Agora, 13/03/2011 Professora foi morta após coibir tráficoLéo Arcoverde A Polícia Civil concluiu que o assassinato da coordenadora de ensino Joyce Chaddad, 36 anos, no último dia 28, em Embu (Grande SP), ocorreu porque ela repreendeu, três dias antes, uma aluna de 15 anos, da 7ª série, que estava traficando pinos de cocaína dentro da unidade de ensino.Joyce foi morta com três tiros quando chegava para trabalhar, por volta das 7h. O suspeito se aproximou dela, atirou e deixou o local caminhando, sem levar nada. Segundo policiais do 1º DP de Embu, o suspeito é um adolescente de 17 anos detido por PMs na noite de quinta-feira. Ele foi baleado em um posto de gasolina que tentava assaltar com uma arma de brinquedo, no Campo Limpo (zona sul). Salário de novos docentes está atrasadoParte dos professores recém-contratados da rede estadual ainda não recebeu 1º vencimento porque dados pessoais não foram cadastradosMariana MandelliProfessores que ingressaram na rede estadual de ensino por meio do último concurso público afirmam que seus salários estão atrasados porque seus dados não foram cadastrados no sistema. Segundo os docentes, o pagamento referente ao mês de fevereiro não será realizado porque eles não estão inscritos na Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), empresa de tecnologia da informação do governo. Os docentes que nunca trabalharam no Estado - nem como temporários - dizem ser os principais prejudicados. "Eu nunca dei aula na rede, então não tenho cadastro prévio, de outro contrato", relata o professor B. L., de 31 anos, que leciona sociologia em uma escola da rede. "A minha inserção de cadastro na Prodesp foi negada porque o sistema não localizou dados como RG e CPF nem para a atribuição de aula." A nomeação dos docentes ocorreu em 8 de janeiro. Os professores entraram em exercício um mês depois, em 8 de fevereiro, e as aulas começaram no dia 10. "Durante esse período, é impossível que não tenham conseguido processar os dados. Quando pedi informações à escola, disseram que o site estava congestionado", afirma B., que é pai de duas crianças pequenas. "Estou vivendo de empréstimos, pegando dinheiro emprestado com familiares", lamenta. A principal reclamação dos docentes ouvidos pela reportagem é a falta de informações referentes à solução do problema. Também dizem que terão um maior desconto no Imposto de Renda na fonte porque, como os salários de fevereiro e março serão pagos juntos, eles trocarão de faixa do IR. A professora de biologia S. V., de 26 anos, que atuava como temporária antes de ser efetivada, vive o mesmo problema. Ela conta que, após a nomeação, teve seu cadastro refeito. "Pegaram novamente meus dados e cancelaram o cadastro anterior, de temporária. Enviei os meus documentos, mas meus dados não estão inscritos. Por causa disso, a escola não tem como lançar minhas aulas no sistema", conta. Segundo ela, ao pedir informações na Diretoria de Ensino da Região Norte 1, um funcionário disse que "tinha muita coisa para cadastrar". "Ficar sem receber significa um mês sem pagar todas as contas", afirma ela, que fez um empréstimo no banco. Problemas. Segundo a Secretaria Estadual de Educação, os professores que relatam problemas com a Prodesp podem ter tido seus cadastros negados pelo sistema por uma série de motivos, como incompatibilidade nos dados bancários (como número da conta corrente e agência), no código dos diplomas e até na carga horária enviada pelos docentes. De acordo com a pasta, não existe a possibilidade de o cadastro não ter sido realizado, a não ser que o professor não tenha levado os documentos certos ou, mesmo nomeado, ainda não tenha tomado posse - o que pode ocorrer, já que o profissional tem 30 dias para ocupar o cargo, com a possibilidade de solicitar mais 30 no fim do período. Não há um número fechado de quantos professores estariam nessa situação, mas seriam "pouquíssimos casos", segundo a pasta. A secretaria afirma que, a partir do dia 30, as escolas conseguem acessar os cadastros negados para, no início do mês seguinte, reabrir para regularização. O prazo está aberto e os professores que estiverem com problemas devem procurar a secretaria da sua respectiva escola. A pasta ressalta que os salários serão pagos de forma retroativa, assim que os docentes com problemas regularizarem suas situações. Também afirma que gostaria de solucionar caso a caso, mas que isso só é possível sem o anonimato dos docentes. PARA LEMBRAR Veto a professores foi revisto No início deste mês, a Secretaria de Gestão Pública considerou aptos à contratação professores que haviam sido reprovados por motivos de saúde no último concurso da rede estadual paulista. Na primeira perícia, o Estado barrou docentes que haviam sofrido depressão em algum momento da carreira ou que são obesos. Na época, a secretaria disse que prezava pelo bom funcionamento da rede e não poderia admitir um funcionário "doente". Dos 304 docentes que entraram com recurso, 73% foram reconsiderados aptos após segunda perícia. Em tempo: Eu também não recebi e tenho cadastro há 17 anos, além de já ter a publicação da minha renovação de Prof Coordenador................ Eles não pagam porque não tem respeito com os profissionais. |
quinta-feira, 17 de março de 2011
Segurança e respeito ao pagamento do salario-Bandeiras do Plano de Carreira
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