xmlns:og='http://ogp.me/ns#' Cantinho da Déa: REFLEXÕES SOBRE EDUCAR

domingo, 4 de outubro de 2009

REFLEXÕES SOBRE EDUCAR


E você professor, está tranqüilo com sua carreira?
Com seus planos de aula?
Com a aprendizagem dos seus alunos?
Com o seu próprio rendimento nas aulas que dá?
Que tipo de professor, você realmente é?
Já parou para pensar sobre isso?
Já se fez essa pergunta durante a sua caminhada como educador?
A resposta é importante na construção da identidade de educador que somos na maneira como lidamos com os nossos alunos, com as dificuldades da rotina de sala de aula.
O nosso comportamento influencia diretamente na aprendizagem deste aluno.
O nosso afeto ou a falta dele, a sensibilidade, ou a agressividade com que encaramos os alunos e o próprio ato de ensinar, a nossa falta de tato, ou a incompreensão do todo, do vivido do educando nos leva a um determinado tipo de resultado.
Nem sempre compensador.
Estão-se tranquilos com o todo algum coisa, caro colega, vai de mal a pior.
Estar tranqüilo como educador não é uma virtude. Antes pelo contrário, é o sinal vermelho que está ligado, nos pedindo mudanças urgentes.
Educar não exige moeda de troca.
Educar é ter estratégias para fazer o outro adquirir gosto por conhecer.
Saber na verdade, se compartilha.
E atualmente, na educação, não há mais espaço para o educador que não agrega valor ao que faz.
Não existe mais espaço para o educador que não escute seu coração, que não crie momentos de alegria e afeto com suas turmas.
Como “diria Gorki” Quando o trabalho é um prazer, a vida é uma alegria.
“Quando o trabalho é um dever, a vida é uma escravidão”.
É preciso lançar mão de nós mesmos no ato de educar, é preciso estar disposto a liderar estas crianças, jovens e adultos que passam por nossas mãos todos os anos e que vão se tornando a cada ano que passa uma legião de alienados do processo educativo, do ato de aprender, do ato de ler, desconhecedor das relações sociais da escola e da relação professor-aluno.
É com horror que ouço narrativas de Coordenadores Pedagógicos, que intransigentes na culpalização do aluno, tratam crianças de seis anos de idade como se fossem bestas feras agressoras da pobre professora que ao não saber se defender desta criatura tão terrível, expulsa a criança da sala ou lança mão de adjetivos como: "-Você é um bicho!"
Alguma coisa está errada com o imaginário escolar.
Alguma coisa não vai bem quando perdermos a nossa capacidade de pensar profissionalmente num momento de conflito.
Esta é a hora de estabelecer um compromisso real com a educação.
E você professor, está tranqüilo com tudo isso?
Colaboração - Maria Emilia Pinto

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