xmlns:og='http://ogp.me/ns#' Cantinho da Déa: Governo anuncia reajuste aos professores um dia antes de assembléia

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Governo anuncia reajuste aos professores um dia antes de assembléia


Colaboração para a Folha Online

O governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira um reajuste no salário dos professores da rede estadual de ensino. A divulgação acontece um dia antes da assembléia que irá decidir se os professores continuam com a greve iniciada na segunda-feira.
O reajuste será de até 12,2%. Dessa forma o piso dos professores de primeira a quarta série, em jornada de 40 horas semanais, passa de R$ 1.166,83 para R$ 1.309,17. Para os professores que dão aulas da quinta série do ensino fundamental até o terceiro ano do ensino médio, em 40 horas, o piso vai de R$ 1.350,75 para R$ 1.501,50.
Os diretores e supervisores também terão aumento no piso. O salário-base dos diretores passará de R$ 1.409,26 para R$ 1.563,72 (aumento de 11%); o dos supervisores passará de R$ 1.638,03 para R$ 1.803,93 (10%). Segundo o governo, são gastos anualmente R$ 670 milhões nestes reajustes.
Paralisação
Os professores da rede estadual de ensino estão em greve desde segunda-feira (16) em protesto contra um decreto do governo que trata do sistema de contração e substituição de professores, além de prever a realização de concursos regionais para professores. A nova medida também impõe a avaliação de desempenho da categoria.
Além da revogação do decreto 53.037, que foi publicado no "Diário Oficial" do Estado no dia 28 de maio, a categoria reivindica reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho.
Apesar do reajuste anunciado hoje, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) informou que não encerrará a greve nesta quinta. Os rumos da paralisação serão definidos na sexta-feira (20) no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista.
Segundo o sindicato, 68% da categoria está de braços cruzados. A Secretaria da Educação rebate o número e afirma que menos de 2% da categoria aderiu à paralisação. A secretaria acrescenta, por meio de nota, que a greve é infundada, pois o decreto traz "uma mudança que visa apenas a melhorar as condições de ensino".

19/06/2008 - 18h55

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