: revista de educação e informática.
São Paulo: FDE, v. 10, n. 14, p. 29-34, dez. 2000.
Disponível em: clique aqui (PDF, 168KB)


 



SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta curricular
do Estado de São Paulo para o ensino fundamental Ciclo
II e ensino médio: documentos de apresentação. São Paulo: SE, 2008.
Disponível em:
clique aqui
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta curricular
do Estado de São Paulo: documento de apoio para as atividades
do início do ano letivo de 2008.
São Paulo: SE, 2008.
Disponível em: clique aqui (PDF, 923KB)

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta curricular do Estado de São Paulo: caderno do gestor 1. São Paulo: SE, 2008.
Disponível em: clique aqui (PDF, 895KB)

ACESSO AOS DEMAIS TEXTOS INDICADOS

AZANHA, José Mario Pires. Autonomia da escola, um reexame.
In: BORGES, Abel S. A autonomia e a qualidade do ensino na escola pública. São Paulo: FDE, 1995. p. 37-46. (Idéias, 16).
Disponível em: clique aqui (PDF, 50.2KB)


AZANHA, José Maria Pires. Uma reflexão sobre a didática.
In: ___________. Educação: alguns escritos. São Paulo: Nacional,
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BERGER FILHO, Ruy. Currículo e competências.Brasília 2001.
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CASTRO, Maria Helena G. O Desafio da qualidade. In:
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MACEDO, Lino de. Competências na educação. São Paulo, 2007.
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Por uma didática dos sentidos (transposição didática, interdisciplinaridade
e contextualização). In: MELLO, Guiomar Namo de. Educação escolar brasileira: o que trouxemos do século XX?
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Disponível em: clique aqui (PDF, 41KB)

MELLO, Guiomar Namo de; DALLAN, Maura Chezzi; GRELLET, Vera.
Proposta pedagógica e autonomia da escola. In: MELLO, Guiomar Namo de. Educação escolar brasileira: o que trouxemos do século XX?
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MENEZES, Luiz Carlos de. Projeto pedagógico: rever o quê, mudar por quê. Acesso: revista de educação e informática.
São Paulo: FDE, v. 10, n. 14, p. 29-34, dez. 2000.
Disponível em: clique aqui (PDF, 168KB)




    quinta-feira, 16 de setembro de 2010

    Temporários chegam a 46% dos professores em São Paulo

    Matéria publicada no jornal Folha de São Paulo, de 14/09/10


    Meta do governo Serra era que índice caísse para 10% até 2013, mas taxa cresceu
    Para pesquisadores, isso tem impacto direto na qualidade do ensino, já que temporários não se fixam nas escolas
    FÁBIO TAKAHASHI
    DE SÃO PAULO

    O número de professores temporários na rede estadual de São Paulo chegou neste ano a 46% do total, a maior proporção desde 2005.
    No ano passado, o então governo de José Serra (PSDB), hoje candidato à Presidência, anunciou como meta diminuir a taxa para 10% em quatro anos. Àquela época, o número era 42,4%.
    Os dados são da própria Secretaria da Educação. Em números absolutos, são hoje 101 mil não efetivos. Um concurso público com 10 mil vagas foi feito em março, mas os aprovados só começarão a trabalhar no ano que vem.
    Pesquisadores afirmam que o contingente de temporários tem impacto direto na qualidade de ensino, uma vez que eles tendem a ter uma rotatividade maior nos colégios -os temporários só podem escolher suas escolas depois que todos os concursados já fizeram suas opções.
    Os 46% de não efetivos em SP são mais que o dobro da média nacional e superior à Prefeitura de SP (7%). "A dificuldade quando se troca de escola é que os alunos não conhecem meu jeito e ritmo e eu também não conheço o deles. Essa fase leva tempo", diz o professor temporário de ciências Vinicius Vasconsellos, 24, que, em seis anos de rede estadual, já lecionou em nove escolas.
    A Secretaria da Educação diz que trabalha para diminuir o número de não efetivos -fez dois concursos desde 2007-, mas que, "apesar dos esforços, ainda ocorrem saídas de efetivos [licenças e afastamentos], que são repostas com os temporários".

    FALTA DE INVESTIMENTO
    Educadores ouvidos pela Folha afirmam que o Estado já poderia ter diminuído o contingente de temporários. "Com um mínimo de planejamento, você sabe quantos professores vão se aposentar ou sair da rede e pode planejar concursos", diz Ocimar Alavarse, pesquisador da Faculdade de Educação da USP e ex-membro da Secretaria da Educação na gestão Gilberto Kassab (DEM) na prefeitura da capital.
    Para Alavarse, há a possibilidade de o Estado não acelerar os concursos porque conta com a continuidade da transferência de parte da rede a municípios. "Mas o processo é lento e não há garantias de que vá se efetivar."
    Para o presidente da Udemo (entidade que representa os diretores de escolas), Luiz Gonzaga Pinto, "o Estado só quer saber de economizar".
    Segundo ele, o temporário custa 15% a menos, por não ter alguns benefícios.
    Colaborou RAPHAEL MARCHIORI 

    OUTRO LADO

    Percentual já foi maior, diz secretaria

    Segundo a pasta, em 1996 os professores temporários eram 68%, e a meta é reduzir "ao máximo" o atual nível
    DE SÃO PAULO
    A Secretaria da Educação de SP diz que hoje há menos temporários que no passado e que trabalha para reduzir a proporção ainda mais.
    Em 1996, aponta o governo Alberto Goldman (PSDB), 68% dos docentes eram temporários; hoje são 46%.
    "Nossa meta é reduzir, ao máximo, esse patamar. Prova disso foi a realização de um concurso público em março para provimento de 10 mil cargos efetivos", afirma a nota da secretaria.
    Os aprovados passam por curso de formação. Os que obtiverem o desempenho mínimo deverão começar a trabalhar no ano que vem. "São Paulo passa a ter professores mais preparados e com melhor qualificação em sala de aula", diz a pasta.
    A secretaria afirma na nota que, "mesmo com os concursos, os não efetivos são necessários para as substituições dos impedimentos dos docentes, por motivo de licenças ou afastamentos".


    AVALIAÇÕES
    Questionada sobre o atual contingente de temporários, a pasta diz que não o considera adequado, "por isso vem realizando concursos ao longo dos anos".
    A secretaria afirma também que todos os docentes, inclusive os temporários, recebem capacitação. Sobre a qualidade do ensino, a secretaria diz que "avaliações nacionais e estadual indicam melhora do ensino da rede estadual paulista".
    Um dos exemplos citados é o do Idesp, indicador estadual que considera taxas de reprovação e o desempenho dos alunos em provas.
    Desde 2007, a média dos alunos da 4ª série subiu de 3,23 para 3,86, "o que significa maior proporção de alunos com níveis adequados de desempenho". (FT)

    ENTREVISTA

    Não há estabilidade para escola, afirma pesquisadora
    DE SÃO PAULO
    Doutora em educação pela Universidade Harvard (EUA), Paula Louzano afirma que o maior problema da presença de temporários na rede é a mudança desses docentes entre as escolas.
    "É como se, todo ano, a escola tivesse de planejar de novo o trabalho", diz Louzano, pesquisadora da Fundação Lemann. (FT)
    Folha - Qual o problema de haver muitos temporários?
    Paula Louzano -
     Não há estabilidade para as escolas. É como se, todo ano, a escola tivesse de planejar de novo o trabalho.
    O problema é que, atualmente, nem o concurso público é garantia de melhoria na rede. Como a atratividade para a carreira é baixa, a maioria das pessoas que procuram o magistério não têm um bom preparo.

    Como resolver isso?
    É preciso melhorar as condições de trabalho e o salário inicial, para atrair jovens mais bem preparados.
    O governo já melhorou um pouco a situação, criando uma prova que pode dar aumento aos mais bem classificados.
    Mas não é tudo.
    Primeiro porque não há garantia que os próximos governos continuarão a política. Também é importante ter salário inicial atraente, que não ocorre hoje.
    Além disso, com uma carreira melhor, podem diminuir os afastamentos e a necessidade de temporários.

    ENTREVISTA
    Não há estabilidade para escola, afirma pesquisadora
    Doutora em educação pela Universidade Harvard (EUA), Paula Louzano afirma que o maior problema da presença de temporários na rede é a mudança desses docentes entre as escolas.
    "É como se, todo ano, a escola tivesse de planejar de novo o trabalho", diz Louzano, pesquisadora da Fundação Lemann. (FT)
    Folha - Qual o problema de haver muitos temporários?
    Paula Louzano -
     Não há estabilidade para as escolas. É como se, todo ano, a escola tivesse de planejar de novo o trabalho.
    O problema é que, atualmente, nem o concurso público é garantia de melhoria na rede. Como a atratividade para a carreira é baixa, a maioria das pessoas que procuram o magistério não têm um bom preparo.

    Como resolver isso?
    É preciso melhorar as condições de trabalho e o salário inicial, para atrair jovens mais bem preparados.
    O governo já melhorou um pouco a situação, criando uma prova que pode dar aumento aos mais bem classificados.
    Mas não é tudo.
    Primeiro porque não há garantia que os próximos governos continuarão a política. Também é importante ter salário inicial atraente, que não ocorre hoje.
    Além disso, com uma carreira melhor, podem diminuir os afastamentos e a necessidade de temporários.

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    Informes

    JUSTIÇA TARDA, MAS NÃO FALHA
    Justiça determinou: Professor habilitado deve escolher antes que estudantes/Bachareis
    O parecer favorável do Ministério Público à liminar impetrada pela APEOESP, que tem como objetivo impedir que estudantes tenham aulas atribuídas antes que professores habilitados,  pode corrigir o maior injustiça da história das atribuições de classes e aulas no estado de São Paulo. Ao estabelecer essa forma de atribuição, a  SEE rasgou a LDB que, no seu artigo 62, estabelece que serão atribuídas aulas a profissionais não habilitados ao magistério caso não haja professor habilitado disponível e interessado. Além de dar razão à APEOESP o Ministério Público propôs que se fizesse uma reunião para que se construa uma forma de atribuição de aulas que não fira o ordenamento jurídico. A APEOESP aceitou a proposta, desde que os resultados da reunião possam ser homologados pelo Poder Judiciário. Até o dia de hoje a SEE não se manifestou nos autos sobre a proposta ministerial.
    O governo tucano, ao longo desses anos, não apresentou política de valorização profissional, não estabeleceu negociação com os sindicatos e tenta a todo momento retirar nossos direitos garantidos. Com governos autoritários como o de São Paulo,  não tem nos restado outra alternativa se não a GREVE.
    A decisão judicial, mais uma vez, demonstra que o Governo do Estado de São Paulo dá mostras de que não planeja nem desenvolve com competência a política educacional, e que os professores tinham razão em realizar a greve. O que nos leva a fazer tal afirmação?
    Já em maio, antes portanto da decisão judicial, a Secretaria da Educação publicou Resolução determinando que a Diretorias de Ensino realizem cadastramento de professores com habilitação ou qualificação para ministrar aulas na rede estadual de ensino, ainda que não tenham participado do Processo Seletivo Simplificado para docentes. Está faltando professor na rede? Cremos que sim. As políticas impostas pela SEE, como o provão dos temporários, a ausência de uma política salarial e a promoção por mérito tem provocado desestímulo na categoria e tornando pouco atrativa a carreira docente na rede estadual.
    ATRIBUIÇÃO X CASO DE POLÍCIA
    A atribuição de classes e aulas da DRE de Itaquaquecetuba virou caso de polícia.  A Subsede exigiu o cumprimento da liminar ganha pela APEOESP e   a Dirigente Regional e a Comissão de Atribuição,  de forma truculenta e  apostando na impunidade, não acataram; pior que isso, a dirigente chamou a policia para os professores para impor a ilegalidade. A atribuição de classes e aula teve início de forma vergonhosa e somente após a intervenção da policia, armada de pistolas e  espingarda calibre 12, garantiu a ilegalidade para dar inicio a atribuição. O parecer do Ministério Público favorável à liminar da APEOESP (leia nota acima) demonstra que tínhamos total razão. Polícia para quem?

    ELEIÇÕES 2010
    Os representantes do governo do estado nunca visitam as escolas. Nesse ano eleitoral, porém, principalmente no segundo semestre, têm dirigido-se as escolas onde existe resistência à politicagem do governo do estado, tentando impor a lei do silêncio, chegando ao ponto de tentar impedir que professores entrem na escola com a camiseta de partidos políticos. É importante esclarecer que a lei não proíbe camisetas e botons de partidos políticos.
    As visitas dos paus mandados do governo são usadas também para tentar cooptar professores/funcionários e disseminar mentiras. ESCOLA DA FAMILIA: Aos bolsistas da escola da família tem sido dito que caso os candidatos de oposição ganhem as eleições o programa será extinto. Esses boateiros esqueceram-se de dizer que quem cortou pela metade o programa escola da família foi o SERRA, e nenhum candidato afirmou que vai acabar com o programa, pelo contrário, todos têm dito que os bons projetos serão ampliados.
    A atitude dos pau mandados do governo é uma demonstração de desespero, e na tentativa de tentar reverter o estrago feto pelo PSDB na educação e junto aos professores, a estratégia é usar alguns poucos diretores  para defender a política do governos e disseminar boatos. Recebemos a denúncia que os diretores foram convocados para participar de reunião Campanha de Serra/Alckmin no dia 10/08 em horário de trabalho na cidade de Poá. Outra denúncia que estamos apurando é que diretores participaram de reunião com candidato Alckmin no dia 08/09 na UNG em Guarulhos.  A Lei tem que ser cumprida por todos e estamos de olho!!!!
    MOMENTO DE REFLEXÃO
    Nós, professores, temos a chance de escolhermos, a cada quatro anos, nosso patrão. A oportunidade se dará de novo no próximo dia 3 de outubro. Um momento especial, portanto. Mas é, sobretudo, momento de reflexão, pois nosso futuro está em jogo, afinal elegeremos o presidente da República, senadores, deputados federais e estaduais e o governador. É importante conhecermos os candidatos, analisarmos o seu passado e escolher aqueles que estão, realmente, comprometidos com a educação pública democrática, universal e de qualidade.
    GOVERNO TEM PRECONCEITO CONTRA ACT/TEMPORÁRIOS

    Ao impor o afastamento da diretora de escola em Itaquaquecetuba, a Dirigente Regional fez uma declaração absurda que beira o preconceito contra o professor ACT, ela disse “é inadmissível ter um vice-diretor ACT”, tentando dessa forma imputar toda responsabilidade dos problemas da escola, que não são poucos, ao diretor e seu vice (ACT).

    Muito triste a situação do professorado da rede pública paulista, desprezado, abandonado mesmo pelos governos tucanos que há 16 anos se revezam no poder no Estado. Há 16, ou há 28 anos, se considerarmos que é o mesmo grupo político que administra São Paulo desde 1983, marco inicial da gestão do governador Franco Montoro, o primeiro tucano a
    assumir o governo paulista.

    É dramático o balanço divulgado hoje pela Folha de S.Paulo, segundo o qual este ano chega a 46% (um total de 101 mil dos mais de 200 mil)  o número professores temporários na rede estadual de São Paulo. Os temporários são professores sem estabilidade, sem a maioria dos direitos trabalhistas e estatutários e que só podem escolher suas escolas depois que todos os concursados o fizerem.

    O índice de 46% é o maior registrado no Estado desde 2005, no segundo mandato do tucano Geraldo Alckmin, agora de novo candidato a governador. No ano passado, o governador José Serra - hoje candidato da oposição a presidente da República - anunciou que reduziria a taxa, então de 42,4%, para 10% em quatro anos. Só que abriu um concurso realizado em março pp. para contratar apenas 10 mil professores e os aprovados
    só começarão a trabalhar em 2011.

    Deterioração do ensino é cada vez mais alarmante

    Especialistas ouvidos pela Folha consideram que estes profissionais temporários têm impacto direto na qualidade de ensino, porque vivem em permanente instabilidade e enfrentam uma maior rotatividade nos colégios em que trabalham. O jornal nem precisava
    ouvir esses técnicos.

    Os exames anuais de avaliação feitos na rede pública no Estado trazem índices cada vez mais alarmantes de deterioração na qualidade do ensino paulista. A gestão do governador Alberto Goldman (PSDB) se defende com uma justificativa: diz que em 1996 (1º governo tucano de Mário Covas) o índice de docentes temporários chegava a 68% e que a meta é reduzir ao máximo esse patamar. Não adianta, nem justifica nada.

    Como lembramos sempre, eles não estão no governo há quatro anos, estão há 16 - ou há 28 já que é o mesmo grupo político que governa o Estado deste 1982. A situação de degradação, falência e caos a que chegou a Educação no Estado não tem explicação.
    Eles fracassaram.

    Pior é que a cada movimento da categoria em torno de reivindicações, inclusive pela melhoria do ensino público, seus integrantes são tratados a cassetete, com repressão policial dos governos tucanos que não sabem dialogar com os movimentos sociais, jamais negociaram com os professores e consideram suas greves meramente "políticas". É o velho princípio: para governo tucano problemas sociais são questão de polícia.

    DRE SUSPENDE LICENÇA PREMIO DE PROFESSORES

    Desesperada por falta de professores na rede, causado pelos baixos salários e pelas leis aprovadas pelo governo que dificultam a contratação de professores, a DRE de Itaquaquecetuba está indefirindo os pedidos feito pelos professores.
    Os professores que tiverem o pedido indefirido, devem recorrer da decisão e procurar o juridico da Subsede para que possamos ajuizar ação e questionar esse procedimento na justiça. Entendemos que a licença premio é um direito do professor e, desde que o mesmo faça jus, poderá ser requerida no momento que achar necessário, não podemos mais uma vez pagar pelos erros e falta de planejamento do governo.

    Baile em Homenagem aos Professores
    Dia 14/10
    Horário: 22h00 as  04h00
    Local: XI paulista - POÁ