07/04/2011 - 09h05 / Atualizada 07/04/2011 - 13h02
Do UOL Notícias*
Em São Paulo
Um homem invadiu na manhã desta quinta-feira (7) a escola municipal Tasso da Silveira, na rua General Bernardino de Matos, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo o coronel Mario Sergio Duarte, 12 crianças morreram, além do atirador que, segundo a PM (Polícia Militar), atirou contra a própria cabeça.
O atirador disparou várias vezes contra os alunos de uma sala de aula de oitava série, com 40 alunos, no primeiro andar. Mais de 400 jovens estudam no local, em 14 turmas do 4º ao 9º ano.
Os feridos foram levados para o Hospital Estadual Albert Schweitzer. Algumas crianças em estado mais grave estão sendo redirecionadas para outros hospitais, como o Miguel Couto e o Souza Aguiar.
Com o barulho dos tiros, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos.
Ele estaria usando uma roupa que imitava fardamento militar e entrou na escola com duas pistolas e muita munição.
A primeira informação divulgada foi de que o atirador era pai de uma aluna da escola, mas a Polícia Militar confirmou que o homem foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos. Ele é ex-aluno da escola e teria ido à escola buscar documentos.
A irmã adotiva do atirador disse em entrevista à rádio Band News, que o atirador estava "muito ligado" ao Islamismo, não saía muito de casa e ficava o tempo inteiro no computador.
Em entrevista à Globo News, o coronel Djalma Beltrame, comandante do 14º BPM (Bangu), confirmou que Oliveira deixou uma carta que indica que ele tinha intenção de se matar. " Foi um ato premeditado", disse Beltrame.
Segundo o coronel, a carta era “confusa” e apresenta conteúdo “fundamentalista islâmico”.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o episódio é uma “tragédia sem precedentes” e que este é um “dia de luto” para a educação brasileira.
Segundo o Corpo de Bombeiros, há oito carros de bombeiros e diversos helicópteros atuando no local, que foi isolado. Há uma multidão ao redor da escola, principalmente de pais em busca de informações.
“Ele estava participando de uma operação a dois quarterões da escola e foi avisado por dois meninos que fugiram”, disse. Cabral afirmou que o sargento atingiu o atirador Wellington Menezes de Oliveira, 23, na perna quando ele estava no terceiro andar, quando ele já havia atirando contra os alunos e se preparava para atacar mais crianças. “Sem dúvida nenhuma a atuação dele [o sargento] foi fundamental. Ele já estava preparado para mais disparos”.
Do UOL Notícias*
Em São Paulo
Tiroteio em escola no Rio de Janeiro
Foto 1 de 37 - Um homem armado invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, e efetuou vários disparos. As primeiras informações são de que pelo menos 15 pessoas ficaram feridas e o atirador teria morrido Mais Reprodução de TV/Globonews
O atirador disparou várias vezes contra os alunos de uma sala de aula de oitava série, com 40 alunos, no primeiro andar. Mais de 400 jovens estudam no local, em 14 turmas do 4º ao 9º ano.
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Com o barulho dos tiros, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos.
Ele estaria usando uma roupa que imitava fardamento militar e entrou na escola com duas pistolas e muita munição.
A primeira informação divulgada foi de que o atirador era pai de uma aluna da escola, mas a Polícia Militar confirmou que o homem foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos. Ele é ex-aluno da escola e teria ido à escola buscar documentos.
A irmã adotiva do atirador disse em entrevista à rádio Band News, que o atirador estava "muito ligado" ao Islamismo, não saía muito de casa e ficava o tempo inteiro no computador.
Em entrevista à Globo News, o coronel Djalma Beltrame, comandante do 14º BPM (Bangu), confirmou que Oliveira deixou uma carta que indica que ele tinha intenção de se matar. " Foi um ato premeditado", disse Beltrame.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o episódio é uma “tragédia sem precedentes” e que este é um “dia de luto” para a educação brasileira.
Segundo o Corpo de Bombeiros, há oito carros de bombeiros e diversos helicópteros atuando no local, que foi isolado. Há uma multidão ao redor da escola, principalmente de pais em busca de informações.
"Poderia ter sido maior"
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse que o massacre poderia ter sido maior, se um terceiro sargento da Polícia Militar não tivesse interferido. Segundo o governador, o sargento Alves, que cumpria uma operação na região, foi avisado por dois estudantes feridos que fugiram da escola no momento do massacre.“Ele estava participando de uma operação a dois quarterões da escola e foi avisado por dois meninos que fugiram”, disse. Cabral afirmou que o sargento atingiu o atirador Wellington Menezes de Oliveira, 23, na perna quando ele estava no terceiro andar, quando ele já havia atirando contra os alunos e se preparava para atacar mais crianças. “Sem dúvida nenhuma a atuação dele [o sargento] foi fundamental. Ele já estava preparado para mais disparos”.
Em tempo: Até quando as autoridades brasileiras deixarão alunos e professores expostos a tais violências ? Hoje, professores são humilhados, xingados, ameaçados e nada é feito. A ronda escolar quando chamada, sempre alega que quem tem que tirar invasores (e alunos fora do horário - que nem sempre estão lá só para o "social") é a escola. Professores estão sendo impedidos de irem trabalhar com seus automóveis, pois estes já estão encomendados para o desmanche. Professores continuam sem salário por um, dois, três meses ou mais e a Secretaria da Educação não toma providências......... até quando meu Deus? até quando?
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