Legislação Estadual | |
Resolução SE Nº 52/2013 Com links para vários itens da bibliografia |
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O Secretário da Educação,
à vista do que lhe representou a Coordenadoria de Gestão da Educação
Básica – CGEB, e considerando a importância da:
- sistematização dos requisitos mínimos
que embasam os processos seletivos e os concursos públicos os
Profissionais da Educação na consolidação de um ensino público democrático
e de qualidade;
- adoção de procedimentos
operacionais de competitividade que concretizem princípios de igualdade e
eficiência devidamente sintonizados com a natureza das atividades do cargo
ou função dos Profissionais da Educação da rede estadual de ensino,
Resolve:
Artigo 1º - Ficam
aprovados os ANEXOS A, B, C, D e E, integrantes desta resolução, que
dispõem sobre os perfis, as competências, as habilidades dos Profissionais
da Educação, os respectivos referenciais bibliográficos e a legislação, a
serem requeridos de Professores, Diretores de Escola e Supervisores de
Ensino, da rede estadual de ensino, nos exames, concursos e processos
seletivos promovidos por esta Pasta.
Artigo 2º - Os requisitos
acadêmicos e os atributos requeridos para o exercício de todo profissional
da educação implicam, obrigatoriamente, o domínio:
I - das competências, das
habilidades, dos referencias bibliográficos e de legislação de Educador e
de Docente (ANEXO A); e
II - das competências,
das habilidades, dos referencias bibliográficos e de legislação das
respectivas especificidades do cargo ou função objeto do exame, concurso
ou processo seletivo (ANEXOS B, C, D e E).
Parágrafo único – Para o
atendimento ao contido neste artigo, os perfis, as competências, as
habilidades, os referenciais bibliográficos e de legislação se apresentam
organizados na conformidade dos anexos A a E, que integram a presente
resolução.
Artigo 3º - Esta
resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário e, em especial, as Resoluções SE Nº 69/2009, Nº
70/2010, Nº 13/2011, e Nº 37/2013, produzindo seus efeitos a partir de 2
de setembro de 2013.
ANEXO A
I. EDUCADOR
1. PERFIL
O exercício profissional
de educador requer formação geral humanista/crítica, comprometida com a
construção e ampliação de uma sociedade mais justa, posicionada contra as
desigualdades sociais e a qualquer forma de opressão que garanta a todos
as mesmas oportunidades de desenvolvimento de suas potencialidades.
Exige, também, formação
específica referenciada nas diversas áreas de conhecimento e no seu papel
político em contribuir na apropriação e transformação da cultura.
Pressupõe uma formação
que habilite o educador a interpretar e fazer conexões com vivências de
cunho ambiental, econômico, político, social, cultural e educacional; a
dialogar sobre tais vivências e a realizar ações que promovam a qualidade
da escola, em especial, que propiciem ensino e aprendizagem relevantes
para uma formação integral, que prepare o aluno para a atuação ética,
sustentável e transformadora na vida pessoal, social, política e no mundo
do trabalho. Exercício profissional dessa natureza implica
ação/reflexão/ação, ou seja, exige uma atitude reflexiva, fundada na
realidade educacional e na pesquisa, para a constituição de uma prática
pedagógica emancipatória, referenciada e pertinente à formação do aluno, à
pratica educativa, ao meio em que atua e à finalidade da educação.
Em síntese, implica
conhecimento dos elementos sócio históricos, políticos e culturais que
interferem na construção da escola que temos e desenvolvimento de
processos políticos e educativos direcionados à construção da escola que
queremos: centrada no ensino contextualizado, na transversalidade dos
conteúdos escolares referenciados no conhecimento da realidade, do projeto
de educação nacional, do sistema educativo, da escola como instituição,
das diferentes tendências pedagógicas, de ensino e de aprendizagem, de
desenvolvimento humano, em seus aspectos físicos, cognitivos, afetivos e
socioculturais.
Nessa perspectiva,
espera-se que o educador se expresse por meio de práticas que atendam às
demandas da sociedade brasileira, do sistema de ensino e do diálogo entre
educadores nos diferentes níveis do sistema (entre educador e aluno no
âmbito da escola e entre educador e comunidade). A construção desse
profissional exige providências do sistema de ensino e atitude do educador
para assegurar o direito e o dever em relação à formação continuada em
serviço centrada na análise, reflexão e efetivação de ações que respondam
às demandas educacionais direcionadas à luta pela educação como direito de
todos. Pressupõe o desenvolvimento de competências e habilidades que
expressem a compreensão do educador a respeito da relação entre a escola e
a sociedade em geral, a comunidade local, a sua função social e os espaços
de atuação nos diferentes níveis do sistema de ensino, federal, estadual,
escola e sala de aula.
2. COMPETÊNCIAS
2.1 Educação Nacional
2.1.1 Relação Educação
/Sociedade
a) Conhecer o Projeto
Educacional da sociedade brasileira, que se depreende dos princípios
constitucionais e da legislação educacional.
b) Conhecer a função
social da educação escolar e ser proficiente no uso da língua portuguesa,
oral e escrita, em todas as situações sociais e atividades relevantes para
o exercício profissional.
c) Compreender que à
educação formal cabe promover o desenvolvimento integral do educando,
respondendo às demandas que a sociedade atual coloca para a educação
escolar.
d) Compreender
criticamente a inclusão no projeto educacional brasileiro, especialmente
sua abertura às dimensões da diferença, da diversidade e do
multiculturalismo.
e) Conhecer os problemas
e conflitos que afetam o convívio social (saúde, segurança, dependência
química, educação para o trânsito, pluralidade cultural, ética,
sustentabilidade ambiental, orientação sexual, trabalho e consumo) e
compreender como eles podem provocar preconceitos, manifestações de
violência e impactos sociais, políticos, econômicos, ambientais e
educacionais, reconhecendo a si mesmo como protagonista e agente
transformador no âmbito de sua atuação profissional.
f) Aprimorar a capacidade
de: transformação, iniciativa, criatividade, vontade de aprender e
abertura às mudanças, e ter a consciência da necessidade de uma educação
de qualidade e das implicações éticas e políticas do seu trabalho.
g) Compreender que
vivemos em uma sociedade heterogênica e plural, onde se deve respeitar e
valorizar as diferenças.
2.1.2 Sistema de Ensino
Público de São Paulo: Educação Básica
a) Compreender a escola
pública como ambiente institucional e de relações que profissionais e
alunos mantém com as diferentes instâncias da gestão pública
b) Compreender os
processos de implementação da política educacional da Secretaria de Estada
da Educação de São Paulo (SEE/SP), seus programas e projetos.
c) Compreender a
composição, os papéis e funções da equipe de uma escola e do sistema de
ensino e as normas que regem as relações entre os profissionais que nela
trabalham.
d) Conhece r e
compreender os mecanismos institucionais de organização, desenvolvimento e
avaliação do sistema de ensino.
e) Compreender os
significados dos processos de avaliação educacional, reconhecer alcances e
limites do uso de seus resultados, para análise e reflexão do desempenho
escolar nas avaliações internas e externas, a fim de organizar e
reorganizar as propostas de trabalho.
f) Conhecer e interpretar
adequadamente o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB e o
Índice de Desenvolvimento Educacional de São Paulo-IDESP, como se
constroem, para que servem e o que significam para a educação escolar
brasileira e paulista.
g) Desenvolver processo
de ação e de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento profissional
e da prática pedagógica.
h) Compreender a
importância da autoavaliação e do autodesenvolvimento para o aprimoramento
profissional.
2.1.3 Escola
2.1.3.1 Currículo
escolar, planejamento e avaliação
a) Compreender a
importância da escola pública para a democratização do acesso ao
conhecimento sistematizado e colocar em prática metodologias que facilitem
o acesso a esse conhecimento por parte dos alunos.
b) Fazer escolhas
pedagógicas orientadas por princípios éticos e democráticos, de modo a
promover a inclusão e evitar a reprodução de discriminações e injustiças.
c) Compreender e
dispor-se à participação coletiva e colaborativa na elaboração,
desenvolvimento e avaliação da proposta pedagógica, cooperando em
diferentes contextos escolares.
d) Compreender os
processos de desenvolvimento da criança e do adolescente, da aprendizagem
e sociabilidade dos alunos, considerando as dimensões cognitivas, afetivas
e sociais e as relações com o contexto no qual se inserem as instituições
de ensino para atuar sobre tal contexto.
e) Compreender a natureza
dos processos de ensino e de aprendizagem que se articulam na relação
professor/aluno, relação de comunicação entre sujeitos que constroem
conhecimento, sendo capaz de reconhecer fatores socioeconômicos,
pedagógicos, do ambiente escolar que podem causar impactos externos e
internos que afetam o aproveitamento do aluno na escola.
f) Desenvolver um ensino
com foco na aprendizagem do aluno com vistas a sua inserção como sujeito
na sua comunidade e na sociedade.
g) Compreender a
abrangência e a importância das orientações curriculares deste sistema de
ensino, tendo em vista a construção do currículo escolar contextualizado e
centralizado na aprendizagem do aluno.
h) Conhecer e compreender
princípios, métodos e recursos educacionais como elementos de apoio das
ações educativas.
i) Participar nos espaços
coletivos, visando à reflexão e análise sobre as práticas educativas, para
o planejamento, acompanhamento, avaliação e replanejamento do trabalho
escolar.
2.1.3.2 Relação Escola e
Comunidade
a) Compreender a escola
como parte da comunidade escolar, uma vez que a mesma é constituída pelos
professores, pela equipe gestora, pelos alunos, pelos funcionários e pelos
pais e ou responsáveis pelos alunos.
b) Desenvolver parcerias
com a comunidade escolar, ou seja, a do entorno da escola e demais
organizações e instituições.
c) Construir espaços
coletivos de participação entre escola, família e comunidade
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros e Artigos
1. CARVALHO, Rosita
Edler. Educação Inclusiva com os Pingos nos Is. 2. ed. Porto Alegre:
Mediação, 2005. (Temos
um Resumo Apeoesp)
2. CORTELLA, Mário
Sérgio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e
políticos. 14. ed., São Paulo, Cortez, 2011. (Temos
um Resumo)
3. FREIRE, Paulo.
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43. ed.,
São Paulo: Paz e Terra, 2011. (Temos
a 25ª Edição)
4. FREITAS, Luiz Carlos
de. Eliminação Adiada: o ocaso das classes populares no interior da escola
e a ocultação da (má) qualidade do ensino. Educação e Sociedade, Campinas,
vol. 28. n.100 – Especial, p.965-987, out. 2007. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/es/v28n100/a1628100.pdf
5. GATTI, Bernadete
Angelina; BARRETO, Elba de Sá; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo de Afonso.
Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília: UNESCO, 2001.
Disponível em:
http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002121/212183por.pdf
6. LA TAILLE, Yves
DANTAS, Heloisa e OLIVEIRA, Marta Kohl de, Piaget, Vygotsky, Wallon:
teorias psicogenéticas em discussão. 24. ed. São Paulo: Summus, 1992. (Temos
o Livro na Web)
7. MORIN, Edgar. Os sete
saberes necessários à educação do futuro, UNESCO/Cortez Editora, cap. III
e IV, p. 47-78, e cp. VI, 93-104, 2000. Disponível em:
http://www.profdomingos.com.br/setesaberesmorin.pdf
8. RIOS, Terezinha
Azerêdo. Ética e competência. 20. ed., São Paulo: Cortez, 2011.
(Temos um Resumo)
9. SACRISTÀN, J. Gimeno;
PÉREZ GOMES, A. I. Compreender e transformar o ensino. 4. ed. Porto
Alegre: ARTMED, 2000. (Temos
o Livro na Web)
10. SAVIANI, Dermeval.
Histórias das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas; Autores Associados,
2010. (Temos
o Livro na Web)
11. TEIXEIRA, Anísio. A
escola pública universal e gratuita. Revista Brasileira de Estudos
Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.26, n.64, out./dez. 1956. p.3-27.
Disponível em:
http://www.bvanisioteixeira.ufba.br/artigos/gratuita.html
B) Publicações
Institucionais
1. BRASIL. Secretaria de
Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva
da educação inclusiva. Brasília, MEC/SEESP, 2008. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf
2. BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: temas
transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ttransversais.pdf
3. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o
Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio: documento de apresentação. São
Paulo: SE, 2012, p. 7-20. Disponível em:
http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/EnsinoFundCicloII/Materiais/tabid/1044/Default.aspx
4. LEGISLAÇÃO
1. BRASIL
CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL – 1988. (Artigos 5º, 6º; 205 a 214)
2. BRASIL
LEI Nº 8.069,
DE 13 DE JULHO DE 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança do Adolescente
– ECA (Artigos 1º a 6º; 15 a 18; 60 a 69)
3. BRASIL.
LEI Nº 9.394,
DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB
4. BRASIL.
RESOLUÇÃO
CNE/CP Nº 1, DE 17 DE JUNHO DE 2004. Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (anexo o Parecer CNE/CP nº
3/2004)
5. BRASIL.
RESOLUÇÃO
CNE/CEB Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010. Define Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Básica (anexo o Parecer CNE/CEB nº
7/2010)
6. BRASIL.
RESOLUÇÃO
CNE/CP Nº 1, DE 30 DE MAIO DE 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a
Educação em Direitos Humanos (anexo o Parecer CNE/CP nº 8/2012)
7. SÃO PAULO.
DECRETO Nº
55.588, DE 17 DE MARÇO DE 2010. Dispõe sobre o tratamento nominal das
pessoas transexuais e travestis nos órgãos públicos do Estado de São Paulo
e dá providências correlatas
8. SÃO PAULO.
DELIBERAÇÃO
CEE Nº 09/1997. Institui, no sistema de ensino do Estado de São Paulo, o
regime de progressão continuada no ensino fundamental. (Indicação CEE nº
8/97 anexa)
II. DOCENTE
1. PERFIL
Ao Professor de Educação
Básica compete, como mediador nos processos de apreensão, compreensão e
produção de conhecimento, organizar condições didáticas que permitam ao
aluno a apropriação de bens culturais historicamente acumulados,
fundamentais à educação escolar de qualidade, direito do aluno. Prática
docente, apoiada no diálogo, com vistas ao desenvolvimento de ensino com
foco nas relações entre conhecimento e cultura, currículo e poder, exige
do profissional a promoção de aprendizagem referenciada na curiosidade, na
cooperação, na pesquisa, na experimentação, na criatividade, que instaure
processos de concepção e de realização de projetos significativos aos
alunos e à comunidade em que vivem. Promover aprendizagem dessa natureza
viabiliza a efetivação do princípio da escola para todos, e para cada um
em particular.
Caberá ao profissional
aprender, ensinar e trabalhar com a heterogeneidade, a diversidade e a
diferença; compreender que a relação dialógica/interação entre os sujeitos
é inerente à comunicação, à linguagem e às relações que estabelecem
cultural e socialmente e conhecer a relação entre a teoria e a prática e
estar atento à dinâmica entre ambas, para atuar, permanentemente, como
protagonista de suas ações e tomar, com autonomia e responsabilidade, as
decisões pedagógicas que concorrem para a realização de seu trabalho e a
consecução dos objetivos traçados.
Para isso é preciso
articular as duas dimensões formativas complementares e interdependentes:
a) a dimensão técnica,
que se caracteriza pelo conhecimento dos conteúdos a serem ensinados e os
recursos metodológicos para desenvolvê-los com rigor e compreensão dos
seus significados em contextos diversos, referentes aos universos da
cultura, do trabalho, do meio ambiente, da arte, da ciência e da
tecnologia, e
b) a dimensão política
que se caracteriza pelo compromisso público com a educação escolar,
decorrente da compreensão dos aspectos históricos, filosóficos,
sociológicos, psicológicos e econômicos que envolvem a educação e o
ensino. Também é necessário compreender como essas duas dimensões se
integram com os conteúdos próprios da docência: currículo; planejamento,
organização de tempo e espaço escolar; gestão de classe, interação grupal,
relação entre professor e aluno; elaboração, desenvolvimento e avaliação
de situações didáticas; trabalho diversificado; avaliação de aprendizagem
em suas especificidades; pesquisa sobre sua prática e investimento na
autoformação, fundamentais à participação efetiva do professor na
constituição da identidade do educando como sujeito de uma sociedade em
constante transformação, com a finalidade de torná-lo capaz de atuar na
preservação da herança cultural e na transformação da realidade por ele
vivida e, de forma indireta, da sociedade em que está inserido.
2. COMPETÊNCIAS
2.1 Educação Nacional
a) Conhecer os atos
legais que regulamentam a profissão de professor e ser capaz aplicá-la em
situações que se apresentam no cotidiano do seu trabalho pedagógico.
b) Conhecer os direitos e
deveres do docente e atuar em consonância com eles, regulamentado em lei.
2.1.1 Sistema de Ensino
Público de São Paulo: Educação Básica
a) Conhecer formas de
atuação docente, situações didáticas e seus elementos constitutivos para
adequá-los à aprendizagem do aluno no que se refere aos conteúdos
conceituais, atitudinais e procedimentais, conforme os contextos locais,
das políticas e do currículo da Secretaria de Estado da Educação de São
Paulo, nas dimensões sala de aula e escola.
b) Compreender a
importância da educação escolar para a formação da identidade de novos
sujeitos sociais, para que eles possam integrar a sociedade brasileira,
dela participando de forma ativa e democrática em busca do bem comum.
2.1.2 Escola
a) Reconhecer e
valorizar, em situações do cotidiano escolar e em diferentes situações de
aprendizagem, os elementos que podem contribuir para o desenvolvimento de
relações de autonomia e cooperação, entre alunos e aluno/profissional da
educação.
b) Conhecer e compreender
o Projeto Político Pedagógico da escola na qual atua, a fim de
posicionar-se diante dele, analisar o seu próprio trabalho e propor
elementos para seu aperfeiçoamento.
c) Reconhecer e utilizar
os espaços de trabalho coletivo, como espaços de reflexão sobre a proposta
pedagógica da escola e a prática docente e de participação em ações de
formação continuada.
d) Compreender as
diferentes etapas de planejamento como uma ação recursiva, flexível e
dinâmica.
e) Refletir sobre o
processo de ensino e de aprendizagem, as ações didáticas e o processo
avaliativo, identificando pontos que necessitam mudanças e/ou
reformulações.
f) Implementar práticas
educativas que levem em conta as necessidades pessoais e sociais dos
alunos, os temas e demandas do mundo contemporâneo e os objetivos da
Proposta Pedagógica.
2.1.3 Sala de Aula
a) Compreender e levar em
conta as fases de desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança,
do jovem para organizar processos de ensino e aprendizagem apropriados a
cada fase de desenvolvimento do educando.
b) Propiciar aprendizagem
significativa para os alunos, levando em conta suas experiências, valores
e conhecimentos prévios e tomando-os como ponto de partida para a
introdução de novos conteúdos.
c) Explicitar as
concepções teóricas, que fundamentam as atividades educativas, para evitar
a dicotomia entre teoria e prática.
d) Apropriar-se dos
diferentes componentes que organizam os planos de ensino dos professores
nas disciplinas nas diferentes etapas para sua elaboração, execução e
avaliação.
e) Compreender os
princípios da organização curricular das diferentes áreas como norteadores
da organização de ensino centrado na progressão continuada da
aprendizagem.
f) Compreender o ensino
da linguagem, associado a todos os conteúdos disciplinares em todas as
séries, exercitando a competência de leitura/compreensão de textos e
expressão escrita.
g) Estabelecer critérios
pertinentes e relevantes para a progressão da aprendizagem, tais como: a
natureza, as especificidades e o grau de complexidade dos conteúdos; as
possibilidades de aprendizagem dos alunos; o tratamento didático,
metodologia e procedimentos de ensino e avaliação, os mecanismos de apoio,
nas diferentes modalidades em acordo com seus objetivos, tendo em vista as
finalidades do projeto educativo.
h) Desenvolver
competências lógico-discursivas que instrumentalizem o estudante com
vistas à autonomia intelectual, de modo que possa, gradualmente,
desenvolver a consciência crítica e aprender a pensar por conta própria.
i) Empregar diferentes
recursos e procedimentos didáticos, ajustando-os às possibilidades e
dificuldades de aprendizagem dos alunos, sempre levando em conta a
natureza, as especificidades e o grau de complexidade dos conteúdos.
j) Conhecer e utilizar
recursos tecnológicos relacionados às diferentes mídias e meios de
comunicação, valorizando-os como indispensáveis à socialização de
informações e à prática de diálogo com o aluno.
k) Saber planejar e
desenvolver os trabalhos em sala de aula, privilegiando rotinas que
atendam às necessidades dos alunos, tendo em vista a diversidade,
adequação, periodicidade das atividades, organização do tempo/espaço e o
agrupamento dos alunos de modo a potencializar as aprendizagens dos
diferentes conteúdos/áreas, garantindo, sempre que possível, a abordagem
dos temas transversais pertinentes.
l) Compreender os
diferentes contextos que interferem na construção das subjetividades e
identidades do aluno, de modo a lidar adequadamente com os diferentes
modos de ser e estar no mundo deste aluno.
m) Saber mediar situações
de conflito e indisciplina em sala de aula.
n) Conhecer e adotar
diversas formas de avaliação da aprendizagem dos alunos por meio de
estratégias e instrumentos diversificados e utilizar a análise dos
resultados para reorganizar as propostas de trabalho na escola e na sala
de aula.
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros e Artigos
1. ABRAMOVAY, Miriam;
CASTRO, Mary Garcia; SILVA, Lorena Bernadete. Juventudes e sexualidade.
Brasília: UNESCO Brasil, 2004. Disponível em:
http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001339/133977por.pdf
2. FREURI, Reinaldo
Matias. Educação intercultural: mediações necessárias. Rio de Janeiro:
Editora DPA, 2003. (Temos
um Resumo)
3. LUCKESI, Cipriano
Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar, 22. ed., São Paulo: Cortez
Editora, 2011.
4. MOREIRA, Antonio
Flavio Barbosa. Currículo, diferença cultural e diálogo. Revista Educação
& Sociedade, ano XXIII, n. 79. Agosto/2002, p. 15-38. Disponível em
http://www.scielo.br/pdf/es/v23n79/10847.pdf
5. TARDIF, Maurice;
LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência
como profissão de interações humanas. Rio de Janeiro, Petrópolis: Vozes,
2005.
6. SILVA, Tomaz Tadeu da.
Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed.
Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2004.
7. ZABALA, Antoni; ARNAU,
Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: Artmed, 2010.
ANEXO B
I. SUPERVISOR DE
ENSINO
1. PERFIL
Ao Supervisor de Ensino,
alocado na Diretoria de Ensino Regional (DER), compete prestar assessoria,
orientação e acompanhamento do planejamento, desenvolvimento e avaliação
do ensino e da aprendizagem nas escolas públicas e privadas, tendo como
referência a realidade das escolas, teorias e práticas educacionais e as
normas legais pertinentes à educação nacional e à educação básica
oferecida pelo Sistema de Ensino Estadual de São Paulo. Cabe ao Supervisor
participar da organização, desenvolvimento e avaliação dos trabalhos na
Diretoria de Ensino direcionados às escolas. Sua atuação é fundamental
para assegurar a organização de condições que propiciem estudos de teorias
e práticas educacionais e orientações sobre as normas que regulamentam a
universalização da educação escolar: o acesso e a permanência do aluno na
escola e a qualidade do ensino ofertado. O Supervisor é um dos
responsáveis pela consolidação de políticas e programas desse Sistema, por
meio de ações coletivas, que envolvam um movimento de ação, reflexão e
ação. É um dos participantes do processo de construção da identidade da
Diretoria de Ensino e da escola, tendo em vista:
a) a contribuição para o
envolvimento da equipe técnicopedagógica da DER e da escola com os
processos de ensino e de aprendizagem dos alunos e
b) o compartilhamento de
responsabilidades sobre a efetividade das propostas pedagógicas
pertinentes ao acompanhamento, intervenção e avaliação da implementação de
ações integradas nas escolas da rede pública estadual. Compete-lhe
orientar, fundamentado na concepção de gestão democrática e participativa,
a promoção de um ensino de qualidade a todos os alunos e,
consequentemente, para a melhoria do desempenho das escolas.
2. COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
2.1 Sistema de Ensino
Público de São Paulo: Educação Básica
COMPETÊNCIAS
a) Compreender a prática
educativa em seu contexto histórico- social e no complexo das relações
entre os diferentes níveis da estrutura organizacional da escola e do
sistema de ensino.
HABILIDADES
a.1) Identificar as
diretrizes pedagógicas e institucionais e atuar em consonância com essas
diretrizes, para participar do desenvolvimento de políticas educacionais,
nos níveis regional e local, considerando a realidade do ensino público.
a.2) Atuar nas diferentes
instâncias do sistema de ensino, de modo a orientar o planejamento,
acompanhamento e a avaliação das ações da escola.
COMPETÊNCIAS
b) Compreender a ação
supervisora de modo a contextualizar e consolidar a função social da
escola no âmbito local, estadual e nacional.
HABILIDADES
b.1) Identificar atitudes
e ações do supervisor que contribuem para a gestão escolar comprometida
com a democracia, a justiça social, a qualificação social da proposta
educacional, o desempenho profissional, bem como a promoção de processos
inclusivos
b.2) Promover o debate
entre gestores e professores deste sistema de ensino a respeito de
diferentes concepções de educação e de gestão educacional.
b.3) Promover ações de
implementação da gestão democrática e participativa.
COMPETÊNCIAS
c) Compreender a
supervisão educacional, seus princípios e métodos, como elemento
estratégico e articulador na implementação de políticas públicas de:
gestão escolar; desenvolvimento curricular; avaliação institucional, de
desempenho da escola e da aprendizagem do aluno e formação continuada de
profissionais.
HABILIDADES
c.1) Referenciar-se em
princípios e valores éticos, políticos e em conhecimentos técnicos, para
resolução de situações educacionais que requerem a atuação do Supervisor
de Ensino.
c.2) Participar da
elaboração e do acompanhamento do projeto pedagógico da escola,
considerando o envolvimento da equipe escolar em todo o processo de
planejamento, execução e avaliação.
c.3) Promover análise de
propostas pedagógicas das escolas e fazer proposições de mudanças, se
necessárias
c.4) Fazer uso de
mecanismos de planejamento, acompanhamento e avaliação do currículo em
sala de aula e da apropriação do currículo oficial.
c.5) Identificar e atuar
proativamente em relação a problemas e oportunidades de ações centradas na
melhoria do ensino e da aprendizagem.
c.6) Promover a formação
continuada dos profissionais para atender as demandas.
c.7) Utilizar
procedimentos de observação, coleta e registro de organização e análise de
dados educacionais, relacionados a aspectos pedagógicos, administrativos,
inclusive de infraestrutura, bem como usar indicadores sociais e
educacionais resultante de avaliações interna e externa.
c.8) Incentivar o uso das
tecnologias da informação e da comunicação para explorar suas
potencialidades didático-pedagógicas.
COMPETÊNCIAS
d) Perceber-se integrado
à formação continuada dos profissionais da educação e atuar como um dos
articuladores de processos nas diferentes instâncias da SEE: escola,
Diretoria de Ensino e órgãos centrais.
HABILIDADES
d.1) Diagnosticar a
necessidade de formação continuada dos profissionais da educação e
promover ações para supri-las.
d.2) Articular a formação
contínua dos profissionais da educação, a partir de uma prática que
privilegie a tomada de decisões coletivas, centrada na gestão do currículo
na escola e na sala de aula.
d.3) Propor a formação
continuada dos educadores, com vista a sua formação permanente e ao
atendimento das necessidades das escolas.
d.4) Fazer uso de
metodologias de mediação de processos e pessoas e de gestão de conflitos.
d.5) Identificar teorias,
componentes da organização do ensino e das normas vigentes que orientam as
ações de melhoria do desempenho das escolas, de seus profissionais e
alunos.
COMPETÊNCIAS
e) Compreender seu papel
articulador, orientador e de acompanhamento dos aspectos pedagógicos,
administrativos e legais que subsidiam a organização da escola no âmbito
das redes pública e privada de ensino.
HABILIDADES
e.1) Propor
desenvolvimento de situações de ensino centrado num currículo
significativo para a formação integral do aluno.
e.2) Identificar e
definir, coletivamente, situações problemas e propor soluções.
e.3) Apoiar troca de
conhecimentos e mudanças no processo de ensino.
e.4) Identificar e
analisar princípios normativos para fundamentar proposições e ações da
escola.
e.5) Assessorar e
orientar a escola nas questões pertinentes à legislação.
e.6) Identificar e fazer
uso de elementos da legislação e de estudos que dizem respeito à prática
da supervisão.
HABILIDADES ESPECÍFICAS
NAS DIFERENTES ESFERAS DE ATUAÇÃO
2.2 Sistema de Ensino
Público de São Paulo: Educação Básica
a) Assessorar,
acompanhar, orientar e avaliar os processos educacionais nas diferentes
instâncias do sistema de ensino, para:
• identificar os aspectos
a serem aperfeiçoados ou revistos no desenvolvimento de políticas
educacionais, bem como de diretrizes e procedimentos delas decorrentes;
• propor alternativas para superação de aspectos a serem aperfeiçoados e/ou revistos; • orientar os estabelecimentos de ensino em relação à legislação vigente; • representar, aos órgãos competentes, quando constatar indícios de irregularidades.
b) Assessorar e/ou
participar, quando necessário, de comissões de apuração preliminar e/ou
sindicâncias, com suporte técnico de assessoria jurídica.
2.3 Equipe de supervisão
de instância regional
a) Participar do processo
coletivo de construção do plano de trabalho da Diretoria de Ensino.
b) Realizar estudos,
pesquisas, pareceres e propor ações voltadas para o desenvolvimento do
sistema de ensino.
c) Atuar,
articuladamente, com o Núcleo Pedagógico na elaboração de seu plano de
trabalho, na orientação e no acompanhamento do desenvolvimento de ações,
voltadas à melhoria da atuação gestora, docente e do desempenho dos
alunos, em vista das reais necessidades e possibilidades das escolas.
d) Diagnosticar as
necessidades de formação continuada e propor ações formativas para a
melhoria da prática gestora, docente e do desempenho escolar dos alunos.
e) Participar da
elaboração e do desenvolvimento de programas de educação continuada
propostos pela Secretaria para melhoria da gestão escolar.
2.4 Unidades escolares da
rede pública estadual
a) Analisar com a equipe
escolar as metas e os projetos da SEE-SP, frente às necessidades da
escola, com vistas a sua implementação.
b) Participar na
formulação da Proposta Pedagógica da escola, acompanhar sua execução e
adequações, quando necessárias, e, avaliar os resultados.
c) Orientar a equipe
escolar na formulação de metas voltadas à melhoria do ensino e da
aprendizagem dos alunos.
d) Analisar, com a equipe
escolar, o currículo em desenvolvimento na sala de aula e promover a
apropriação do currículo oficial da SEE-SP pelos professores; acompanhar e
avaliar sua execução e orientar o redirecionamento de rumos, quando
necessário.
e) Acompanhar e avaliar o
desempenho da equipe escolar, buscando, numa ação conjunta, soluções e
formas adequadas à melhoria do trabalho pedagógico e administrativo da
escola.
f) Participar da análise
dos resultados do processo de avaliação institucional, de modo a permitir
a verificação da qualidade do ensino e orientar os gestores da escola, na
proposição de medidas direcionadas à superação de suas fragilidades.
g) Identificar as
necessidades de formação continuada, para proposição de ações formativas,
com o objetivo de melhorar o ensino e a aprendizagem dos alunos, a partir
dos resultados de avaliações internas e externas.
h) Participar do trabalho
coletivo na escola, acompanhando as ações desenvolvidas nas Aulas de
Trabalho Pedagógico Coletivo (ATPC), os estudos e pesquisas sobre temas e
situações do cotidiano escolar e a implementação das propostas da
Secretaria de Estado da Educação. (SEE-SP)
i) Orientar a equipe
gestora das unidades escolares na organização dos colegiados, em especial
do Conselho de Escola e Conselho de Classe/Ano/Série/Termo e das
instituições auxiliares das escolas, visando ao envolvimento da
comunidade.
j) Acompanhar a atuação
do Conselho de Classe/Ano/Série/Termo, analisando os temas tratados, o
encaminhamento dado às situações e às decisões adotadas.
k) Assessorar as equipes
escolares na interpretação e cumprimento dos textos legais e na
verificação de documentação escolar.
l) Orientar a organização
e o funcionamento da escola, nos aspectos administrativos e pedagógicos,
bem como o uso dos recursos financeiros e materiais, para atender as
necessidades pedagógicas e aos princípios éticos que norteiam a aplicação
de verbas públicas.
m) Informar ao Dirigente
Regional de Ensino, por meio de termos de visita/acompanhamento
registrados junto às unidades escolares e de relatórios, a respeito das
condições de funcionamento pedagógico, administrativo, físico e material,
bem como das demandas das escolas, sugerindo medidas para a superação dos
problemas, quando houver.
2.5 Unidades escolares
das redes municipal e particular
a) Apreciar e emitir
parecer sobre as condições necessárias para autorização e funcionamento
dos estabelecimentos de ensino e cursos, com base na legislação vigente.
b) Analisar e propor a
homologação dos documentos necessários ao funcionamento desses
estabelecimentos.
c) Orientar os
responsáveis pelos estabelecimentos de ensino quanto ao cumprimento das
normas legais e das determinações emanadas das autoridades superiores, aos
atos neles praticados, principalmente quanto aos documentos relativos à
vida escolar dos alunos.
d) Representar aos órgãos
competentes quando constatar indícios de irregularidades, esgotadas as
orientações e propostas saneadoras, quando couber.
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros e Artigos
1. AZANHA, José Mário
Pires. Democratização do ensino: vicissitudes da ideia no ensino paulista.
In: Educação: alguns escritos. São Paulo: Editora Nacional, 1987, p.
25-43. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ep/v30n2/v30n2a12
2. FERREIRA, Naura Syria
C.(org.) Supervisão educacional para uma escola de qualidade: da formação
à ação. 8. ed., São Paulo: Cortez, 2010.
3. GANDIN, Danilo.
Planejamento como prática educativa. 19. ed. São Paulo: LOYOLA EDIÇÕES,
2011.
4. LIBÂNEO, José Carlos,
OLIVEIRA João Ferreira e TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar:
políticas, estrutura e organização. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
Introdução, p. 39-57, 2ª Parte, p. 141-306, e 4ª Parte, p. 405-543.
5. MAINARDES, Jefferson,
A organização da escolaridade em Ciclos: ainda um desafio para o sistema
de ensino. In: Avaliação, Ciclos e Promoção na Educação. FRANCO, Creso
(org.). Porto Alegre: Artmed Editora, 2001, p.35-54.
6. MURAMOTO, Helenice
Maria Sbrogio. Ação, reflexão e diálogo: o caminhar transformador.
Disponível em:
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_24_p133-142_c.pdf
7. OLIVEIRA, Dalila
Andrade (Org.). Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos.
10. ed., Petrópolis: Vozes, 2013.
8. PADILHA, Paulo
Roberto. Planejamento dialógico: como construir o projeto
político-pedagógico da escola. 2. ed., São Paulo: Cortez; Instituto Paulo
Freire, 2002.
9. RANGEL, Mary; FREIRE,
Wendel (Org.). Supervisão Escolar: avanços de conceitos e processos. Rio
de Janeiro: Wak Editora, 2011.
10. SILVA JUNIOR,
Celestino (Org.).
Nove
Olhares Sobre a Supervisão. Campinas, SP: Papirus,
2004.
11. VEIGA, Ilma Passos
Alencastro (Org.).
Projeto Político-Pedagógico da escola: uma construção
possível. Coleção Magistério. 29. ed. Campinas, SP: Papirus, 2011.
B) Publicações
Institucionais
1. EM ABERTO: Gestão
escolar e formação de gestores. Brasília, vol. 17, n. 72, abr./jun. 2000.
Disponível em:
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/em_aberto_72
2. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação. Gestão do currículo na escola: caderno do gestor.
São Paulo: SE, 2010. v. 1, 2 e 3 . Disponíveis em:
V 1 - http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/CG_V1_2010_site_050310.pdf V 2 - http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/CG-VOL2.pdf V 3 - http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/CG_site_09_12.pdf
3. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação, Coordenadoria de Gestão da Educação Básica.
Reorganização do ensino Fundamental e do ensino médio. São Paulo: SE,
2012.
4. LEGISLAÇÃO
1. BRASIL.
LEI Nº 7.398,
DE 4 DE NOVEMBRO DE 1985.
Dispõe sobre a organização de entidades representativas dos estudantes de 1º e 2º graus e dá outras providências
2. SÃO PAULO.
LEI Nº 10.261, DE 28 DE OUTUBRO DE 1968.
Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Artigos 176 a 250)
3. SÃO PAULO.
LEI
COMPLEMENTAR Nº 444, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1985.
Dispõe sobre o Estatuto do Magistério Paulista e dá providências correlatas (Artigos 61,62, 63 e 95)
4. SÃO PAULO.
DECRETO Nº
12.983, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1978.
Estabelece o Estatuto Padrão das Associações de Pais e Mestres
5. SÃO PAULO.
DECRETO Nº
55.078, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2009.
Dispõe sobre as jornadas de trabalho do pessoal docente do Quadro do Magistério e dá providências correlatas
6. SÃO PAULO.
DECRETO Nº
57.141, DE 18 DE JULHO DE 2011.
Reorganiza a Secretaria da Educação e dá providências correlatas
7. SÃO PAULO.
RESOLUÇÃO
SE Nº 81, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2011.
Estabelece diretrizes para a organização curricular do ensino fundamental e do ensino médio nas escolas estaduais
8. SÃO PAULO.
DELIBERAÇÃO
CEE Nº 10/1997.
Fixa normas para elaboração do Regimento dos estabelecimentos de ensino fundamental e médio. (Indicação CEE nº 9/97 anexa)
9. SÃO PAULO.
PARECER CEE
Nº 67/1998.
Normas Regimentais Básicas para as Escolas Estaduais
II. DIRETOR DE
ESCOLA
1. PERFIL
Como dirigente e
coordenador do processo educativo no âmbito da escola, compete ao Diretor
promover ações direcionadas à coerência e consistência de um projeto
pedagógico centrado na formação integral dos alunos. Tendo como objetivo a
melhoria do desempenho da escola, cabe-lhe, mediante processos de pesquisa
e formação continuada em serviço, assegurar o desenvolvimento de
competências e habilidades dos profissionais que trabalham sob sua
coordenação, nas diversas dimensões da gestão escolar participativa:
pedagógica, de pessoas, de recursos físicos e financeiros, de resultados
educacionais do ensino e aprendizagem. Como dirigente da unidade escolar,
cabe-lhe uma atuação orientada pela concepção de gestão democrática e
participativa, o que requer compreensão do contexto em que a educação é
construída e a promoção de ações no sentido de assegurar o direito à
educação para todos os alunos e expressar uma visão articuladora e
integradora dos vários setores: pedagógico, curricular, administrativo, de
serviços, das relações com a comunidade. Compete, portanto, ao Diretor de
Escola uma atuação com vistas à superação de condições adversas ao
desenvolvimento de uma educação de qualidade, ou seja, centrada na
organização e desenvolvimento de ensino que promova a aprendizagem
significativa à formação do aluno: pessoal, social e para o mundo do
trabalho.
2. COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
2.1 Sistema de Ensino
Público de São Paulo: Educação Básica
COMPETÊNCIAS
a) Compreender as
políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação, no contexto
social e de desenvolvimento do Estado de São Paulo, em áreas como: gestão
escolar, desenvolvimento curricular, avaliação do desempenho dos alunos e
formação continuada de profissionais, para identificar o papel das
diferentes instâncias educacionais na definição e implementação de
políticas educacionais dos governos federal, estadual e municipal, dos
conselhos nacional, estadual e municipal de educação.
HABILIDADES
a.1) Atuar com foco na
consecução de finalidades e objetivos educacionais delineados nas
políticas públicas e na proposta pedagógica da escola.
a.2) Estabelecer relações
entre as políticas educacionais e a proposta pedagógica da escola e
atentar para as implicações decorrentes.
a.3) Orientar-se pelas
diretrizes pedagógicas e institucionais, apreendidas do projeto nacional
de educação, para implementar as políticas da Secretaria de Estado da
Educação de São Paulo, considerando a realidade do ensino público estadual
paulista.
a.4) Utilizar diferentes
estratégias, ações e procedimentos em nível regional e local na
implementação das políticas da Secretaria de Estado da Educação de São
Paulo.
COMPETÊNCIAS
b) Compreender o papel do
Diretor de Escola na estrutura da SEE/SP
HABILIDADES
b.1) Ter como referência
o contexto social e cultural do país, do estado, do município e da
comunidade para organizar ações de gestão.
b.2) Reconhecer-se como
integrante do sistema de ensino e atuar como responsável direto pela
organização didáticopedagógica da escola em articulação com a comunidade
interna e a externa, e demais instâncias desse sistema.
b.3) Reconhecer-se como
articulador de programas, projetos e planos de ação educacionais,
vinculados à realidade da escola.
b.4) Promover uma
organização didático-pedagógica da escola em consonância com a função
social que ela tem.
COMPETÊNCIAS
c) Conhecer princípios e
métodos para a promoção da gestão democrática e participativa; para
exercer a gestão de tempos, espaços, pessoas, recursos e de investigação,
em atendimento a demandas e à resolução de problemas pedagógicos e
administrativos.
HABILIDADES
c.1) Identificar
princípios de gestão democrática e participativa para orientá-lo na
direção e organização didáticopedagógico da escola.
c.2) Fazer uso de
processos e práticas adequados ao princípio de gestão democrática do
ensino público, aplicando os princípios de liderança, mediação e gestão de
conflitos.
c.3) Fazer uso de
indicadores sociais e educacionais na descrição, análise e interpretação
da realidade e na proposição de ações para transformá-la.
c.4) Coordenar atividades
e ações de planejamento, desenvolvimento, acompanhamento e avaliação da
escola.
c.5) Sistematizar os
processos educativos, investigando, analisando e refletindo a respeito das
práticas de gestão e docentes da escola.
c.6) Identificar métodos
e técnicas de avaliação dos trabalhos das equipes da escola (professores,
funcionários e pessoal administrativo).
c.7) Identificar e
analisar, em equipe, os problemas da escola, propondo ações coletivas para
equacioná-los e\ou minimizar os efeitos que poderão impactar negativamente
o cumprimento da função social da escola.
c.8) Identificar métodos
e técnicas de organização de tempos, espaços e recursos para utilizá-los
na proposição de ações coletivamente articuladas.
c.9) Fazer uso de
procedimentos de observação, coleta e registro para a organização e
análise de dados educacionais.
c.10) Exercer práticas
colaborativas junto às comunidades intra e extraescolares, por meio de
diferentes instrumentos.
COMPETÊNCIAS
d) Conhecer os
componentes da organização do ensino e da legislação que estabelecem
diretrizes para ações de formação continuada de melhoria do desempenho da
escola, de seus profissionais e alunos.
HABILIDADES
d.1) Identificar,
analisar e fazer uso da legislação educacional e das normas
administrativas e seus respectivos princípios, que regem a educação
escolar, em conformidade com as demandas do contexto escolar.
d.2) Promover e criar
espaços de ação para a formação continuada dos profissionais da escola,
para desenvolvimento de seus potenciais.
d.3) Identificar e
partilhar novos desafios e compartilhar responsabilidades
d.4) Instruir e
aperfeiçoar procedimentos para a melhoria da formação e resolução de
problemas e situações de conflitos no contexto escolar.
d.5) Empreender ações de
planejamento e tomada de decisão coletiva, para desenvolvimento de ações e
estratégias, com vistas ao desenvolvimento do trabalho e resolução de
problemas.
d.6) Promover redes de
relacionamento e intercâmbio profissional e institucional.
COMPETÊNCIAS
e) Compreender a
importância da construção coletiva da proposta pedagógica da escola, com
base na gestão participativa e democrática.
HABILIDADES
e.1) Dialogar, com a
comunidade interna e externa para promover articulação entre ambas em
favor da melhoria da qualidade da educação.
e.2) Empreender ações de
planejamento, construção e avaliação da Proposta Pedagógica e ações da
escola, de forma participativa, com o envolvimento dos diferentes
segmentos intra e extraescolares.
e.3) Definir,
coletivamente, as prioridades e metas a serem desenvolvidas a curto, médio
e longo prazo.
e.4) Desenvolver
capacidades de coordenar as equipes para o trabalho coletivo e estimular o
desenvolvimento profissional e a responsabilidade pelos processos
educativos e resultados do trabalho escolar.
e.5) Coordenar e
articular equipes, pessoas e recursos para a elaboração, execução,
acompanhamento e avaliação da proposta pedagógica da escola.
e.6) Apoiar e incrementar
o desenvolvimento da proposta pedagógica da escola que integre
conhecimentos de nível institucional, organizacional, operacional.
e.7) Desenvolver
capacidade de análise, de articulação de esforços direcionados aos
objetivos da proposta pedagógica da escola.
e.8) Estimular parcerias,
com vistas à otimização de recursos disponíveis na comunidade.
HABILIDADES ESPECÍFICAS
EM CADA UMA DAS DIMENSÕES DA GESTÃO
2.2 Escola
2.2.1 Gestão Pedagógica
a) Construir e atuar,
coletivamente, e na observância de diretrizes legais vigentes as normas de
gestão e de convivência com todos os segmentos da comunidade escolar.
b) Promover a análise do
currículo em ação na escola e sala de aula e estudos que permitam a
apropriação do Currículo oficial pela equipe escolar, para acompanhar o
seu desenvolvimento nos diferentes níveis, etapas, modalidades, áreas e
disciplinas de ensino.
c) Apoiar e realizar
práticas e ações pedagógicas inclusivas.
d) Promover uma
organização didática pedagógica da escola, centrada no ensino que atenda
às diferentes necessidades e ritmos de aprendizagem dos alunos.
e) Acompanhar o
desenvolvimento do ensino e da aprendizagem dos alunos.
f) Articular a atuação e
o funcionamento dos órgãos colegiados (Conselho de Escola, Associação de
Pais e Mestres, Grêmio Estudantil), para a efetividade de um trabalho
colaborativo e criativo, com o incentivo aos seus componentes.
g) Promover a realização
de Conselhos de Classe/Ano/Série/Termo como corresponsáveis pelo
desempenho escolar de alunos.
h) Otimizar o uso de
espaços de trabalho coletivo, para problematizar o trabalho pedagógico.
i) Acompanhar, orientar e
dar sustentação às práticas entre as diferentes equipes responsáveis pelo
trabalho escolar.
2.2.2 Gestão de Pessoas
a) Promover, aproximar e
integrar, os diversos segmentos da comunidade escolar, para a construção
de unidade de propósitos e ações que consolidem a identidade da escola no
cumprimento de sua função.
b) Desenvolver processos
e práticas de gestão no coletivo escolar, para o envolvimento e o
compromisso das pessoas com o trabalho educacional.
c) Promover um clima
organizacional que favoreça o relacionamento interpessoal e profissional,
para uma convivência solidária e responsável.
d) Desenvolver ações de
gestão que valorizem e apoiem iniciativas que promovam o desenvolvimento
pessoal, social e profissional.
e) Otimizar o uso do
tempo e dos espaços coletivos disponíveis na escola.
2.2.3 Gestão de Recursos
Didáticos, Materiais, Físicos e Financeiros.
a) Organizar, selecionar
e disponibilizar recursos, materiais e equipamentos, de apoio didático.
b) Promover a organização
da documentação e dos registros escolares.
c) Coordenar o uso
apropriado de instalações, equipamentos e recursos disponíveis na escola.
d) Promover ações de
manutenção, limpeza e preservação do patrimônio, dos equipamentos e
materiais da escola.
e) Realizar ações
participativas de planejamento e avaliação da aplicação de recursos
financeiros da escola, considerados suas prioridades, princípios éticos e
prestação de contas à comunidade.
f) Implementar e
disponibilizar espaços da escola para realização de ações da comunidade
local.
g) Buscar coletivamente
alternativas para criação e obtenção de recursos, espaços e materiais
complementares para fortalecimento da Proposta Pedagógica.
2.2.4 Gestão de
Resultados Educacionais do Ensino e Aprendizagem
a) Desenvolver processos
e práticas de gestão para melhoria de desempenho da escola quanto à
aprendizagem de todos e de cada aluno.
b) Propor alternativas
metodológicas para atendimento à diversidade de necessidades dos alunos.
c) Analisar e acompanhar
indicadores de resultados: de aproveitamento, de frequência e de
desempenho nas avaliações interna e externa dos alunos.
d) Apresentar e analisar
os indicadores junto à equipe escolar, com vistas à compreensão de todos
sobre o resultado do trabalho e a projeção de melhorias.
e) Divulgar, junto à
comunidade intra e extraescolar, as ações demandadas a partir dos
indicadores e os resultados de sua implementação.
f) Analisar os
indicadores para subsidiar a tomada de decisões com vistas à melhoria da
Proposta Pedagógica, definição de prioridades e de metas articuladas à
política educacional da SEE-SP.
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros a artigos
1. AQUINO, Júlio Groppa
(Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. 8. ed.,
São Paulo: Summus, 1996. (Temos
o livro na Web)
2. AZANHA, José Mário
Pires. Democratização do ensino: vicissitudes da ideia no ensino paulista.
In: Educação: alguns escritos. São Paulo: Editora Nacional, 1987, p.
25-43. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ep/v30n2/v30n2a12
3. FREITAS, Luiz Carlos
de. Em direção de uma política de professores. EM ABERTO, Brasília, ano
12, n. 54, abr/jun. 1992, p. 3-22. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/es/v28n100/a1628100.pdf
4. GANDIN, Danilo.
Planejamento como prática educativa. 19. ed. São Paulo: LOYOLA EDIÇÕES,
2011. (Direto
do Blog do Autor)
5. LIBÂNEO, José Carlos,
OLIVEIRA João Ferreira e TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar:
políticas, estrutura e organização. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2012.
Introdução, p. 39-57, 2ªParte, p. 141-306 e 4ª Parte, p. 405-543.
6. MAINARDES, Jefferson,
A organização da escolaridade em Ciclos: ainda um desafio para o sistema
de ensino. In: Avaliação, Ciclos e Promoção na Educação. FRANCO, Creso
(org.). Porto Alegre: Artmed Editora, 2001, p.35-54.
7. OLIVEIRA, Dalila
Andrade (Org.). Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos.
10. ed., Petrópolis: Vozes, 2013.
8. PADILHA, Paulo
Roberto. Planejamento dialógico: como construir o projeto
político-pedagógico da escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire,
2002.
9. PARO, Vitor Henrique.
Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Editora Ática, 2006.
10. VALE, José Misael
Ferreira do. Administração Escolar e Educacional. Série Idéias, n. 16. São
Paulo: FDE, 1993, p. 107-113
11. VEIGA, Ilma Passos
Alencastro (Org.).
Projeto Político-Pedagógico da escola: uma construção possível.
Coleção Magistério. 29. ed. Campinas, SP: Papirus, 2011.
B) Publicações
Institucionais
1. EM ABERTO: Gestão
escolar e formação de gestores. Brasília, vol. 17, n. 72, abr./jun. 2000.
Disponível em:
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/em_aberto_72
2. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação. Gestão do currículo na escola: caderno do gestor.
São Paulo: SE, 2010. v. 1, 2 e 3 . Disponíveis em:
V 1 - http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/CG_V1_2010_site_050310.pdf V 2 - http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/CG-VOL2.pdf V 3 - http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/CG_site_09_12.pdf
3. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação, Coordenadoria de Gestão da Educação Básica.
Reorganização do
Ensino Fundamental e do Ensino Médio. São Paulo: SE,
2012.
4. LEGISLAÇÃO
1. BRASIL.
LEI Nº 7.398,
DE 4 DE NOVEMBRO DE 1985. Dispõe sobre a organização de entidades
representativas dos estudantes de 1º e 2º graus e dá outras providências
2. SÃO PAULO.
LEI Nº
10.261, DE 28 DE OUTUBRO DE 1968.
Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Artigos 176 a 250)
3. SÃO PAULO.
LEI
COMPLEMENTAR Nº 444, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1985. Dispõe sobre o Estatuto do
Magistério Paulista e dá providências correlatas (Artigos 61,62, 63 e 95)
4. SÃO PAULO.
DECRETO Nº
12.983, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1978.
Estabelece o Estatuto Padrão das Associações de Pais e Mestres
5. SÃO PAULO.
DECRETO Nº
55.078, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2009.
Dispõe sobre as jornadas de trabalho do pessoal docente do Quadro do Magistério e dá providências correlatas
6. SÃO PAULO.
DECRETO Nº
57.141, DE 18 DE JULHO DE 2011.
Reorganiza a Secretaria da Educação e dá providências correlatas
7. SÃO PAULO.
RESOLUÇÃO
SE Nº 81, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2011.
Estabelece diretrizes para a organização curricular do ensino fundamental e do ensino médio nas escolas estaduais
8. SÃO PAULO.
DELIBERAÇÃO
CEE Nº 10/1997.
Fixa normas para elaboração do Regimento dos estabelecimentos de ensino fundamental e médio (Indicação CEE nº 9/97 anexa)
9. SÃO PAULO.
PARECER CEE
Nº 67/1998.
Normas Regimentais Básicas para as Escolas Estaduais
ANEXO C
I. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO
BÁSICA I
1. PERFIL
O professor de Educação
Básica I, que atua no Ensino Fundamental dos Anos Iniciais, assume caráter
de profissional polivalente para garantir a alfabetização e o letramento,
articulando as diversas áreas do conhecimento do currículo básico (Língua
Portuguesa, Matemática, Ciências Sociais e Naturais) e possibilita ao
educando organizar e integrar informações e novos conhecimentos aos já
existentes, construindo relações entre eles. Isso implica que adote uma
prática reflexiva, a partir da observação atenta ao processo de
desenvolvimento e de aprendizagem, compreendendo o educando como ser
único, com necessidades próprias de sua faixa etária e contexto vivencial;
registro sistemático; planejamento coletivo e autoavaliação da qualidade
educativa oferecida. Além disso, espera-se que desempenhe um trabalho
interdisciplinar, que pressupõe necessária adequação dos conteúdos, das
especificidades e da metodologia baseada em modelo de ensino voltado para
a resolução de problemas, em situações nas quais re-quer a autoatividade e
metacognição do educando.
LÍNGUA PORTUGUESA
2. COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
COMPETÊNCIAS
a) Compreender a
linguagem verbal como forma de ação interpessoal, orientada por
finalidades específicas, que se realiza nas práticas sociais existentes
nos diferentes grupos de uma sociedade, nos distintos momentos de sua
história.
HABILIDADES
a. 1) Reconhecer a
necessidade de tomar como objeto de ensino na escola situações de
linguagem típicas de diferentes espaços e esferas de circulação, em
especial as que aconteçam em instâncias públicas que não a escolar.
COMPETÊNCIAS
b) Compreender que toda
manifestação verbal é orientada por um conjunto de características
definidoras do contexto no qual foi produzida, o qual determinou as
escolhas – conscientes ou não - realizadas pelo enunciador: lugar social
do enunciador, finalidade do discurso, interlocutor ao qual se destina,
esfera na qual o discurso circulará, portador e veículo no qual será
tornado público, gênero no qual será organizado.
HABILIDADES
b.1) Recuperar, por meio
da análise, o contexto provável no qual o texto foi produzido, como forma
de se aproximar dos possíveis sentidos pretendidos pelo autor.
COMPETÊNCIAS
c) Compreender que a
linguagem verbal se realiza por meio de textos os quais se organizam,
inevitavelmente em um gênero.
HABILIDADES
c.1) Reconhecer as
características dos gêneros dos textos que serão solicitados aos alunos –
desde a alfabetização inicial -, de modo que possa tematizá-las no
processo de ensino.
c.2) Selecionar, seriando
segundo a complexidade, gêneros e textos adequados às possibilidades de
aprendizagem dos alunos, de maneira a possibilitar a reflexão sobre o
sistema de escrita.
COMPETÊNCIAS
d) Compreender a escrita
como sistema gráfico de representação da linguagem – e não código de
transcrição da fala -,cujo processo de aprendizado não é perceptual, mas
cognitivo, pressupondo um caminho progressivo de elaboração de ideias
tanto sobre o que representa, quanto sobre de que maneira representa o que
representa.
HABILIDADES
d.1) Propor atividades
que permitam aos alunos aprender a produzir linguagem escrita antes mesmo
de saber escrever convencionalmente.
d.2) Eleger, em situações
de aprendizagem do sistema, atividades nas quais os alunos leiam, escutem,
produzam textos de acordo com o gênero proposto e não palavras ou frases
soltas e descontextualizadas.
COMPETÊNCIAS
e) Compreender o processo
de alfabetização como discursivo e parte de um processo mais amplo, que é
o Letramento.
HABILIDADES
e.1) Analisar a qualidade
dos textos em função da sua adequação aos parâmetros da situação
comunicativa definidos.
COMPETÊNCIAS
f) Compreender que o que
diferencia fundamentalmente a linguagem oral da linguagem escrita,
distinguindo-a não da
realidade material gráfica ou fônica de seus discursos, mas a relação
colocada entre o momento de produção desse discurso e o momento de
publicização do mesmo, ou seja: o discurso (e o texto) escrito é
planejado, revisado e produzido antes de ser dado a conhecer ao seu
interlocutor. O discurso oral, embora possa ser planejado com
antecedência e prever, no momento de fala, a utilização de recursos de
várias naturezas (gráficos, videográficos, escritos, entre outros), é
sempre realizado no mesmo momento em que é dado a conhecer ao
interlocutor.
HABILIDADES
f.1) Diferenciar
situações de comunicação oral, escrita e de oralidade, sabendo quais
conteúdos estão implicados no aprendizado de cada uma delas e, portanto,
quais devem ser tomados como objeto de ensino.
f.2) Identificar gêneros
de linguagem oral e escrita que devem ser objeto de ensino nos Anos
Iniciais.
f.3) Relacionar
sequências de atividades ao ensino de produção de textos orais ou
escritos, organizados em diferentes gêneros.
COMPETÊNCIAS
g) Compreender e
considerar, nas situações que envolvam oralidade, a necessidade de o aluno
articular às demais habilidades, a de obter boa entonação, adequar a
prosódia à interpretação, ter boa dicção para garantir compreensão,
regular altura da voz para poder ser ouvido, utilizar recursos adicionais
para sofisticar a interpretação e cativar o leitor (lenços, trajes,
objetos, instrumentos, em uma contação de história, por exemplo).
HABILIDADES
g.1) Propor situações de
ensino nas quais o foco sejam as características específicas da oralidade.
COMPETÊNCIAS
h) Compreender que a
materialidade do discurso, os textos, é definida por aspectos de distintas
naturezas – discursiva, pragmática, textual, gramatical e notacional – os
quais devem constituir-se como conteúdo de ensino.
HABILIDADES
h.1) Identificar os
conteúdos fundamentais de Língua Portuguesa, em suas especificidades e
inter-relações.
COMPETÊNCIAS
i) Compreender que as
práticas de linguagem, além de envolverem os aspectos específicos da
realidade material que é o texto, abrangem também comportamentos,
procedimentos e capacidades de produção, escuta e leitura de textos e,
ainda, as capacidades de linguagem fundamentais.
HABILIDADES
i.1) Identificar como
aspecto discursivo fundamental, a adequação do texto ao contexto de
produção, tomando essa análise
– e o decorrente ajuste do texto - como prática de ensino regular,
incluindo essa condição nos critérios de avaliação.
i.2) Identificar aspectos
textuais básicos, como os aspectos relativos à coesão textual – tanto
referencial, quanto sequencial – e coerência – ao tema, ao gênero, assim
como os relativos à paragrafação e pontuação.
i.3) Identificar como
aspectos gramaticais os relativos à morfologia, sintaxe, ortoepia,
acentuação, ortografia, estilística, como, por exemplo, concordância
nominal e verbal, regência nominal e verbal, adequação do tempo verbal,
re-cursos metafóricos e metonímicos, entre outros.
i.4) Propor – tanto no
processo de produção, revisão, ou leitura/ escuta de textos - atividades
nas quais sejam tematizados os diferentes aspectos do conteúdo,
considerando-se sempre o funcionamento efetivo da linguagem.
i.5) Identificar a
especificidade dos comportamentos, procedimentos e capacidades de
produção, escuta e leitura de textos, reconhecendo-os como conteúdos de
ensino que constituem a
proficiência linguística dos alunos.
i.6) Propor atividades
nas quais tais aspectos sejam tomados como conteúdo de ensino.
i.7) Diagnosticar
necessidades de aprendizagem referentes ao trabalho com todos os aspectos
linguísticos implicados no processo enunciativo.
MATEMÁTICA
2. COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
COMPETÊNCIAS
a) Compreender os
processos de construção do conhecimento matemático, valorizando suas
aplicações práticas e
também seu caráter abstrato.
HABILIDADES
a.1) Propor situações de
aprendizagem por meio das quais os estudantes compreendam que a construção
de conhecimentos matemáticos, não se dá como imposição de regras e de
procedimentos, mas como fruto de experimentações, levantamento de
hipóteses, validações e a socialização das ideias de resolução.
COMPETÊNCIAS
b) Compreender a
resolução de problemas e a investigação como eixos metodológicos para a
exploração dos diferentes temas matemáticos, valorizando as estratégias
pessoais dos estudantes.
HABILIDADES
b.1) Reconhecer
intervenções pedagógicas que conduzam à análise de estratégias mais
eficientes.
b.2) Identificar e
relacionar estratégias utilizadas pelos alunos na resolução de problemas a
intervenções adequadas
do professor.
COMPETÊNCIAS
c) Dominar os conceitos
de Números Naturais e Sistema de Numeração Decimal, Números Racionais nas
suas representações fracionária, decimal e percentual, Operações com
Números Naturais e Racionais, Espaço, formas tridimensionais e
bidimensionais, Grandezas e Medidas e Tratamento da Informação.
HABILIDADES
c.1) Selecionar
atividades a serem realizadas pelos alunos dos anos iniciais do ensino
fundamental que evidenciem
aplicações práticas do conhecimento matemático, ligadas ao seu cotidiano, mas também as que busquem especulações de caráter mais abstrato.
c.2) Construir situações
de aprendizagem que permitam aos alunos procurar regularidades, fazer
conjecturas, formular generalizações e organizar logicamente o pensamento
para a resolução de problemas matemáticos.
COMPETÊNCIAS
d) Conhecer e utilizar os
conteúdos matemáticos previstos nas Orientações Curriculares do Estado de
S. Paulo para os Anos Iniciais.
HABILIDADES
d.1) Buscar a ampliação
de conhecimentos didáticos relacionados ao ensino e à aprendizagem,
atualizando-se em
relação aos resultados de pesquisas na área de Educação Matemática.
COMPETÊNCIA
e) Conhecer os avanços na
área da educação matemática, ligados à construção dos números naturais e
racionais, aos campos: aditivo e multiplicativo; à resolução de problemas;
aos obstáculos epistemológicos e didáticos; à construção de conhecimentos
geométricos, métricos e estatísticos para a elaboração de situações de
ensino com foco na aprendizagem dos alunos.
HABILIDADES
e.1) Utilizar o
conhecimento dos avanços na área da didática da Matemática para
desenvolver situações de aprendizagem especialmente ligadas especialmente
à construção dos números naturais e racionais, aos campos aditivo e
multiplicativo, à resolução de problemas, a obstáculos epistemológicos e
didáticos, à construção de conhecimentos geométricos, métricos e
estatísticos.
e.2) Analisar a coerência
de atividades didáticas com as indicações produzidas em pesquisas na área
de Educação
Matemática.
COMPETÊNCIAS
f) Apropriar-se de
recursos tecnológicos (calculadora, softwares, objetos de aprendizagem
etc.) que possam contribuir para seu desenvolvimento profissional e para
sua atuação em sala de aula, explorando-os em prol da aprendizagem dos
alunos.
HABILIDADES
f.1) Selecionar recursos
didáticos e tecnológicos que potencializem a construção de conhecimentos
matemáticos pelos alunos e propiciem aprendizagens significativas nas
aulas de Matemática.
COMPETÊNCIAS
g) Comunicar-se
matematicamente por meio de diferentes linguagens (natural, gráfica,
figural) explorando diferentes registros de representação e sabendo
realizar conversões entre eles.
HABILIDADES
g.1) Reconhecer a
importância de incentivar os estudantes a se comunicarem nas aulas de
Matemática, fazendo uso da leitura e da escrita, de desenhos, de gráficos,
de tabelas e outros recursos de comunicação.
COMPETÊNCIAS
h) Identificar boas
situações em que os alunos possam expor as hipóteses que formulam sobre
ideias e procedimentos matemáticos.
HABILIDADES
h.1) Utilizar as
hipóteses que os estudantes formulam sobre ideias e procedimentos
matemáticos para fazer intervenções que façam os alunos avançarem em seu
processo de aprendizagem.
COMPETÊNCIAS
i) Analisar estratégias
pessoais dos alunos no desenvolvimento das atividades propostas.
HABILIDADES
i.1) Verificar a
compreensão dos conteúdos matemáticos pelos alunos a partir da análise dos
erros e acertos apresentados nas atividades no dia a dia e nos momentos
de diagnóstico.
i.2) Eleger estratégias
de ensino a partir de resultados de avaliação.
COMPETÊNCIAS
j) Identificar critérios
para elaborar ou utilizar situações didáticas adequadas aos objetivos de
aprendizagem que pretende atingir, articulando os diferentes conteúdos
matemáticos em variadas modalidades organizativas.
HABILIDADES
j.1) Utilizar critérios
para selecionar e organizar atividades matemáticas a serem realizadas
pelos estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental.
CONHECIMENTOS GERAIS
(HISTÓRIA, GEOGRAFIA E CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS)
2. COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES COMPETÊNCIAS
a) Compreender o processo
histórico de formação da sociedade, da produção do território, da paisagem
e do lugar
no Brasil.
HABILIDADES
a.1) Interpretar
situações histórico-geográficas da sociedade brasileira referentes à
constituição do espaço, do território, da paisagem e/ou do lugar.
COMPETÊNCIAS
b) Reconhecer a
importância de conceitos básicos do conhecimento histórico, tais como
tempo, simultaneidade, as
mudanças e permanências.
HABILIDADES
b.1) Relacionar o
conceito de História ao propor situações de aprendizagem.
COMPETÊNCIAS
c) Compreender a
sociedade, seus conflitos e sua dinâmica, considerando fatores que a
constituem, tais como etnias, cultura, economia, manifestados no tempo e
no espaço e reconhecer a si mesmo como agente social.
HABILIDADES
c.1) Comparar propostas
para superação dos desafios sociais, políticos, econômicos e ambientais
enfrentados pela
sociedade brasileira, considerando os direitos humanos e a diversidade
sociocultural.
c.2) Analisar propostas
de inclusão social promovidas pelas instituições sociais e políticas,
considerando o respeito aos direitos humanos e à diversidade
sociocultural.
c.3) Identificar em
textos ou iconografias, elementos constituintes dos diferentes grupos
sociais, considerando suas práticas econômicas e/ou socioculturais.
c.4) Analisar situações
problemas representativas de soluções para conflitos decorrentes de
diferentes formas de discriminação presentes na sociedade.
c.5) Reconhecer a
diversidade étnico-racial brasileira e suas manifestações e
representações.
COMPETÊNCIAS
d) Analisar as relações
entre preservação e degradação dos ambientes naturais, tendo em vista o
conhecimento da sua dinâmica e a força humana ampliada pelos novos aportes
tecnológicos e econômicos, que incidem sobre a natureza e conhecer formas
de controle preventivo.
HABILIDADES
d.1) Identificar
situações relacionadas à crise ambiental considerando os contextos:
mudanças climáticas, contaminação das águas, desmatamento e perda da
biodiversidade.
d.2) Propor soluções para
implicações socioambientais representativas do uso intensivo das
tecnologias no meio
ambiente terrestre.
d.3) Propor intervenções
no ambiente escolar e seu entorno visando ao controle preventivo para
situações de riscos.
COMPETÊNCIAS
e) Dominar conceitos
essenciais para compreensão da temática ambiental.
HABILIDADES
e.1) Identificar textos e
/ou figuras animais e plantas característicos dos principais ecossistemas
brasileiros.
e.2) Reconhecer em
cadeias e teias alimentares a presença de produtores, consumidores e
decompositores.
e.3) Reconhecer as formas
de obtenção de energia pelos seres vivos e fluxo de energia nos ambientes.
COMPETÊNCIAS
f) Dominar conceitos
essenciais para compreensão dos fenômenos relacionados ao movimento de
translação da Terra em torno do Sol: do sistema Sol, Terra e Lua da
posição do Sol entre as estrelas próximas e sua posição na galáxia.
HABILIDADES
f.1) Identificar nomes,
gráficos, símbolos e outras representações relativas ao sistema
Terra-Sol-Lua, aos astros pertencentes ao Sistema Solar, às estrelas e à
nossa galáxia.
f.2) Relacionar
diferentes fenômenos cíclicos como a duração dos dias e anos e as estações
do ano, aos movimentos do sistema Sol-Terra e suas características.
COMPETÊNCIAS
g) Compreender organismo
humano e saúde, relacionando conhecimento científico, cultura, ambiente e
hábitos ou outras características individuais.
HABILIDADES
g.1) Interpretar
indicadores de saúde e desenvolvimento humano, como mortalidade,
natalidade, longevidade, nutrição, saneamento, renda e escolaridade,
apresentados em gráficos, tabelas e/ou textos.
g.2) Associar os
processos vitais do organismo humano (defesa, manutenção do equilíbrio
interno, relações com o
ambiente, sexualidade etc.) a fatores de ordem ambiental, social ou
cultural dos indivíduos, seus hábitos ou outras características pessoais.
COMPETÊNCIAS
h) Compreender
conhecimentos científicos e tecnológicos a serviço da humanidade,
identificando riscos e benefícios.
HABILIDADES
h.1) Analisar o uso de
determinadas tecnologias para solução de necessidades humanas relacionadas
à saúde, moradia, transporte, agricultura, comunicações etc.
COMPETÊNCIAS
i) Reconhecer a
importância da leitura como recurso dos conteúdos específicos das
disciplinas (História, Geografia e
Ciências).
HABILIDADES
i.1) Associar a leitura
(em diversas modalidades) aos diferentes conteúdos a serem abordados.
COMPETÊNCIAS
j) Reconhecer a
importância de desenvolver o caráter investigativo das ciências humanas e
da natureza.
HABILIDADES
j.1) Relacionar a
investigação como metodologia para o ensino das ciências.
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros e Artigos
1. COLOMER, Tereza;
CAMPOS, Anna. Ensinar a ler, ensinar a compreender. São Paulo: Artmed,
2002.
2. DOLZ, Joaquim;
SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita:
elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (francófona). In:
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola.
Campinas: Mercado de Letras, 2004.
3. FERREIRO, Emília.
Reflexões sobre alfabetização. 25. ed., São Paulo: Cortez, 2010.
4. FIORIN, José Luiz de.
Introdução ao pensamento de Bakhtin. Locus: revista de história, Juiz de
Fora, v. 13, n. 1, p. 210-215, 2007. Disponível em:
http://www.ufjf.br/locus/files/2010/02/111.pdf
5. GERALDI, João
Wanderley. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação.
Campinas: Mercado de Letras, 1996.
6. LERNER, Delia. Ler e
escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
7. LERNER, Delia; SADOVSKY, Patrícia. O sistema de numeração: um problema
didático. In: PARRA, Cecília (Org.). Didática da Matemática: reflexões
psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1996. p. 73-155.
8. PIRES, Célia Maria Carolino. Educação Matemática: conversas com
professores dos anos iniciais. São Paulo: Zé-Zapt Editora, 2012.
9. SCHNEUWLY, Bernard. Palavra e ficcionalização: um caminho para o ensino
da linguagem oral. In: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e
escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
10. SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.
11. TEBEROSKY, Ana; COLOMER, Teresa. Aprender a ler e a escrever: uma
proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2002.
12. VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Formação social da mente. São Paulo:
Martins Fontes, 2007.
13. WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo:
Ática, 2002.
B) Publicações Institucionais
1. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria
de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf
2. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Orientações Curriculares do
Estado de São Paulo: Língua Portuguesa e Matemática – Ciclo I. Disponível
em:
http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/LinkClick.aspx?fileticket=r87aHxXMdKQ%3d&tabid=1026
3. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação. Programa Ler e Escrever – Documentos
disponibilizados no site do Ler e Escrever. Materiais do Ler e Escrever:
4. LEGISLAÇÃO
1. SÃO PAULO.
DECRETO Nº 51.627, DE 1º DE MARÇO DE 2007.
Institui o Programa “Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade”
2. SÃO PAULO.
RESOLUÇÃO SE Nº 86, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2007.
Institui, para o ano de 2008, o Programa “Ler e Escrever”,no Ciclo I das Escolas Estaduais de Ensino Fundamental das Diretorias de Ensino da Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo.
3. SÃO PAULO.
RESOLUÇÃO SE Nº 91, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008.
Dispõe sobre a constituição de equipe de gestão institucional para ampliação e aperfeiçoamento do Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na Alfabetização, no âmbito do Programa Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade.
4. SÃO PAULO.
RESOLUÇÃO SE Nº 96, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008.
Estende o Programa “Ler e Escrever” para as Escolas Estaduais de Ensino Fundamental do Interior
ANEXO D
I. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II - LÍNGUA PORTUGUESA
1. PERFIL
O professor de língua portuguesa atua com respeito à variedade linguística
própria do aluno, fazendo ampliar a
palavra que garante a relação eu outro. Constrói com o aluno, saberes, fazeres e significados, que os levem a compartilhar conhecimentos da língua e da literatura, vivenciar experiências tanto da dimensão social, quanto das singularidades do eu e da convivência, firmada no compromisso da autonomia. Pauta-se na teoria e prática, com intencionalidade na construção dos saberes linguísticos.
2. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
COMPETÊNCIAS
a) Conhecer, compreender e problematizar o fenômeno linguístico e o
literário nas dimensões discursiva, semântica,
gramatical, textual e pragmática.
HABILIDADES
a.1) Estabelecer relações entre diferentes teorias sobre a linguagem,
reconhecendo a pluralidade da natureza, da gênese e da função de formas de
expressão verbais e não verbais.
a.2) Reconhecer a língua em sua dimensão histórica, como fonte de
legitimação de acordos e condutas sociais e de
experiências humanas manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social, com base na análise de sua constituição e representação simbólica.
COMPETÊNCIAS
b) Construir um olhar dialético, no espaço didático, próprio da estrutura
da língua, em instâncias subjetivas e sociais.
HABILIDADES
b.1) Ser capaz de reconhecer, nos vários níveis dos textos escritos e
falados, em que se manifesta (fonética, léxico, morfologia, sintaxe, etc.)
as marcas de variação linguística, relativas aos fatores geográficos,
históricos, sociológicos e técnicos; às diferenças entre a linguagem oral
e a escrita; à seleção de registro em situação interlocutiva (formal,
informal).
COMPETÊNCIAS
c) Reconhecer as múltiplas possibilidades de construção de sentidos, tanto
por parte do emissor da mensagem como por parte do receptor, em situações
de produção e recepção textuais.
HABILIDADES
c.1) Analisar as implicações discursivas decorrentes de possíveis relações
estabelecidas entre forma e sentido, por
meio de recursos expressivos: utilização de recursos sintáticos, morfológicos, lexicais que permitam alterar o sentido explícito e implícito do texto para expressar diferentes pontos de vista permitindo coesão e coerência textual.
COMPETÊNCIAS
d) Construir intertextualidades, analisando tema, estrutura composicional
e estilo de objetos culturais em diferentes linguagens, tais como
literatura, pintura, escultura, fotografia e textos do universo digital.
HABILIDADES
d.1) Identificar e justificar o uso de recursos linguísticos expressivos
em textos, relacionando-os às intenções do enunciador, articulando
conhecimentos prévios e informações textuais, inclusive as que dependem de
pressuposições e inferências (semânticas e pragmáticas) autorizadas pelo
texto, para explicar ambiguidades, ironias e expressões figuradas,
opiniões e valores implícitos, bem como as intenções do enunciador /
autor.
d.2) Analisar, comparar e justificar os diferentes discursos, em língua
falada e em língua escrita, observando sua estrutura, sua organização e
seu significado relacionado às condições de produção e recepção.
d.3) Analisar criticamente as obras literárias, não somente por meio de
uma interpretação derivada do contato direto com elas, mas também pela
aplicação das categorias de diferentes obras de crítica e de teoria
literárias.
d.4) Analisar criticamente textos literários e identificar a
intertextualidade (gêneros, temas e representações) nas obras da
literatura em língua portuguesa.
d.5) Construir sentido pela comparação entre textos a partir de diferentes
linguagens: literárias, pictóricas, esculturais, fotográficas, digitais
estabelecendo relações intertextuais.
COMPETÊNCIAS
e) Reconhecer os pressupostos teóricos que embasam os conceitos fundantes
da disciplina na práxis didática dos processos de ensino e de
aprendizagem.
HABILIDADES
e.1) Articular informações linguísticas, literárias e culturais,
estabelecendo relações entre linguagem e cultura, comparando situações de
uso da língua em diferentes contextos históricos, sociais e espaciais e
reconhecendo as variedades linguísticas existentes e os vários níveis dos
registros de linguagem
COMPETÊNCIAS
f) Ampliar sua história de leitor como Professor de Língua Portuguesa;
desenvolvendo maior autonomia e fruição estética
HABILIDADES
f.1) Relacionar o texto literário com os problemas e concepções dominantes
na cultura do período em que foi escrito.
f.2) Reconhecer e valorizar a expressão literária popular, estabelecendo
diálogos intertextuais com a produção literária erudita, identificando e
justificando pela análise de texto, formas e modos de representação
linguística do imaginário coletivo e da cultura.
f.3) Identificar as características de textos em linguagens verbais e não
verbais, analisando e comparando suas especificidades na transposição de
uma para outra.
COMPETÊNCIAS
g) Refletir sobre a prática docente, articulando dialogicamente os
sujeitos envolvidos, os materiais pedagógicos, as
metodologias adequadas e os procedimentos de avaliação.
HABILIDADES
g.1) Analisar criticamente propostas curriculares de Língua e Literatura
para a Educação Básica, identificando os pressupostos teóricos nos
processos de ensino e de aprendizagem de Língua Portuguesa, com base na
metodologia indicada no Currículo do Estado de São Paulo para Língua
Portuguesa.
g.2) Identificar a aplicação adequada de diferentes experiências didáticas
para solucionar problemas de ensino e de
aprendizagem de produção de texto escrito na escola, justificando os
elementos relevantes e as estratégias utilizadas.
COMPETÊNCIAS
h) Reconhecer o ato didático como processo dinâmico de investigação,
intencionalidade e criação
HABILIDADES
h.1) Relacionar o texto literário com os problemas e concepções dominantes
na cultura do período em que foi escrito.
h.2) Reconhecer e valorizar a expressão literária popular, estabelecendo
diálogos intertextuais com a produção literária erudita, identificando e
justificando pela análise de texto, formas e modos de representação
linguística do imaginário coletivo e da cultura.
h.3) Identificar as características de textos em linguagens verbais e não
verbais, analisando e comparando suas especificidades na transposição de
uma para outra.
COMPETÊNCIAS
g) Refletir sobre a prática docente, articulando dialogicamente os
sujeitos envolvidos, os materiais pedagógicos, as
metodologias adequadas e os procedimentos de avaliação.
HABILIDADES
g.1) Analisar criticamente propostas curriculares de Língua e Literatura
para a Educação Básica, identificando os pressupostos teóricos nos
processos de ensino e de aprendizagem de Língua Portuguesa, com base na
metodologia indicada no Currículo do Estado de São Paulo para Língua
Portuguesa.
g.2) Identificar a aplicação adequada de diferentes experiências didáticas
para solucionar problemas de ensino e de
aprendizagem de produção de texto escrito na escola, justificando os
elementos relevantes e as estratégias utilizadas.
COMPETÊNCIAS
h) Reconhecer o ato didático como processo dinâmico de investigação,
intencionalidade e criação.
HABILIDADES
h.1) Identificar e justificar o uso adequado de diferentes teorias e
métodos de leitura, em análise de casos, para re-solver problemas
relacionados ao ensino e à aprendizagem de leitura na escola.
h.2) Identificar e justificar o uso de materiais didáticos em diferentes
experiências de ensino e de aprendizagem de
língua e literatura, reconhecendo os elementos relevantes e as estratégias adequadas.
COMPETÊNCIAS
i) Saber criar situações didáticas, envolvendo a língua, a literatura e
todos os tipos de linguagem, que favoreçam a autonomia,a liberdade e a
sensibilidade do aluno.
HABILIDADES
i.1) Identificar e justificar estratégias de ensino, em análise de casos,
que favoreçam o processo criativo e a autonomia do aluno.
COMPETÊNCIAS
j) Reconhecer e respeitar a existência de variedades linguísticas não
remetendo à atitude preconceituosa e discriminatória.
HABILIDADES
j.1) Desenvolver estratégias de ensino, que contemplem variações
linguísticas, que possibilitem a fruição estética de
objetos culturais.
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros a artigos
1. BAGNO, Marcos. Gramática pedagógica do português brasileiro. São Paulo:
Parábola, 2011.
2. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 6. ed. São Paulo: WMF
Martins Fontes, 2012.
3. BASSO, Renato; ILARI, Rodolfo. O português da gente. São Paulo:
Contexto, 2006.
4. CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. 12. ed. São Paulo: Ouro sobre
Azul, 2011.
5. KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 12.
ed. Campinas: Pontes, 2008.
6. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. O texto e a construção dos sentidos.
São Paulo: Contexto, 2007.
7. MARTINS, Nilce Sant’anna. Introdução à estilística: a expressividade na
Língua Portuguesa. 4. ed. rev., São Paulo:
EDUSP, 2008.
8. MOISES, Massaud. A literatura portuguesa. 37. ed. São Paulo: Cultrix,
2009.
9. SCHNEUWLY, Bernard et al. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas:
Mercado de Letras, 2004.
B) Publicações Institucionais
1. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua
portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf
2. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São
Paulo: língua portuguesa. In:
___________________. Currículo do Estado de São Paulo: linguagens, códigos
e suas tecnologias. 2 ed. São Paulo: SE,2012. p. 27-106. Disponível em
http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/237.pdf
II. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – EDUCAÇÃO FÍSICA
1. PERFIL
O professor de Educação Física trabalha pedagogicamente frente aos
conteúdos relacionados à cultura de movimento; reconhecendo o patrimônio
cultural disponível na comunidade para aprofundá-lo, ampliá-lo e
ressignificá-lo; proporciona aos alunos a busca pela autonomia crítica e
autocrítica mediante melhores condições para usufruto, participação,
intervenção e transformação das manifestações da cultura de movimento;
recorre às situações didáticas que promovem a análise, a interpretação e a
interação no campo da dança, esporte, ginástica, jogo e luta, concebidos
como produções historicamente construídas e transmitidas pelas gerações,
nos diversos grupos sociais. Portanto, significa conhecer o contexto no
qual são criadas e transformadas estas práticas corporais, tratando
didaticamente este conteúdo específico, conhecendo os alunos e o
currículo, promovendo práticas de avaliação que levem o aluno ao
conhecimento de si, da vida em coletividade, da aprendizagem e da ética.
2. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
COMPETÊNCIAS
a) Analisar criticamente as orientações do Currículo de Educação Física e
sua adequação para a Educação Básica.
HABILIDADES
a.1) Reconhecer as manifestações da cultura de movimento como objeto de
estudo da Educação Física enquanto processos de legitimação das formas de
expressão e de produções históricas, sociais e políticas de um determinado
contexto.
COMPETÊNCIAS
b) Identificar em diferentes relatos de experiências didáticas, os
elementos relevantes às estratégias de ensino adequadas.
HABILIDADES
b.1) Conhecer e compreender a realidade social em que trabalha para propor
ações de intervenções, por meio da
produção e ressignificação das manifestações e expressões do Se Movimentar.
COMPETÊNCIAS
c) Demonstrar atitude crítica e reflexiva perante a produção de
conhecimento da área, visando obter subsídios para o aprimoramento
constante de seu trabalho no âmbito da Educação Física Escolar.
HABILIDADES
c.1) Reconhecer nas diferentes teorias e métodos de ensino os elementos
que favoreçam a ressignificação e a contextualização de conhecimentos
sobre a dança, esporte, ginástica, jogo e luta para a Educação Básica.
COMPETÊNCIAS
d) Reconhecer aspectos biológicos, neurocomportamentais, sociais e
culturais viáveis em situações didáticas, que permitam trabalhar as várias
facetas da identidade da Educação Física na perspectiva do currículo.
HABILIDADES
d. 1) Ser conhecedor das influências sócio-históricas que conferem à
cultura de movimento sua característica dinâmica e mutável.
COMPETÊNCIAS
e) Dominar os conhecimentos específicos da Educação Física e suas
interfaces com as demais disciplinas do currículo escolar.
HABILIDADES
e.1) Conhecer os fundamentos teórico-metodológicos do Currículo de
Educação Física, sobretudo os conceitos de cultura de movimento na
perspectiva do Se Movimentar, a fim de subsidiar a reflexão constante
sobre a própria prática pedagógica.
e. 2) Identificar estratégias de ensino que favoreçam a criatividade e a
autonomia do aluno em relação aos eixos de
conteúdos e temas.
e.3) Analisar criticamente os conhecimentos da cultura de movimento
disponíveis aos alunos, discriminando os procedimentos que utilizaram
para acessá-los.
COMPETÊNCIAS
f) Relacionar as práticas corporais sistematizadas às demandas da
sociedade contemporânea.
HABILIDADES
f.1) Identificar instrumentos que possibilitem gerar informações sobre o
patrimônio cultural da comunidade, visando uma percepção mais qualificada
da realidade com vistas ao planejamento do ensino. Interpretar contextos
históricos e sociais de produção das práticas corporais.
f.2) Reconhecer e valorizar a expressão corporal dos alunos, em contextos
sociais diferenciados, estabelecendo relações com as demais práticas
corporais presentes na sociedade.
f.3) Identificar as formas de desenvolvimento, manutenção e avaliação das
capacidades físicas como fatores condicionantes, tanto da participação e
do engajamento nas práticas corporais quanto das potencialidades ou
constrangimentos do Se Movimentar.
f.4) Identificar as diferentes classificações da dança, esporte,
ginástica, jogo e luta, suas inter-relações e com outros elementos
culturais que se caracterizam como patrimônios da cultura de movimento.
COMPETÊNCIAS
g) Dominar temas, métodos e procedimentos didáticos que permitam adequar
as atividades de ensino (percursos, situações e etapas de aprendizagem) às
características e necessidades dos alunos.
HABILIDADES
g.1) Identificar os modos de organização das diferentes manifestações
rítmico-expressivas, presentes na sociedade,
como fontes comunicativas e de práticas corporais.
g.2) Analisar os interesses mercadológicos e os reflexos do discurso
midiático na construção de padrões e estereótipos de beleza corporal e na
espetacularização do esporte.
g.3) Analisar os modos e razões do fazer pelos alunos durante as situações
de aprendizagem específicas de cada
conteúdo temático (resultante da inter-relação entre os eixos de conteúdos
e temas), a partir de um conjunto de símbolos e de códigos compartilhados
no âmbito da cultura de movimento.
COMPETÊNCIAS
h) Demonstrar capacidade de se engajar coletivamente nas ações da
comunidade escolar para resolver problemas concretos da prática docente e
da dinâmica da Educação Física na instituição escolar, visando a melhoria
qualitativa da aprendizagem e do desenvolvimento pleno do educando como
“ser humano”.
HABILIDADES
h.1) Reconhecer os fundamentos antropológicos das diversas funções
atribuídas às práticas corporais (lazer, educação, melhoria da aptidão
física e trabalho), como benefícios que podem ser perseguidos ao longo da
vida para melhorá-la qualitativamente.
h.2) Analisar criticamente as práticas corporais contemporâneas e suas
repercussões cotidianas na formação dos alunos, contribuindo para
emancipá-los como cidadãos, fazendo-os interagir com argumentos,
pressupostos, conceitos e valores ideológicos.
COMPETÊNCIAS
i) Identificar os aspectos pessoais e interpessoais envolvidos nas
práticas corporais como objetos do trabalho pedagógico, mobilizados nas
discussões a partir das aulas, na intenção de contribuir para a melhoria
da qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos.
HABILIDADES
i.1) Considerar criticamente as características pessoais, interpessoais e
sua diversidade, e os interesses, necessidades e expectativas coletivas
presentes na comunidade escolar nos momentos de planejamento,
desenvolvimento e avaliação das situações de ensino e de aprendizagem.
COMPETÊNCIAS
j) Reconhecer os conhecimentos elaborados nas aulas de Educação Física
como relações de saber, e como fontes de interesse e de mobilização dos
alunos na direção das finalidades educacionais previstas nos pressupostos
do Projeto Político e Pedagógico.
HABILIDADES
j.1) Ser capaz de articular os objetivos educacionais e a prática
pedagógica da Educação Física, como componente
curricular do sistema público e formal de ensino, com o Projeto Político e Pedagógico da escola.
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros e Artigos
1. BETTI, Mauro. Imagem e ação: a televisão e a Educação Física escolar.
In: ______ (Org.) Educação Física e mídia: novos olhares, outras
práticas. São Paulo: Hucitec, 2003. (Temos
um Resumo)
2. BORGES, Cecília. A formação de docentes de Educação Física e seus
saberes profissionais. In: BORGES, Cecília; DESBIENS, Jean François
(Org.). Saber, formar e intervir para uma Educação Física em mudança.
Campinas: Autores Associados, 2005. p. 157-190. (Temos
um Resumo)
3. CORSINO, Luciano Nascimento; AUAD, Daniela. O professor diante das
relações de gênero na educação física escolar. São Paulo: Cortez, 2012.
4. DAOLIO, Jocimar. Da cultura do corpo. 13. ed. Campinas- SP: Papirus,
2010.
5. GOELLNER, Silvana Vilodre. A produção cultural do corpo In: LOURO,
Guacira Lopes; NECKEL, Jane Felipe e GOELLNER, Silvana Vilodre. Corpo,
gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Petrópolis:
Vozes, 2003. (Temos
um Resumo)
6. KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação.
13. ed., São Paulo: Cortez, 2010. (Temos
um Resumo)
7. KUNZ, Eleonor. Transformação didático-pedagógica do esporte. 7. ed.,
Ijuí: Unijuí, 2010.
8. LOMAKINE, Luciana. Fazer, conhecer, interpretar e apreciar: a dança no
contexto da escola. In: SCARPATO, Marta (Org.). Educação Física: como
planejar as aulas na educação básica. São Paulo: Avercamp, 2007, p. 39-57.
(Temos
um Resumo)
9. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Lazer e Educação Física. In: DE MARCO,
Ademir (Org.) Educação Física: cultura e sociedade. Campinas: Papirus,
2006. (Temos
um Resumo)
10. NASCIMENTO, Paulo
Rogério Barbosa; ALMEIDA, Luciano. A tematização das
lutas na Educação Física escolar: restrições e possibilidades. Movimento:
revista da Escola de Educação Física, Porto Alegre, v.13, n.3, p. 91-110,
set./dez. 2007. Disponível em
http://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/3567/1968
11. PALMA, A. Atividade física, processo saúde-doença e condições
socioeconômicas. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 14, n.
1, p. 97-106, 2000. Disponível em:
http://citrus.uspnet.usp.br/eef/uploads/arquivo/v14%20n1%20artigo8.pdf
12. SANCHES NETO,Luiz.; VENÂNCIO, Luciana.; DAOLIO, Jocimar.; BETTI,
Mauro. A proposta curricular de Educação Física do Estado de São Paulo:
fundamentos e desafios. In: CARREIRA FILHO, Daniel; CORREIA, Walter
Roberto. (Orgs.). Educação Física escolar: docência e cotidiano.
Curitiba: CRV, p.109-128, 2010.
13. SCHIAVON, Laurita Marconi; NISTA-PICOLLO, Vilma Leni. Desafios da
ginástica na escola. In: MOREIRA, Evando Carlos. (Org.). Educação Física
escolar: desafios e propostas 2. Jundiaí: Fontoura, 2006, p.35-60. (Temos
um Resumo)
14. STIGGER, Marco Paulo. Educação Física, esporte e diversidade.
Campinas: Autores Associados, 2005. (Temos
um Resumo)
15. ULASOWICZ, Carla; LOMÔNACO, José Fernando Bitencourt. Educação Física
escolar e motivação: a influência de um programa de ensino sobre a prática
de atividades físicas. Curitiba: CRV, 2011.
B) Publicações Institucionais
1. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/SEF,1998. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf
2. SÃO PAULO. Currículo do Estado de São Paulo: Educação Física. In:
Currículo do Estado de São Paulo: Linguagens, códigos e suas tecnologias.
1. ed., São Paulo: SE, 2012, p. 27-29, p.223-259.
http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/43/Files/LCST.pdf
III. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – ARTE
1. PERFIL
Os processos de ensino e de aprendizagem da arte pressupõem um professor
que: compreenda a Arte como área de
conhecimento e linguagem; confirme que as linguagens artísticas (Artes
Visuais, Dança, Música e Teatro) são manifestações da dimensão simbólica
do ser humano, cuja articulação de seus códigos e usos cotidianos,
refletem a especificidade da experiência estética por meio das produções
artísticas, suscitando um tipo particular de conhecimento, diferente dos
conhecimentos científicos, filosóficos, religiosos; ratifique que o
conhecimento humano está articulado no âmbito da sensibilidade, da
percepção, da imaginação e da cognição; reflita acerca de sua prática e
atue intencionalmente, guiando-se por princípios éticos e humanísticos;
reveja-se no processo, aperfeiçoe-se na práxis educadora e construa-se
com seus alunos; entenda que sua prática está fundamentada em
conhecimentos construídos durante sua trajetória, com proposições de
experiências estéticas e artísticas, respeitando os eixos norteadores da
disciplina e de acordo com as relações de transversalidade e
interdisciplinaridade que a arte é capaz de estabelecer com outras áreas
do conhecimento.
2. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
COMPETÊNCIAS
a) Promover o processo simbólico inerente ao ser humano por meio das
linguagens artísticas em situações de produção e apreciação, construindo
com os alunos a relação dialética entre o eu e o outro, entre diferentes
contextos culturais e diante de múltiplas manifestações artísticas.
HABILIDADES
a.1) Demonstrar atualização em relação à produção artística contemporânea
brasileira e estrangeira em sua multiplicidade de manifestações.
a.2) Demonstrar capacidade estética, reconhecendo processos que envolvem
criação, pesquisa, experimentação, produção e apreciação, superando a
dicotomia entre teoria e prática.
COMPETÊNCIAS
b) Compreender os eixos metodológicos da disciplina: Criação/produção em
arte – o fazer artístico; Fruição estética –
apreciação significativa da arte, do universo a ela relacionado, leitura
crítica e Reflexão – a arte como produto da história e da multiplicidade
de culturas.
HABILIDADES
b.1) Demonstrar capacidade de ler, interpretar, criticar, relacionar e
analisar comparativamente formas de arte produzidas em diferentes
linguagens.
b.2) Demonstrar capacidade de ler, interpretar, criticar, relacionar,
analisar e comparar formas de arte produzidas em
diferentes linguagens.
COMPETÊNCIAS
c) Ler e operar as relações entre forma-conteúdo em diálogo com os
materiais, elementos expressivos e procedimentos nas linguagens das artes
visuais, da dança, da música e do teatro.
HABILIDADES
c.1) Demonstrar capacidade de leitura, interpretação e compreensão de
elementos visuais, sonoros, gestuais e sígnicos, nos mais variados textos
verbais e não verbais, interagindo, analisando, questionando, avaliando,
reagindo à cultura visual, às sonoridades, aos gestos de pessoas e grupos,
às diferentes mídias, à cultura de massa e à sociedade de consumo.
COMPETÊNCIAS
d) Compreender, ampliar e
construir conceitos sobre as linguagens artísticas a partir de saberes
estéticos, artísticos e
culturais, tais como: história da arte, filosofia da arte, práticas
culturais, relações entre arte e sociedade e o fazer artístico.
HABILIDADES
d.1) Reconhecer processos e experiências que valorizem a singularidade dos
saberes populares e eruditos como fruto da intensa interação do ser humano
consigo mesmo, com o outro, com seu meio, sua cultura e com seu tempo e
espaço.
COMPETÊNCIAS
e) Valorizar os patrimônios culturais materiais e imateriais, promover a
educação patrimonial e instigar a frequentação às salas de espetáculos e
concertos, museus, instituições culturais e acontecimentos de cada região.
HABILIDADES
e. 1) Demonstrar conhecimento de instrumentos que permitam identificar as
características de seus alunos e a comunidade onde vivem, buscando
aproximações e modos de acesso aos seus universos, instigando o contato
significativo com a arte.
e.2) Organizar experiências que despertem a curiosidade do aluno em
conhecer, fruir e fazer arte e contribuam para a
ampliação de seu universo artístico e cultural.
COMPETÊNCIAS
f) Trabalhar a intertextualidade e a interdisciplinaridade relacionando as
linguagens artísticas às demais áreas do
conhecimento.
HABILIDADES
f.1) Analisar e avaliar os processos criativos do/com o aluno a partir dos
eixos norteadores da disciplina, ao desenvolver projetos nas linguagens
específicas e também projetos interdisciplinares entre as linguagens
artísticas e com as outras áreas de conhecimento do currículo.
f.2) Ser capaz de operar com os códigos das linguagens artísticas, com a
especificidade de seus saberes e fazeres, contribuindo para o seu
aprofundamento, por meio de conceitos abordados no Currículo.
f.3) Identificar experiências artísticas e estéticas que propiciem a
ampliação do olhar, a escuta, a sensibilidade e as possibilidades de ação
dos alunos e que indiquem a importância da escuta e da observação dos
professores em relação às respostas dos alunos às ações propostas.
f.4) Identificar referenciais teóricos e recursos didáticos disponíveis,
de acordo com as características dos contextos educativos, às necessidades
dos alunos e às propostas educativas.
f.5) Demonstrar capacidade em operar com conceitos, conteúdos, técnicas,
procedimentos, materiais e instrumentos
envolvidos nos processos de trabalho propostos nas linguagens,
compreendendo e articulando diferentes teorias e métodos de ensino que
permitam a transposição didática dos conhecimentos sobre arte para
situações de sala de aula.
COMPETÊNCIAS
g) Compreender e pesquisar processos de criação em arte na construção de
poéticas pessoais, coletivas ou colaborativas.
HABILIDADES
g.1) Reconhecer e justificar a utilização de propostas que apresentem
problemas relacionados à arte e estimulem o
espírito investigativo, o desenvolvimento cognitivo e a pra is criadora
dos alunos.
g.2) Ser capaz de operar com a práxis educativa em arte envolvendo o
trabalho colaborativo com seus pares e a comunidade escolar de modo a
buscar ultrapassar os limites e desafios apresentados pelas realidades
escolares.
g.3) Demonstrar conhecimento sobre a mediação cultural no modo de
organizar, acompanhar e orientar visitas a museus e mostras de arte,
apresentações de espetáculos de teatro, música e dança, exibições de
filmes, visitas a ateliês de artistas, entre outros, para aproximação
entre as manifestações artísticas e a experiência estética dos alunos
vivenciadas em sala de aula e na vida cotidiana.
COMPETÊNCIAS
h) Compreender a aula de
arte como um processo dinâmico, um ato comunicativo dialógico, ético e
estético e como espaço de constituição de seres humanos dotados de
autonomia, sensibilidade, criticidade e inventividade.
HABILIDADES
h.1) Identificar e
justificar a realização de projetos que propiciem a conquista da autonomia
da expressão artística dos
alunos e alimentem o desenvolvimento de ações que se estendam para além da
sala de aula e do espaço escolar.
COMPETÊNCIAS
i) Refletir a respeito da
prática docente, considerando dialogicamente os sujeitos envolvidos, os
materiais pedagógicos, os procedimentos de avaliação e as metodologias
adequadas, superando a dicotomia entre teoria e prática e colocando-se
como agente dos processos de produção e de recepção que ampliam seus
conhecimentos e vivências nos campos da arte e da educação.
HABILIDADES
i.1) Demonstrar
conhecimento no campo da história do ensino da arte no Brasil, bem como as
diversas teorias e propostas metodológicas que fundamentam as práticas
educativas em arte.
COMPETÊNCIAS
j) Empenhar-se na
construção de uma práxis docente social e humana que reconhece o valor da
experiência, do diálogo, da sensibilidade, da pesquisa, da imaginação, da
experimentação e da criação, no exercício docente e nos processos
formativos em arte.
HABILIDADES
j.1) Identificar e
selecionar processos de formação contínua, buscando modos de atualizar-se,
participando da vida cultural de sua região.
j.2) Analisar
criticamente as orientações curriculares da disciplina Arte e participar
dos debates e processos de formação contínua oferecidos pelas
instituições culturais e educacionais públicas e privadas.
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros e Artigos
1. ALMEIDA, Berenice;
PUCCi, Magda. Outras terras, outros sons. São Paulo: Callis, 2003.
2. BARBOSA, Ana Mae. John
Dewey e o ensino da arte no Brasil. São Paulo: Cortez, 2001.
3. BETINA, Rugna. Teatro
em sala de aula. São Paulo: Alaúde Editorial, 2009.
4. BOUCIER, Paul.
História da dança no ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
5. BRITO, Teca Alencar
de. Música na Educação Infantil: propostas para formação integral da
criança. 2. ed., São Paulo: Petrópolis, 2003.
6. CAZNOK, Yara Borges.
Música: Entre o Audível e o Visível. Editora UNESP, 2008.
7. DESGRANGES, Flavio. A
pedagogia do Espectador. São Paulo: Hucitec, 2003.
8. LAGROU, Els. Arte
indígena no Brasil. Belo Horizonte: Com Arte Editora.
9. MARQUES, Isabel.
Linguagem e dança. São Paulo: Digitexto, 2010.
10. NUNES, Fabio
Oliveira. Ctrl+Art+Del: distúrbios em arte e tecnologia. São Paulo:
Perspectiva, 2010.
11. PILLAR, Analice Dutra
(Org.). A organização do olhar no ensino das artes. Porto Alegre:
Mediação, 1999.
12. SPOLIN, Viola. Jogos
teatrais na sala de aula. São Paulo: Perspectiva, 2008.
B) Publicações
Institucionais
1. BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: arte. Brasília:
MEC/SEF, 1998. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/arte.pdf
2. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: arte. In:
___________________. Currículo do Estado de São Paulo: linguagens, códigos
e suas tecnologias. 2. ed. São Paulo: SE, 2012. p. 27-29, 187-222.
Disponível em:
http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/237.pdf
3. SÃO PAULO. O Ensino de
Arte nas Séries Iniciais: Ciclo I. VENTRELLA, Roseli Cassar; LIMA, Maria
Alice. São Paulo: FDE, 2006. Disponível em:
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/Downloads/ensino_arte_ciclo1.pdf
IV. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO
BÁSICA II - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
1. PERFIL
Ao profissional da área
cabe promover a aprendizagem da língua estrangeira no ensino regular e nos
centros de idiomas e o acesso a outras culturas, a outros modos de
expressão de valores, ideias e sentimentos. Além de desenvolver os
conteúdos instrumentais é importante garantir a relevância dos conteúdos
que contribuem para a formação de sujeitos críticos, cuja formação permita
o pleno exercício da cidadania. Nesse sentido, cabe o desenvolvimento do
ensino e aprendizagem da língua estrangeira como instrumento que promova a
participação do aluno e a ampliação das possibilidades de acesso aos
saberes e valores construídos histórica e socialmente, contribuindo para a
formação de cidadãos abertos à diferença e à diversidade linguística e
cultural, respeitadas a singularidade e a especificidade de cada um dos
idiomas estrangeiros.
2. COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
COMPETÊNCIAS
a) Conhecer e avaliar
criticamente a presença das LEM, na vida em sociedade e seu papel como
instrumento de acesso a outras culturas e a outros modos de expressão da
identidade.
HABILIDADES
a.1) Interpretar
criticamente a diversidade de perspectivas de LEM no mundo e na história e
relacionar essas perspectivas aos objetivos de ensino da língua.
a.2) Comparar temas e
visões de mundo expressos em textos diferentes, sejam eles ficcionais ou
não ficcionais para
despertar nos alunos a consciência crítica em relação às diversas
interpretações possíveis de um mesmo fato.
a.3) Refletir sobre a
pluralidade linguística e cultural como elemento de enriquecimento na
formação de cidadãos.
a.4) Refletir sobre a
heterogeneidade da linguagem em suas manifestações e dimensões contextual,
social, cultural e
histórica.
COMPETÊNCIAS
b) Entender o ensino e a
aprendizagem de língua estrangeira não com um fim em si mesmo, mas como
constitutivo de um processo interdisciplinar de construção do
conhecimento.
HABILIDADES
b.1) Reconhecer entre
situações propostas, aquelas que promovem o diálogo e a aproximação entre
temáticas e conteúdos curriculares e contextos da escola e realidade do
aluno.
b.2) Comparar temas e
visões de mundo expressos em textos diferentes, sejam eles ficcionais ou
não ficcionais para
despertar nos alunos a consciência crítica em relação às diversas interpretações possíveis de um mesmo fato.
b.3) Promover situações
didáticas nas quais seja possível a construção de conhecimento de forma
interdisciplinar, por meio do ensino e aprendizagem da língua estrangeira
moderna.
COMPETÊNCIAS
c) Compreender que a
construção dos sentidos no ensino e aprendizagem de uma língua
relaciona-se a um conjunto de práticas linguísticas e sociais, situadas em
diferentes contextos históricos e culturais.
HABILIDADES
c.1) Reconhecer, em
situações de sala de aula, as concepções de língua, de ensino e de
aprendizagem que subsidiam as práticas, relacionando-as a objetivos
estritamente linguísticos daquelas que combinam objetivos linguísticos,
culturais e educacionais.
c.2) Interpretar
criticamente a diversidade de perspectivas de LEM no mundo e na história e
relacionar essas perspectivas aos objetivos de ensino da língua.
c.3) Ler, analisar e
interpretar textos em LEM, de diferentes gêneros, produzidos em diferentes
contextos socioculturais.
COMPETÊNCIAS
d) Compreender e analisar
as intertextualidades e multimodalidades inerentes à linguagem e à
comunicação na sociedade atual, tanto na língua materna quanto nas
línguas estrangeiras.
HABILIDADES
d.1) Utilizar textos não
verbais para a ampliação dos sentidos discursivos.
d.2) Reconhecer a ideia
central de um texto, tanto em situações em que é possível recuperar
informações explícitas quanto naquelas em que as informações não estão
proeminentes e é necessário fazer inferências.
COMPETÊNCIAS
e) Refletir sobre o papel
educacional de LEM, como componente curricular e extracurricular.
HABILIDADES
e.1) Indicar alternativas
de práticas pedagógicas que apresentem maior sintonia entre os objetivos
do currículo e as condições do contexto de ensino de Língua Estrangeira
Moderna.
COMPETÊNCIAS
f) Ser capaz de perceber
no espaço pedagógico possibilidades de investigação sobre a sua prática
reconhecendo a escola como espaço de promoção à reflexão e pesquisa.
HABILIDADES
f.1) Reconhecer entre
situações de aprendizagem aquelas que promovam o diálogo e a aproximação
entre temáticas e conteúdos curriculares e contextos da escola e realidade
do aluno.
f.2) Avaliar materiais
didáticos quanto à relevância das atividades propostas para o
público-alvo.
f.3) Avaliar atividades
propostas em materiais didáticos e saber adequá-las quanto ao grau de
dificuldade e objetivos de aprendizagem.
f.4) Avaliar criticamente
diferentes propostas metodológicas para o ensino de LEM
COMPETÊNCIAS
g) Valorizar a construção
coletiva do conhecimento, aproveitando- se dos saberes materiais e
imateriais que os envolvidos no processo educacional podem aportar e
assimilar.
HABILIDADES
g.1) Identificar
situações coletivas de diálogo, bem como situações de interação em
pequenos grupos, que promovam a autonomia dos alunos, ajudando-os a
planejar, realizar e avaliar atividades articuladas em torno de textos
(orais ou escritos) em LEM.
g.2) Relacionar os temas
e conteúdos previstos no currículo de LEM às possibilidades coletivas de
construção, análise e problematização de visões de mundo.
g.3) Indicar situações
didáticas que promovam e estimulem formas adequadas e novas de aprender a
aprender.
g.4) Indicar espaços de
troca de experiências entre os professores.
COMPETÊNCIAS
h) Compreender a
importância do diálogo e da interação com professores de outros
componentes curriculares de forma a garantir conteúdos e atividades que
contribuam para a educação global dos aprendizes.
HABILIDADES
h.1) Fomentar situações
didáticas que promovam o diálogo com componentes curriculares de outras
disciplinas.
COMPETÊNCIAS
i) Estar atento às
pesquisas recentes relacionadas ao ensino e à aprendizagem de línguas
estrangeiras.
HABILIDADES
i.1) Conhecer, avaliar e
aplicar recursos tecnológicos para o ensino e aprendizagem de língua
estrangeira.
i.2) Avaliar criticamente
diferentes propostas metodológicas para o ensino de LEM.
i.3) Entender a gramática
da língua como meio, e não como objetivo final, e saber apresentá-la em
sala de aula de
forma contextualizada, reproduzindo o uso em situações de comunicação real.
COMPETÊNCIAS
j) Ser capaz de
compreender e reconhecer significados de textos elaborados, além de
utilizar a língua estrangeira de
forma fluente e espontânea para fins sociais, acadêmicos e profissionais, demonstrando domínio do idioma com relação à organização, articulação e coesão do discurso.
HABILIDADES
j.1) Articular conteúdos
linguísticos com diferentes situações concretas de comunicação.
j.2) Conhecer e avaliar
diferentes estratégias para o ensino de língua estrangeira.
j.3) Inferir o objetivo
de um texto e a quem ele se dirige com base em pistas verbais e não
verbais.
j.4) Identificar as
relações entre oralidade e escrita, tanto em suas dimensões
sociodiscursivas, como na representação gráfica de fonemas.
j.5) Analisar a
estrutura, organização e significação de textos descritivos, narrativos e
argumentativos em LEM. Identificar, dentre os vários sentidos de uma
palavra ou expressão, aquele que é pertinente ao contexto em que está
inserida.
j.6) Identificar as
relações entre oralidade e escrita, tanto em suas dimensões
sociodiscursivas, como na representação gráfica de fonemas. Identificar e
aplicar estratégias de compreensão e produção de textos.
j.7) Aplicar o
conhecimento de regras e de convenções de LEM (relativas à formação e
classificação de palavras, tempos e modos verbais, conjunções, discurso
direto e indireto, entre outras), relacionando-as a seus contextos de uso
e às intenções que permeiam a comunicação.
j.8) Reconhecer e
utilizar com propriedade os elementos de coesão e coerência discursiva.
j.9) Estabelecer relações
entre conteúdos gramaticais e os usos do idioma.
j.10) Utilizar
adequadamente estruturas linguísticas e vocabulário, de acordo com os
contextos enunciativos.
j.11) Identificar e
aplicar estratégias para a produção de textos.
j.12) Fomentar a
aplicação de estratégias de leitura que destaquem a diferenças entre o
contexto de leitura e o contexto de produção do texto.
j.13) Inferir o objetivo
de um texto e a quem ele se dirige com base em pistas verbais e não
verbais.
COMPETÊNCIAS
k) Entender o ensino e a
aprendizagem das linguagens das LEM como constituintes de significados,
conhecimentos e
valores.
HABILIDADES
k.1) Reconhecer e
interpretar como quinta habilidade a prática da tradução utilizada nas
aulas de LEM.
k.2) Reconhecer e
desmistificar estereótipos e preconceitos linguísticos presentes em nossa
sociedade e refletir sobre sua ocorrência em relação. às diversas línguas
e suas variantes.
COMPETÊNCIAS
l) Compreender a
importância da variedade linguística como elemento propiciador do acesso à
diversidade linguística
e cultural.
HABILIDADES
l.1) Conhecer a estrutura
e a organização do sistema e das normas da língua estrangeira.
l.2) Reconhecer e
refletir sobre as variedades linguísticas.
l.3) Propiciar ao aluno
contato com materiais autênticos que contemplem a diversidade linguística
e cultural relacionada ao componente curricular de língua estrangeira em
questão.
COMPETÊNCIAS
m) Reconhecer a
importância de desenvolver as competências e habilidades que se aplicam ao
ensino de LEM, através de sua prática pedagógica.
HABILIDADES
m.1) Estar apto a
analisar e fazer uso de diferentes ferramentas de apoio didático (Cadernos
do Aluno e do Professor, dicionários bilíngues e monolíngues, livros
didáticos e paradidáticos, equipamentos audiovisuais, laboratório de
informática) para a promoção da aprendizagem.
m.2) Conhecer os níveis e
objetivos descritos para as cinco habilidades comunicativas no Quadro
Comum Europeu de Referência para as Línguas e saber analisar materiais
didáticos segundo essa descrição.
m.3) Preparar e ministrar
aulas em que todas as competências comunicativas (falar, ouvir, escrever,
ler) sejam contempladas.
m.4) Promover situações
didáticas que estimulem formas adequadas e novas de aprender a aprender.
m.5) Indicar estratégias
de leitura que destaquem as relações entre um texto e seu contexto de
produção, e justificar essa indicação com base na análise de elementos do
próprio texto.
m.6) Conhecer e avaliar
diferentes estratégias e materiais didáticos para o ensino de língua
estrangeira.
m.7) Conhecer e avaliar
criticamente diferentes propostas metodológicas para o ensino de LEM.
m.8) Promover espaços de
reflexão sobre a prática pedagógica.
m.9) Avaliar criticamente
diferentes propostas metodológicas para o ensino de LEM.
3. BIBLIOGRAFIA – LÍNGUA
ESTRANGEIRA MODERNA
A) Livros e Artigos
1. ALMEIDA FILHO, José
Carlos Paes de e BARBIRATO, Rita Ambientes comunicativos para aprender
línguas estrangeiras. Trabalhos de Linguística Aplicada. Campinas, v. 36,
n. 1, p. 23-42,2000. Disponível em:
http://www.iel.unicamp.br/revista/index.php/tla/article/view/2501/1922
2. BARCELOS, Ana Maria
Ferreira. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre ensino e
aprendizagem de línguas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Belo
Horizonte, v. 7, n. 2, 2007. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-63982007000200006&lng=en&nrm=iso
3. JALIL, Samira Abdel;
PROCAILO, Leonilda. Metodologia de ensino de línguas estrangeiras:
perspectivas e reflexões sobre os métodos, abordagens e o pós-método. In:
IX CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. III ENCONTRO SUL BRASILEIRO DE
PSICOPEDAGOGIA. Anais. Paraná. PUCPR, 2009, p.774-784.Disponível em:
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/2044_2145.pdf
4. PEREIRA, Ariovaldo
Lopes e GOTTHEIM, Liliana (org.) Materiais didáticos para o ensino de
língua estrangeira. Processos de criação e contextos de uso. São Paulo:
Mercado das Letras, 2013.
B) Publicações
Institucionais
1. BRASIL. Secretaria de
Educação Básica. Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio:
linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEB, 2006.
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf
2. BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto
ciclos do ensino fundamental; língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF,
1998. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcn_estrangeira.pdf
3. BRASIL. Secretaria de
Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio.
Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares
Nacionais. Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília, 1999.
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/linguagens02.pdf
4.
Quadro Comum Europeu
de Referência para as Línguas – Aprendizagem, ensino e avaliação.
Capítulos 5, 6 e 7.
3.1 BIBLIOGRAFIA – INGLÊS
A) Livros e Artigos
1. FRIED-BOOTH, Diana L.
Project Work. Oxford: Oxford University Press, s.d.
2. GEE, James Paul.
Situated Language and Learning: a critique of traditional schooling.
London, Routdlege, 2004.
3. GRADDOL, David English
Next. UK: British Council,2006. Disponível em:
http://www.britishcouncil.org/learningresearch-english-next.pdf
4. KERN Richard Literacy
and language teaching. Oxford: Oxford University Press, 2000.
5. LIEFF, Camilla Dixo;
POW, Elizabeth M. e NUNES, Zaina Abdalla. Descobrindo a pronúncia do
inglês. (Livro acompanhado de dois CDs de áudio). Editora: WMF Martins
Fontes, 2010.
6. McCLEARY, Leland. O
ensino de língua estrangeira e a questão da diversidade. In: Ensino e
aprendizagem de língua inglesa: Conversas com especialistas. Ed. Parábola.
p. 203-220, 2009. Disponível em:
http://www.mendeley.com/profiles/leland-mccleary/ola
7. SWAN, Michael.
Practical English Usage. Oxford: Oxford University Press, 2005.
B) Publicações
Institucionais
1. SÃO PAULO. Currículo
do Estado de São Paulo: Língua Estrangeira moderna (LEM) – Inglês. In:
Currículo do Estado de São Paulo: Linguagens, códigos e suas tecnologias.
2. ed., São Paulo: SE, 2012, p. 27-29 e p. 107-144.
http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/43/Files/LCST.pdf
3.2 BIBLIOGRAFIA –
ESPANHOL
A) Livros e Artigos
1. ÁLVARES, Maria Nieves
et al. Valores e temas transversais no currículo. Porto Alegre: Artmed,
2002.
2. BARALO, Marta. La
adquisición del español como lengua extranjera. Madrid: Arco Libros, 2004.
3. BUSTO, Natalia
Barrallo; BEDOYA, María Gómez.
La explotación de una imagen en la clase de
E/LE. In: redELE, n.16, julio 2009.
4. CARRICABURO, Norma. La
América tuteante. In: ______. Las fórmulas de tratamiento en el español
actual. Madrid: ArcoLibros, 1997, p. 20-23. Disponível em:
http://www.elcastellano.org/ns/edicion/2004/julio/voseo.html
5. CELADA, María Teresa;
GONZÁLEZ, Neide Maia (Coord.). “Gestos que trazan distinciones entre la
lengua española y El portugués brasileño”. Dossier completo. SIGNOS ELE,
dezembro 2008. Disponível em:
http://www.salvador.edu.ar/sitio/signosele/articuloanterior.asp?id=5
6. ERES FERNÁNDEZ, I. G.
M. Las variantes del español em la nueva década: ¿todavía un problema para
el profesor Del español a lusohablantes? Registros de la lengua y
lenguajes específicos. São Paulo: Embajada de España en Brasil/Consejería
de Educación y Ciencia, 2001. Disponível em:
www.profdomingos.com.br/actas_2001.pdf
7. FANJUL, Adrián. “Ecos
de mercado en docentes-alumnos de E/LE en Brasil. Repeticiones y
ausencias”. SIGNOS ELE, abril de 2008. Disponível em:
http://www.salvador.edu.ar/sitio/signosele/articuloanterior.asp?id=4
8. KULIKOWSKI, María
Zulma Moriondo; GONZÁLEZ, Neide T. Maia. Español para brasileños. Sobre por
dónde determinar La justa medida de una cercanía. En: Anuario brasileño
de estúdios hispánicos, 9, 1999, pp.11-19. Disponível em:
http://www.educacion.gob.es/dms-static/8915bdd5-87ee-470c-b5f2-be5c39dbfdd9/consejerias-exteriores/brasil/publicaciones-ymateriales--didacticos/publicaciones/abeh/abeh99.pdf.
9. MORENO, Francisco. Qué
español enseñar. Madrid: Arco/Libros, 2000. Marco común europeo de
referencia para las lenguas:aprendizaje, enseñanza, evaluación. 2001.
Disponível em:
http://cvc.cervantes.es/ensenanza/biblioteca_ele/marco/
3.3 BIBLIOGRAFIA – ALEMÃO
A) Livros e Artigos
1. GARCIA, André Ming. 'Was
hast du heute gelernt? ', ou o que você aprendeu hoje?: crenças discentes
acerca do conteúdo programático de aulas comunicativas de alemão como
língua estrangeira. Trabalho linguística aplicada, Campinas, v. 51, n.
2, Dez. 2012 Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-18132012000200005&script=sci_arttext
2. ROZENFELD, Cibele
Cecilio de Faria; VIANA, Nelson. O desestranhamento em relação ao alemão
na aprendizagem do idioma: um processo de aproximação ao "outro" sob a
perspectiva da competência intercultural. Pandaemonium ger. (Online), São
Paulo, n. 17, 2011.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1982-88372011000100014&script=sci_arttext
3. RUG, Wolfgang;
TOMASZEWSKI, Andreas. Grammatik mitSinn und Verstand. Übungsgrammatik
Mittel- und Obe-rstufe.Stuttgart: Ernst Klett, 2008.
3.4 BIBLIOGRAFIA –
FRANCÊS
A) Livros e Artigos
1. CYR, P. Les stratégies
d’apprentissage. Paris: Clé international, 1998.
2. DABÈNE, Louise.
Apprendre à comprendre une langue voisine, quelles conceptions
curriculaires? Études de Lin-guistique Appliquée, n. 98, p. 103-112, 1995.
Disponível em:
http://www.galanet.eu/publication/fichiers/L_Dabene1995_ELA98.pdf
3. MEIRIEU, Philippe.
Aprender... sim, Mas como? Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
4. VIGNER, G. La
grammaire en FLE. Paris, Hachette, 2004
3.5 BIBLIOGRAFIA –
ITALIANO
A) Livros e Artigos
1. BASTIANETTO, Patrizia;
FULGÊNCIO, Lúcia. Manual de gramática contrastiva para falantes de
português. Peru-gia: Guerra, 1993.
2. CHIARINI, Ana. Maria.
A expansão da língua italiana na península e a sala de aula de italiano
como língua estran-geira. Caligrama. Belo Horizonte, v. 10, p. 47-67,
2005. Disponível em:
http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/caligrama/article/download/217/171
3. DEROSAS, Manuela. Un
percorso di italiano LS in prospettiva interculturale. Studi di
Glottodidattica. Bari, v. 4, p. 45-60, 2007. Disponível em:
http://ojs.cimedoc.uniba.it/index.php/glottodidattica/article/view/31/30
4. FERRONI, Roberta.
Estratégias utilizadas por aprendizes de línguas afins: a troca de código.
Trabalhos de Linguís-tica Aplicada. Campinas, v. 51, n. 2, p. 319-339,
2012. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-18132012000200004&script=sci_arttext
5. GRACCI, Sandra.
Linguistica acquisizionale e glottodidattica.In-It. v. 4, n. 13, p.13-18,
2004. Disponível em:
http://www.initonline.it/pdf/init13.pdf
6. MARIANI, Luciano. Le
strategie comunicative interculturali. Imparare a insegnare a gestire l’interazione
orale. Italia-no LinguaDue, v. 3, n. 1, p. 275-293, 2011. Disponível em:
http://riviste.unimi.it/index.php/promoitals/article/view/1238
7. PALMIERI, Monica;
FAONE, Serena. Sul cammino verso l’intercomprensione. Una riflessione
epistemologica.REDINTERIntercompreensão, v. 1, Chamusca, Edições Cosmos/REDINTER,
2010, p. 187-222. Disponível em:
http://redinter.eu/web/files/revistas/5REDINTER_intercompreens%C3%A3o_1.pdf
8. TRIFONE, Pietro;
PALERMO, Massimo. Grammatica italiana di base. Bolonha: Zanichelli, 2007.
3.6 BIBLIOGRAFIA -
JAPONÊS
A) Livros e Artigos
1. ABE, Yoko; Nakamura,
Masako. Kokusai Kôryû Kikin Nihongo Kyôjuhô Series 9: Shokyû o oshieru.
The Japan Foundation, Tóquio, 2007.
2. ABE, Yoko; HATTA,
Naomi; FURUKAWA, Yoshiko. Kokusai Kôryû Kikin Nihongo Kyôjuhô Series 13:
Oshiekata o kaizen suru. The Japan Foundation, Tóquio, 2010.
3. ENDO, Cristina Maki et
all. 70 perguntas de pessoas que ensinam japonês no Brasil. São Paulo:
Aliança Cultural Brasil- Japão, 2009.
4. KUBOTA, Yoshiko.
Kokusai Kôryû Kikin Nihongo Kyôjuhô Series 1: Nihongo kyôshi no yakuwari/course
design. The Japan Foundation, Tóquio, 2006.
5. TSUBOYAMA, Yumiko;
YANASHIMA, Fumie. Kokusai Kôryû Kikin Nihongo Kyôjuhô Series 11: Nihon
jijô-Nihon bunka o oshieru. The Japan Foundation, Tóquio, 2010.
6. YOKOYAMA, Noriko;
OSHIO, Kazumi; ÔSUMI, Atsuko. Kokusai Kôryû Kikin Nihongo Kyôjuhô Series
12: Gakushû o hyôka suru. The Japan Foundation, Tóquio, 2011.
V. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO
BÁSICA II – MATEMÁTICA
1. PERFIL
O professor de Matemática
deve ter uma base de conhecimentos necessários para o ensino de conceitos
e procedimentos concernentes a essa área com vistas ao desenvolvimento
das competências pessoais dos alunos.
Para isso, ele deverá
dominar não apenas os conteúdos específicos que vai ensinar, mas também
construir conhecimentos curriculares e pedagógicos desses conteúdos, ou
seja, aqueles que dizem respeito à capacidade de seleção, organização e
gestão dos componentes e materiais que deverão favorecer a aprendizagem
dos alunos. Desse modo, o professor deverá ser capaz de identificar os
conceitos mais relevantes e articulá-los de modo a favorecer a construção
de significados pelos estudantes.
Para tanto, o docente
deverá dispor de um acervo variado de situações exemplares e formas
distintas de abordagens para os diferentes conceitos e procedimentos a
serem ensinados. Assim, a prática do professor de Matemática deverá ter
como finalidade o desenvolvimento das competências e habilidades dos
alunos de acordo com o Currículo, caracterizadas pela capacidade de
expressão em diferentes linguagens, de compreensão de fenômenos nas
diversas áreas da vida social, de construção de argumentações
consistentes, de enfrenta-mento de situações-problema em múltiplos
contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas
com o prático-utilitário, e de formulação de propostas de intervenção
solidária na realidade, visando à construção de uma ponte entre os
conteúdos específicos e tais competências gerais, com identificação, em
cada conteúdo, das ideias fundamentais a serem estudadas:
proporcionalidade, equivalência, ordem, medida, aproximação,
problematização, etc.
Para isso, o professor
deve apresentar certas habilidades específicas, associadas aos conteúdos
da área, tendo sempre o discernimento suficiente para reconhecer que tais
conteúdos constituem meios para a formação pessoal dos alunos.
2. COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
COMPETÊNCIAS
a) Saber criar centros de
interesse para os alunos, explorando situações de aprendizagem em torno
das quais organizará os conteúdos a serem ensinados, a partir dos
universos da arte, da cultura, da ciência, da tecnologia, da economia ou
do trabalho, levando em consideração o contexto social da escola.
b) Ser capaz de
identificar as ideias fundamentais presentes em cada conteúdo que ensina,
uma vez que tais ideias ajudam a articular internamente os diversos temas
da matemática, e a aproximar a matemática das outras disciplinas.
c) Ser capaz de mapear os
diversos conteúdos relevantes,sabendo articulá-los de modo a oferecer aos
alunos uma visão panorâmica dos mesmos, plena de significações tanto para
a vida cotidiana quanto para uma formação cultural mais rica.
d) Saber escolher uma
escala adequada em cada turma para apresentar os conteúdos que identifica
como relevantes
não subestimando a capacidade de os alunos aprenderem, nem tratando os
temas com excesso de pormenores, de interesse apenas de especialistas.
e) Ser capaz de construir
relações significativas entre os conteúdos apresentados aos alunos e os
temas presentes
em múltiplos contextos, incluindo-se os conteúdos de outras disciplinas,
de modo a favorecer a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade.
f) Saber construir
narrativas que conectem os diversos elementos presentes nos conteúdos a
serem ensinados, valendo-se, na medida do possível, da História da
Matemática para articular ideias e enredos de modo que os conceitos assim
abordados possam se constituir em veículos de informação cultural e
sociológica de grande valor formativo.
g) Ser capaz de alimentar
permanentemente os interesses dos alunos, estimulando a investigação e a
capacidade de
pesquisar, de fazer perguntas, bem como de orientar e depurar interesses
menos relevantes, assumindo, com tolerância, a responsabilidade inerente
à função que exerce.
h) Compreender que o uso
de tecnologias – as digitais e calculadoras, por exemplo – são
fundamentais para o desenvolvimento de competências/habilidades dos
estudantes relativas aos conhecimentos matemáticos como o aspecto
dinâmico da geometria, a construção de gráficos de funções, a
representação dos dados e obtenção de medidas estatísticas de pesquisas
com vistas à compreensão e intervenção na realidade, etc.
HABILIDADES
Construir, tendo por base
as ideias de equivalência e ordem, o significado dos números (naturais,
inteiros, racionais, irracionais, reais, complexos), bem como das
operações realizadas com eles em diferentes contextos;
Enfrentar situações-problema em diferentes contextos, sabendo traduzir as
perguntas por meio de equações, inequações ou sistemas de equações, e
mobilizar os instrumentos matemáticos para resolver tais equações,
inequações ou sistemas;
Desenvolver de modo
significativo, tendo por base a dimensão simbólica do conceito de número,
a notação e as técnicas para representar algebricamente números e
operações com eles, incluindo-se a ideia de matriz para representar
tabelas de números (contagem de pixels em uma tela, coeficientes de um
sistema de equações lineares etc.);
Reconhecer equações e inequações como perguntas, saber resolver
sistematicamente equações e inequações de grau 1 e 2, e conhecer
propriedades das equações polinomiais de grau superior a 2, que
possibilitem ,em alguns casos, a solução das mesmas, (relações entre
coeficientes e raízes, redução de grau, fatoração etc.);
Construir estratégias e recursos de contagem indireta em situações
contextualizadas (cálculo combinatório, binômio de Newton, arranjos,
combinações, permutações, tendo como referência as situações de contagem
direta);
Conhecer a ideia de medida de grandezas de variados tipos (comprimento,
área, volume, massa, tempo, temperatura,ângulo etc.), sabendo expressar
ou estimar tais medidas por meio da comparação direta da grandeza com o
padrão escolhido, utilizando tanto unidades padronizadas quanto unidades
não padronizadas, e considerando as ideias de estimativa e de
aproximações;
Explorar de modo significativo a ideia de proporcionalidade (razões,
proporções, grandezas direta e inversamente proporcionais) em diferentes
situações, equacionando e resolvendo problemas contextualizados de regra
de três simples e composta, direta e inversa;
Explorar regularidades e
relações de interdependência de diversos tipos, inclusive as sucessões
aritméticas e geométricas, representando relações de interdependência por
meio de gráficos de variadas formas, e construindo significativamente o
conceito de função;
Conhecer as principais características das funções
polinomiais de grau 1, grau 2, ... grau n, sabendo esboçar seu gráfico e
relacioná-lo com as raízes das equações polinomiais correspondentes, e
explorar intuitivamente as taxas de crescimento e decrescimento das
funções correspondentes;
Conhecer as propriedades fundamentais de
potências e logaritmos, sabendo utilizá-las em diferentes contextos, bem
como sistematizá-las no estudo das funções exponenciais e logarítmicas;
Compreender e aplicar as relações de proporcionalidade que caracterizam as
razões trigonométricas (seno, cosseno,
tangente, entre outras) em situações práticas, bem como ampliar o
significado de tais razões por meio do estudo das funções trigonométricas,
associando as mesmas aos fenômenos periódicos em diferentes contextos;
Utilizar uma linguagem adequada para a representação de formas geométricas
a partir da percepção do espaço e das formas, reconhecendo e classificando
formas planas (ângulos, triângulos, quadriláteros, polígonos,
circunferências, entre outras) e espaciais (cubos, paralelepípedos,
prismas, pirâmides, cilindros, cones, esferas, entre outras);
Explorar a linguagem e as ideias geométricas para desenvolver a capacidade
de observação, de percepção de relações como as de simetria e de
semelhança, de conceituação, de demonstração, ou seja, de extração de
consequências lógicas a partir de fatos fundamentais diretamente intuídos
ou já demonstrados anteriormente;
Explorar relações geométricas especialmente significativas, como as
relativas às somas de ângulos de polígonos, aos Teoremas de Tales e de
Pitágoras, e muito especialmente as relações métricas relativas ao cálculo
de comprimentos, áreas e volumes de objetos planos e espaciais;
Explorar uma abordagem algébrica da geometria – ou seja, a geometria
analítica, representando retas e curvas, como as circunferências e as
cônicas, por meio de expressões analíticas e sabendo resolver problemas
geométricos simples por meio de mobilização de recursos algébricos;
Explorar de modo significativo as relações métricas e geométricas na
esfera terrestre, especialmente no que tange a latitudes, longitudes,
fusos horários;
Resolver problemas de escolhas que envolvem a ideia de
otimização (máximos ou mínimos) em diferentes contextos, recorrendo aos
instrumentos matemáticos já conhecidos, que incluem, entre outros temas, a
função polinomial do 2º grau e algumas noções de geometria analítica;
Compreender a ideia de aleatoriedade, reconhecendo-a em diferentes
contextos, incluindo-se jogos e outras classes de fenômenos, e sabendo
quantificar a incerteza por meio do cálculo de probabilidades em situações
que envolvem as noções de independência de eventos e de probabilidade
condicional;
Saber organizar e/ou interpretar conjuntos de dados expressos
em diferentes linguagens, recorrendo a noções básicas de estatística
descritiva e de inferência estatística (média, mediana, desvios,
população, amostra, distribuição binomial, distribuição normal, entre
outras noções) para tomar decisões em situações que envolvem incerteza.
Saber reconhecer
problemas relacionados à sistemas lineares, e compreender as diversas
formas e estratégias de resolução desses sistemas, seja graficamente ou
com uso de matrizes e de determinantes
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros e Artigos
1. BICUDO, Maria
Aparecida Viggiani (Org.). Educação Matemática. 2. ed., São Paulo:
Centauro, 2005.
2. BOYER, Carl B.
História da matemática. 3. ed., São Paulo: Edgard Blucher, 2010.
3. D’AMBRÓSIO, Ubiratan.
Educação Matemática: da teoria à prática. 13. ed., Campinas, SP: Papirus,
2006.
4. DEVLIN, Keith. O gene
da matemática: o talento para lida com números e a evolução do pensamento
matemático. Rio de Janeiro: Record, 2004.
5. FIORENTINI, Dario;
Lorenzato, Sergio. Investigação em educação matemática: percursos teóricos
e metodológicos. Campinas: Autores associados, 3. ed., 2009.
6. LIMA, Elon Lages et
al. A matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1999. v. 1, 2 e 3
(Coleção do Professor de Matemática).
7. MACHADO, Nilson José.
Matemática e língua materna: análise de uma impregnação mútua. 6. ed. São
Paulo: Cor-tez, 2011.
8. PARRA, Cecília; SAIZ,
Irma (Org.). Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas. Tradução
de Juan Acunã Llorens. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
9. PIRES, Célia Maria
Carolino. Currículos de Matemática: da organização linear à ideia de rede.
São Paulo: FTD, 2000.
B) Publicações
Institucionais
1. BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Matemática.
Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/matematica.pdf
2. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação. Caderno do professor: matemática; ensino
fundamental. São Paulo: SE, 2009.
3. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação. Caderno do professor: matemática; ensino médio.
São Paulo: SE, 2009.
4. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: matemática e
suas tecnologias. São Paulo: SE, 2012. Disponível em:
http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/238.pdf
VI. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO
BÁSICA II – BIOLOGIA
1. PERFIL
O professor de Biologia
deve conceber a sua área como parte da cultura humana e da ciência. Deve
entender que os
assuntos da Biologia, dentro da escola, funcionam como meios para promover
o desenvolvimento de competências nos alunos, instrumentalizando-os para a
vida em sociedade. Esse professor deve entender que a Biologia é um ramo
do conhecimento científico e que, portanto, é construída com observações,
experimentos, hipóteses e teorias, tem caráter histórico e sofre diversas
influências da sociedade.
Deve reconhecer que os cientistas têm um sistema
próprio de comunicação, validação e divulgação do conhecimento produzido,
sabendo ler e interpretar textos e in-formações típicos desse sistema,
como dados de experimentos e artigos de cunho científico. Deve apresentar
o conhecimento científico como diverso do conhecimento popular e do
religioso. Deve compreender que o conhecimento teórico da Biologia pode se
desdobrar em tecnologias que trazem avanços à qualidade de vida, mas que
também podem trazer problemas.
O professor deve
dominar a estrutura
teórica da Biologia, reconhecendo a ideia de evolução como tema
central,
articulado a todos os outros conceitos da área. Deve conhecer
aprofundadamente o conceito de célula e os mecanismos de hereditariedade
dos seres vivos. Deve saber fornecer aos alunos informações a
respeito do
funcionamento do corpo humano, em vários níveis, e discutir suas
implicações para a vida cotidiana. Deverá ser capaz de promover
discussões
francas sobre tópicos relacionados à saúde, qualidade de vida,
sexualidade.
O professor
deverá iniciar os alunos no conhecimento da biodiversidade em seu local de
atuação, da biodiversidade brasileira e também mundial, enfatizando a
ocorrência de regularidades e de contrastes. Deverá apresentar os alunos
aos problemas ambientais contemporâneos, conectando realidades locais a
outras questões, mais globais. Nesse sentido, deve abordar aspectos
relacionados à sustentabilidade e promover atitudes de respeito e cuidado
com todas as formas de vida do planeta. O professor de Biologia, além de
desenvolver as habilidades típicas da sua área de atuação, deve
reconhecer-se como um componente integrante da escola em um sentido mais
amplo. Assim, ele deve contribuir também para o desenvolvimento de
habilidades mais gerais, especialmente àquelas relacionadas à leitura e
escrita. Deve selecionar os conteúdos de Biologia que possam contribuir
com mais sentido, em sua escola específica, para promover a formação da
cidadania nos seus alunos.
2. COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
COMPETÊNCIAS
a) Reconhecer a Biologia
como um ramo do conhecimento científico, passível de análise, teste,
experimentação, dúvida e que esse campo do saber humano é gerador de
conhecimento e de avanços tecnológicos e pode contribuir para a qualidade
de vida das pessoas.
b) Reconhecer a Biologia
como parte da cultura humana, portanto de caráter histórico, que
influencia outras áreas, como as artes, as ciências humanas, as
tecnologias, a produção de bens e serviços, e é influenciada por elas.
c) Conhecer os conteúdos
fundamentais da Biologia com uma profundidade e desenvoltura que lhe
permita abordá-los sob diferentes pontos de vista, além de visualizar
esses conteúdos como caminhos para que os alunos atinjam seus próprios
objetivos pessoais.
d) Ser capaz de organizar
os conteúdos da Biologia em torno de situações de aprendizagem que sejam
significativas
e desafiadoras para os alunos, respeitando suas capacidades e limitações e
em consonância com os objetivos específicos da escola onde trabalha e da
realidade que a envolve. Isto inclui escolher e priorizar, dentro da
imensa quantidade de fatos gerados pela Biologia, aqueles que melhor se
prestam para atingir os objetivos da escola.
e) Articular os conteúdos
de Biologia com os de outras áreas do saber, promovendo o aprendizado e a
integração do
conhecimento para além do seu campo específico de atuação, favorecendo a
inter e a transdisciplinaridade e demonstrando a contribuição da sua área
para a resolução de problemas reais da sociedade.
f) Evidenciar, nas
situações concretas da vida dos alunos, situações em que o conhecimento
biológico tratado em sala de aula tangencia a experiência cotidiana, seja
refutando, corroborando ou aprofundando as concepções prévias dos
estudantes.
g) Ser capaz de conduzir
experimentos e observações da natureza viva, explorando não só a sua
dimensão exata e didática, mas também eventuais desvios do esperado,
articulando as observações com a teoria, utilizando essas situações para
estimular o protagonismo dos alunos na construção de seu próprio
conhecimento e para evidenciar o modo científico de pensar.
h) Valorizar aspectos
regionais da fauna e da flora em suas aulas utilizando, por exemplo,
estudos de meio, sem perder de vista observações e conclusões mais
universais, orientando os estudantes para a percepção de padrões
biológicos gerais.
i) Sensibilizar os
estudantes para questões socioambientais e de saúde pública, contribuindo
para orientá-los em relação a alternativas de comportamento individual e
coletivo e consumo mais sustentáveis e cooperativos e menos agressivas ao
ambiente, incluindo cuidados com o próprio corpo e a prevenção de riscos à
saúde.
j) Ser capaz de mediar
discussões científicas entre os estudantes, estimulando seus interesses e
instigando-os à pesquisa, articulando de maneira consistente a experiência
imediata com as teorias científicas vigentes, orientando e depurando
interesses menos relevantes em vista dos objetivos gerais da escola. Isso
deve ser feito de modo a oferecer uma visão panorâmica dos conteúdos,
plena de significações tanto para a vida cotidiana quanto para uma
formação cultural mais abrangente.
HABILIDADES
Contextualizar os
conteúdos dentro de uma visão sistêmica da natureza, enfatizando os fluxos
de energia e matéria na manutenção da vida e a existência de ciclos
globais que incluem os seres vivos, mas estendem-se além deles.
Identificar, no nível das
populações e comunidades, relações de competição e de cooperação que podem
levar a oscilações nos tamanhos das populações de seres vivos. Identificar
fatores causadores de problemas ambientais, tais como crescimento e
adensamento da população humana, padrões atuais de produção e consumo,
interferências artificiais nos ciclos biogeoquímicos, entre outros.
Identificar os elementos básicos que compõem as células, bem como as
funções de cada um de seus componentes. Reconhecer a saúde como bem estar
físico, mental e social, seus condicionantes (alimentação, moradia,
saneamento, meio ambiente, renda, trabalho, educação, transporte e lazer)
e os principais riscos à sua manutenção, tendo em conta a realidade
brasileira.
Reconhecer os elementos
em jogo durante um experimento, distinguindo a hipótese que está sendo
testada, identificando a existência de grupos-controle e
grupos-tratamento, além de ser capaz de fazer previsões a partir de
hipóteses e confrontá-las com os resultados observados.
Reconhecer a gravidez na
adolescência e as doenças sexualmente transmissíveis, especialmente a
AIDS, como problemas de saúde pública, apontando tanto as medidas de
prevenção quanto as consequências da aquisição dessas situações ou doenças
para a vida futura. Interpretar a teoria celular como central na Biologia,
entendendo a organização celular como característica fundamental dos seres
vivos. Enfrentar situações-problema envolvendo a transmissão de informação
hereditária, traduzindo a informação presente em textos para esquemas e
vice-versa.
Reconhecer o papel dos
fatores genéticos na determinação das características dos seres vivos.
Associar adequada-mente o DNA à transmissão de informação hereditária,
identificando as correspondências entre a genética clássica (mendeliana) e
a biologia molecular. Compreender as discussões atuais sobre tecnologias
de manipulação do DNA, seus eventuais riscos e benefícios para a saúde e
para a sociedade, de maneira suficiente para utilizá-las para abor-dar
outros tópicos de genética, incluindo a proteção e a garantia de um
ambiente ecologicamente equilibrado. Reco-nhecer o desafio da
classificação biológica, ter familiaridade com o sistema de nomenclatura e
com as representações de parentesco entre os seres vivos. Analisar as
diferentes hipóteses e teorias em torno da origem da vida, distinguindo a
construção do conhecimento científico de outros tipos de conhecimento.
Analisar os argumentos
relativos aos riscos e benefícios da utilização de produtos geneticamente
modificados disponíveis no mercado. Ser capaz de analisar criticamente
evidências da evolução biológica em grupos específicos. Discutir a origem
do ser humano dentro do paradigma evolucionista. Interpretar a teoria da
evolução como central para a Biologia, sendo capaz de explicar a
existência de estruturas, funções e comportamentos de acordo com ela, além
de reconhecê-la como o arcabouço que dá coerência a todo o conhecimento
biológico. Nomear órgãos, estruturas e funções do corpo humano, e saber
relacioná-los com situações da vida cotidiana, especialmente as que dizem
respeito à saúde, qualidade de vida e orientação sexual. Conhecer com
profundidade a biologia de grandes grupos de seres vivos, tais como
animais e plantas, evitando o conhecimento meramente nomenclatural e
valorizando padrões gerais e aspectos que evidenciem a evolução dos grupos
e suas adaptações ao meio ambiente.
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros e Artigos
1. CAMPBELL, Neil. et al.
Biologia. 8. ed., Porto Alegre: Artmed, 2010. Unidades III, V e VIII.
2. CARVALHO, Isabel
Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 5.
ed., São Paulo: Cortez, 2011. Cap. 1, 3 e 5.
3. EL-HANI, Charbel Nino
& MEYER, Diogo. 2010. Evolução, o sentido da Biologia. São Paulo: Editora
da Unesp, 2005.
4. HELLMAN, Hal. Grandes
Debates da Ciência. São Paulo: Editora da Unesp, 1999.
5. KORMONDY, Eduard John;
BROWN, Daniel E. Ecologia humana. São Paulo: Atheneu, 2002.
6. KRASILCHIK, Myriam.
Prática de ensino de Biologia. 4. ed., São Paulo: EDUSP, 2004.
7. MAYR, Ernst. Isto é
Biologia. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
B) Publicações
Institucionais
1. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: biologia. In:
___________________. Currículo do Estado de São Paulo: ciências da
natureza e suas tecnologias. São Paulo: SE, 2012. p. 25-30, 69-95.
Disponível em:
http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/43/Files/CNST.pdf
VII. PROFESSOR DE
EDUCAÇÃO BÁSICA II – CIÊNCIAS
1. PERFIL
É essencial que este
profissional tenha o domínio de conhecimentos específicos de Ciências da
Natureza (fenômenos, princípios, leis, modelos, teorias, linguagens,
métodos, experimentação e investigação), sua contextualização histórica e
social, suas tecnologias e as relações com outras áreas do conhecimento,
como também dos fundamentos que estruturam o trabalho curricular na
disciplina e que dizem respeito à aplicação didática e metodológica
desses conhecimentos na prática de sala de aula, isto é, estratégias
educativas que conduzam à aprendizagem das ciências com investigação
orientada, em torno de situações problemáticas de interesse, tendo o aluno
como protagonista de sua aprendizagem. Que compreenda o caráter do
objetivo Social da Educação Científica na Sociedade atual, tanto para a
preparação de futuros cientistas, como, principalmente, para a formação de
cidadãos suscetíveis de participar na tomada fundamentada de decisões em
torno de problemas sociais, ambientais, científicos e tecnológicos, sendo
apto a formular explicações e argumentos quanto às questões científicas. É
necessário o conhecimento dos problemas que originaram a construção dos
conhecimentos científicos (sem o que os referidos conhecimentos surgem
como construções arbitrárias), conhecer em especial, quais foram as
dificuldades e obstáculos epistemológicos (o que constitui uma ajuda
imprescindível para compreender as dificuldades dos alunos) e as
orientações metodológicas empregadas na construção dos conhecimentos, ou
seja, deve conhecer a forma como os cientistas abordam os problemas, as
características mais notáveis de sua atividade, os critérios de validação,
refutação e aceitação das teorias científicas, reconhecendo o caráter
dinâmico e provisório desse conhecimento. Deve ser capaz de incorporar às
suas aulas estratégias que permitam aos alunos identificarem tal caráter,
bem como iniciá-los na cultura científica, passando pela apropriação da
linguagem que lhe é própria. É ainda fundamental conhecer e incorporar em
suas práticas docentes as interações
Ciência/Tecnologia/Sociedade/Ambiente, associadas à referida construção,
sem ignorar o caráter, em geral, dramático, do papel social das Ciências e
a necessidade da tomada de decisões. Estar preparado para aprofundar os
conhecimentos e para adquirir novos.
2. COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
COMPETÊNCIAS
a) Analisar criticamente
diferentes estratégias de Ensino de Ciências a partir de sua descrição,
formulando argumentos favoráveis ou desfavoráveis à sua adoção.
HABILIDADES
a.1) Situar uma
estratégia no contexto do currículo adotado no Estado de São Paulo.
a.2) Avaliar se a
estratégia é compatível com a proposta adotada para o curso.
a.3) Reconhecer a
coerência interna de uma estratégia, que deve apresentar objetivo(s),
desenvolvimento e avaliação compatíveis entre si.
a.4) Verificar a
adequação da estratégia aos conteúdos, competências e habilidades que ela
se propõe a abordar.
a.5) Avaliar aspectos
práticos necessários à realização da estratégia, como infraestrutura (ex.
laboratório), materiais complementares (ex. livros, textos, imagens) e
tempo despendido.
COMPETÊNCIAS
b) Compreender, agir e
inserir os alunos em uma perspectiva globalizante de meio ambiente, que o
encare como uma
totalidade que envolve fatores abióticos, seres vivos (incluindo o ser
humano) e todas as relações entre tais elementos (incluindo aspectos
culturais, socioeconômicos, científico-tecnológicos e históricos).
HABILIDADE
b.1) Promover o uso
sustentável dos recursos naturais em sua atuação docente.
b.2) Ser capaz de
discutir limites para a ação humana no meio ambiente.
b.3) Compreender e
abordar em aula os conceitos, as consequências e as ações mitigadoras
relacionadas as questões de mudanças globais.
b.4) Compreender a
constituição dos materiais, diferenciando conceitos de elementos,
substâncias químicas, misturas, com suas propriedades físicas, revelando
também uma visão microscópica que responda por suas propriedades, assim
como ter uma compreensão das muitas radiações e de seu espectro, em
correlação com as suas diversas aplicações.
b.5) Estimular os alunos
a reconhecerem e valorizarem a biodiversidade, sendo capazes de agrupar e
classificar a variedade de espécies (destacando as nativas) nos reinos
biológicos, bem como de reconhecer os critérios para estabelecê-los.
b.6) Identificar
características de grupos de vertebrados e invertebrados, identificando
semelhanças e diferenças entre eles.
b.7) Reconhecer a
importância das plantas em nosso cotidiano, identificando as principais
características das plantas
com sementes.
b.8) Identificar
hipóteses e teorias sobre a origem e a evolução dos seres vivos, que
revelam como fósseis e outros registros do passado mostram como se
operaram transformações dos seres vivos ao longo do tempo, reconhecendo
igualmente as causas e as consequências da extinção de espécies.
b.9) Compreender a
participação do ar, da água, do solo e do fluxo de energia nos
ecossistemas, com a função essencial da energia luminosa do Sol na
produção primária de alimentos, assim como as relações alimentares entre
produtores, consumidores e decompositores.
b.10) Caracterizar a
dependência entre os sistemas vivos e as características ambientais
geográficas de cada região, situando a diversidade de ecossistemas nas
várias regiões brasileiras e a importância de sua preservação.
b.11) Identificar, em
representações variadas, fontes e transformações de energia que ocorrem em
processos naturais e tecnológicos, bem como selecionar, dentre as
diferentes formas de se obter um mesmo recurso material ou energético, as
mais adequadas ou viáveis para suprir as necessidades de determinada
região.
b.12) Reconhecer
transformações químicas do cotidiano e do sistema produtivo através da
diferença de propriedades dos materiais e do envolvimento de energia
nessas transformações e apontar necessidades e benefícios, assim como
riscos e prejuízos ambientais relacionados a alterações de processos
naturais e à contaminação por resíduos.
b.13) Caracterizar a
saúde como bem estar físico, mental e social, identificando seus
condicionantes (alimentação, moradia, saneamento, meio ambiente, renda,
trabalho, educação, transporte e lazer), e recorrendo a indicadores de
saúde, sociais e econômicos para diagnosticar a situação de estados ou
regiões brasileiras.
COMPETÊNCIAS
c) selecionar conteúdos
adequados que dêem uma visão correta da Ciência e que sejam acessíveis aos
alunos e suscetíveis de interesse.
HABILIDADES
c.1) Promover e valorizar
a alfabetização científico-tecnológica, sendo capacidade de expressar e
comunicar a partir das linguagens da ciência, bem como de expressar o
saber científico por meio de diferentes linguagens.
c.2) Identificar as
ciências como dimensão da cultura humana, de caráter histórico, portanto,
como produção de
conhecimento dinamicamente relacionada a tecnologias e a outros âmbitos da
cultura humana, das quais também depende, e com critérios de verificação
fundados em permanente exercício da dúvida.
c.3) Compreender que o
ensino de Ciências deve compor o desenvolvimento da cultura científica
juntamente com a promoção de competências, habilidades e valores humanos.
COMPETÊNCIAS
d) Saber orientar os
alunos no tratamento científico de problemas propostos
HABILIDADES
d.1) Promover
investigação de conceitos e emissão de hipóteses (oportunidade para que as
ideias prévias sejam utilizadas para fazer previsões).
d.2) Auxiliar os alunos
na elaboração de estratégias de resolução (incluindo, no caso, estruturas
experimentais) para
contrapor as hipóteses à luz do corpo de conhecimentos de que se dispõe
d.3) Estimular a
resolução e a análise dos resultados, cotejando-os com os obtidos por
outros grupos de alunos e pela comunidade científica. Isto pode
transformar-se em ocasião de conflito cognoscitivo entre diferentes
conceitos (tomados todos como hipóteses), e obrigar a conceber novas
hipóteses, ampliando o perfil dos alunos sobre um dado conceito.
d.4) Conduzir a
aprendizagem de forma a promover a emancipação e a capacidade de trabalho
coletivo dos alunos,
planejando e realizando atividades com sua participação ativa, e também demandando consulta e cooperação entre eles, em questões de caráter prático, crítico e propositivo.
d.5) Realizar e sugerir
observações e medidas práticas que não se limitem a experiências
demonstrativas ou laboratoriais, mas que também envolvam situações
problema, que suscitem percepções e verificações do mundo real, nos quais
a participação e o registro feitos pelos alunos sejam relevantes.
d.6) Ser capaz de
construir relações significativas entre os diferentes campos de
conhecimento das ciências naturais (Física, Química e Biologia) em
múltiplos contextos, incluindo-se os de outras áreas, favorecendo, assim,
a interdisciplinaridade, a multidisciplinaridade e consequentemente a
transdisciplinaridade.
d.7) Favorecer, em
especial, as atividades de síntese, a elaboração de produtos e a concepção
de novos problemas.
COMPETÊNCIAS
e) Reconhecer a presença
das ciências na cultura e na vida em sociedade, na investigação de
materiais e substâncias, da vida, da Terra e do cosmo e, em associação
com as tecnologias, na produção de conhecimentos, manifestações
artísticas, bens e serviços.
HABILIDADES
e.1) Associar fenômenos
naturais (vulcões, terremotos ou tsunamis) à estrutura e dimensões da
Terra.
e.2) Situar a Terra no
universo, associando os movimentos da Terra aos aparentes da Lua, do Sol e
de outras estrelas, às medidas de tempo diário, às estações do ano e
eclipses, assim como ter uma compreensão do Sistema Solar, com as
dimensões, distâncias e características dos planetas.
e.3) Reconhecer o aspecto
cultural relacionado às constelações, bem como o movimento das estrelas no
céu e sua relação com movimentos da Terra. Identificar o Sol como uma
estrela e estabelecer o conceito de galáxia, compreendendo o movimento do
Sol na Via Láctea.
COMPETÊNCIAS
f) Tratar temáticas que
dialoguem com o contexto da escola e com a realidade dos alunos,
antecedendo aquelas que transcendem seu espaço vivencial, respeitando as
culturas regionais, mas orientando a construção conceitual com vistas a
uma cultura científica de sentido universal.
HABILIDADES
f.1) Valorizar as
concepções prévias dos alunos como base para a prática docente, visando
promover uma ampliação nos perfis conceituais dos mesmos, de modo a
incluir em seu repertório o conhecimento Científico.
f.2) Respeitar as etapas
de desenvolvimento cognitivo dos alunos, utilizando linguagens e níveis de
complexidade dos conteúdos disciplinares de forma compatível com a
maturidade esperada da faixa etária típica de cada série.
f.3) Ser capaz de colocar
a manipulação reiterada dos novos conhecimentos em uma variedade de
situações para tornar possível aprofundar e afiançar os mesmos, dando
ênfase especial nas relações Ciência/Tecnologia/Sociedade/Ambiente que
demarcam o desenvolvimento científico (propiciando, a este respeito, a
tomada de decisões) e dirigindo todo este tratamento a demonstrar o
caráter de corpo coerente que toda a ciência
apresenta.
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros e Artigos
1. CACHAPUZ, Antonio;
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de; GIL-PÉREZ, Daniel. A necessária renovação
do Ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 2005.
2. CAMPBELL, Neil A.;
REECE, Jane B.; URRY, Lisa A.; CAIN, Michael L.; WASSERMANN, Steven A.;
MINORSKY, Peter V.; JACKSON, Robert B. Biologia, 8. ed., Porto Alegre:
Artmed. 2010.
3. CARVALHO, Anna Maria
Pessoa de (org.). Ensino de ciências por investigação: condições para
implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
4. CARVALHO, Anna Maria
Pessoa de; GIL-PÉREZ, Daniel. Formação de professores de Ciências. São
Paulo: Cor-tez, 2003. (Questões da Nossa Época, 26).
5. CARVALHO, Isabel
Cristina de Moura, Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. 4.
ed., São Paulo: Cortez, 2008. cap. 1, 3 e 5.
6. CEBRID – Centro
Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. Livreto informativo
sobre drogas psicotrópicas: Leitura recomendada para alunos a partir da
6ª série do Ensino Fundamental. Disponível em:
http://200.144.91.102/cebridweb/default.aspx
7. DELIZOICOV, Demétrio;
ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de Ciências:
fundamentos e métodos. 3. ed., São Paulo Cortez, 2009.
8. GRUPO DE REELABORAÇÃO
DO ENSINO DE FÍSICA. Física. 5. ed., São Paulo: EDUSP, 2001/2005. v. 1, 2
e 3.
9. KORMONDY, Edward John;
BROWN, Daniel. E. Ecologia humana. São Paulo: Atheneu, 2002.
10. MORTIMER, Eduardo
Fleury. Construtivismo, mudança conceitual e ensino de ciências: para onde
vamos? Revista Investigações em Ensino de Ciências, 1(1): 20-39, 1996.
Disponível em:
http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/N1/2artigo.htm
11. NEVES, Késia Caroline
Ramires; BARROS, Rui Marcos de Oliveira. Diferentes olhares acerca da
transposição didática. Investigações em Ensino de Ciências,16(1):103-115,
2011.Disponível em:
http://www.if.ufrgs.br/public/ienci/artigos/Artigo_ID256/v16_n1_a2011.pdf
12. RIDLEY, Mark.
Evolução. 3. ed., Porto Alegre: Artmed, 2006.
13. TOLEDO, Maria
Cristina Motta de; FAIRCHILD, Thomas Rich; TEIXEIRA, Wilson. (Org.).
Decifrando a Terra. São Paulo: IBEP, 2009.
14. TORTORA, G. J. Corpo
Humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 6. ed., Porto Alegre:
Artmed, 2006.
15. UNIVERSIDADE REGIONAL
DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Grupo Interdepartamental de
Pesquisa sobre Educação em Ciências. Geração e gerenciamento dos resíduos
sólidos provenientes das atividades humanas. 2. ed. rev. Ijuí: Unijuí,
2003.
B) Publicações
Institucionais
1. BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências
Naturais. Brasília: MEC /SEF, 1998. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencias.pdf
2. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Ciências. São
Paulo. In: Currículo do Estado de São Paulo: Ciências da natureza e suas
tecnologias. 1 ed. atual., São Paulo: SE, 2012, p. 25-68. Disponível em:
http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/spfe2009/HOME/tabid/1208/Default.aspx
VIII. PROFESSOR DE
EDUCAÇÃO BÁSICA II – QUÍMICA
1. PERFIL
O professor de química
precisa ter: formação generalista sólida e abrangente em conteúdos dos
diversos campos da
Química; visão crítica do papel da química nas relações sociais,
entendendo-a? como uma ciência que influencia e é influenciada pelos
processos tecnológicos e histórico-sociais; formação adequada para a
aplicação de maneira crítica
dos referenciais teóricos sobre ensino e aprendizagem de Química em
situações concretas de ensino; capacidade de articular, quando possível e
desejável, os conhecimentos químicos a problemas sociais, ambientais,
econômicos, políticos e tecnológicos; postura investigativa que busca
produzir e disseminar conhecimentos científicos, práticos e pedagógicos
sobre o ensino e a aprendizagem da Química; conhecimento geral de
problemas regionais, nacionais e mundiais, nos quais estão inseridos
conhecimentos químicos; capacidade de desenvolver atividades de ensino que
promovam reflexão sobre o uso que se faz na sociedade ao longo do tempo
dos conhecimentos químicos e suas tecnologias e de suas consequências
(benéficas ou não) para o ambiente, em especial para a vida e para o
bem-estar da humanidade.
2. COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
COMPETÊNCIAS
a) Reconhecer a Química
como parte da cultura humana, portanto de caráter histórico, que
influencia outras áreas do
saber, e é influenciada por elas.
b) Compreender o
conhecimento químico como sendo estruturado sobre o tripé: transformações
químicas, materiais
e suas propriedades e modelos explicativos, entremeados pela linguagem científica simbólica própria da Química.
c) Conhecer os conteúdos
fundamentais da Química com uma profundidade que permita identificar as
ideias principais presentes nesses conteúdos e articulá-las,
estabelecendo relações entre eles e abordando-os sob diferentes
perspectivas, tendo em vista a formação do aluno como cidadão.
d) Avaliar as relações
entre os conhecimentos científicos e tecnológicos e os aspectos sociais,
econômicos, políticos
e ambientais ao longo da história e na contemporaneidade, sendo capaz de
organizar os conteúdos da Química, ao tratar o tripé transformações –
materiais – modelos explicativos, em torno de temáticas que permitam
compreender o mundo em sua complexidade.
e) Organizar o estudo da
Química a partir de fatos perceptíveis, mensuráveis e próximos à vivência
do estudante,
caminhando para as possíveis explicações mais abstratas e que exigem
modelos explicativos mais elaborados, de modo a respeitar o nível de
desenvolvimento cognitivo do estudante e criar condições para seu
desenvolvimento.
f) Compreender a ciência
como construção humana, social e historicamente situada, estando,
portanto, sujeita a debates, conflitos de interesses, incertezas e
mudanças. Promover o ensino da Química de maneira condizente com essa
visão, em contraposição à ideia de ciência como verdades absolutas e
imutáveis.
g) Propor e realizar
atividades experimentais de caráter investigativo com objetivo de conhecer
fatos químicos e construir explicações científicas fundamentadas em dados
empíricos e proposições teóricas. Desenvolver, neste percurso, habilidades
e competências científicas tais como observar, registrar, propor
hipóteses, inferir, organizar, classificar, ordenar e analisar dados,
sintetizar, argumentar, generalizar e comunicar resultados, estando ciente
das possibilidades e limitações da experimentação no desenvolvimento e na
aprendizagem da ciência.
h) Valorizar, ao propor
temas para o ensino, o tratamento de questões ambientais, de maneira
articulada com outras áreas do conhecimento, tendo em vista o
desenvolvimento de atitudes sustentáveis, tanto em âmbito individual
quanto coletivo.
i) Evidenciar, nas
situações concretas da vida dos alunos, situações em que o conhecimento
químico tratado em sala de aula se articula com a experiência cotidiana,
seja refutando, corroborando ou aprofundando as concepções pré-vias dos
estudantes.
j) Reconhecer o papel
ativo do aluno na construção de seu próprio conhecimento, sabendo propor
atividades que
incentivem a pesquisa, a capacidade de fazer perguntas, de analisar problemas complexos, de construir argumentações consistentes, de comunicar ideias e de buscar informações em diferentes fontes.
k) Ser capaz de propor,
conduzir e avaliar atividades de ensino sobre os temas e conteúdos a que
se referem as habilidades aqui elencadas, de modo condizente com os
perfis do educador e do professor de Química propostos nesse documento.
HABILIDADES
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros e Artigos
1. CANTO, Eduardo Leite
do. Minerais, minérios, metais: de onde vêm? para onde vão? 2. ed., São
Paulo: Moderna, 2010.
2. CHASSOT, Attico.
Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. 5. ed.,
Ijuí: Unijuí, 2011.
3. GRUPO DE PESQUISA EM
EDUCAÇÃO QUÍMICA. Interações e Transformações: química para o Ensino
Médio. São Paulo: EDUSP, 1995/2007. Livros I, II. Guia do professor, Livro
do aluno.
4. ______. Interações e
Transformações: química e a sobrevivência, hidrosfera, fonte de materiais.
São Paulo: EDUSP, 2005.
5. ______. Interações e
Transformações II: Reelaborando Conceitos sobre Transformações Químicas
(Cinética e Equilíbrio). São Paulo: EDUSP, 1995.
6. ______. Atividades
experimentais de química no ensino médio: reflexões e propostas. São
Paulo: SEE/CENP, 2009. Disponível em
http://cenp.edunet.sp.gov.br/Portal/Publicacoes/livro_experimentacao.pdf
7. KOTZ, J. C.; TREICHELJ
JR, P. M. Química geral e reações químicas. São Paulo: Thomson, v. 1 e 2,
2009
8. LENZI, Ervim; FAVERO,
Luzia Otilia Bortotti. Introdução
à Química da Atmosfera: Ciência, vida e sobrevivência. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2012.
9. MARZZOCO, Anita;
TORRES, Bayardo, B. Bioquímica básica. 3. ed., Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
10. QUÍMICA NOVA NA
ESCOLA. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, Cadernos temáticos n.
1, 2, 3, 4, 5 e
7. Disponível em:
http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos
11. ROCHA, J. C.; ROSA,
A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. 2. ed., Porto
Alegre: Bookman, 2009.
12. SASSERON, Lucia
Helena; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Alfabetização científica: uma
revisão bibliográfi-ca. Investigações em Ensino de Ciências. v. 16 (1),
pp. 59-77, 2011. Disponível em:
http://www.if.ufrgs.br/ienci/artigos/Artigo_ID254/v16_n1_a2011.pdf
13. SOLOMONS, T. W. G.
Química Orgânica. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 1 e 2.
14. ZANON, Lenir Basso;
MALDANER, Otavio Aluísio. (Orgs.). Fundamentos e propostas de ensino de
Química para a Educação Básica no Brasil. Ijuí: Unijuí, 2007.
B) Publicações
Institucionais
1. BRASIL. Secretaria de
Educação Média e Tecnológica. PCN+ ensino médio: orientações educacionais
complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais; ciências da
natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002.
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf
2. SÃO PAULO (Estado).
Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Oficinas temáticas no
ensino público:
formação continuada de professores. São Paulo: SE/CENP, 2007. Disponível
em:
http://cenp.edunet.sp.gov.br/Portal/Publicacoes/25068001_%20internet.pdf
3. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação. Currículo
do Estado de São Paulo: química. In: ___________________. Currículo do Estado de São Paulo: ciências da natureza e suas tecnologias. São Paulo: SE, 2012. p. 25-30, 126-151. Disponível em http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/235.pdf
IX. PROFESSOR DE
EDUCAÇÃO BÁSICA II – FÍSICA
1. PERFIL
O professor de Física para a Educação Básica deve antes de tudo revelar
domínio de conhecimentos específicos de Física, ou seja, de seus
fenômenos, princípios, leis, modelos, linguagens, métodos de
experimentação e investigação, sua contextualização histórica e social,
assim como de sua relação com as tecnologias e as demais ciências da
natureza, da mesma forma que com outras áreas do conhecimento; além de
conhecer os fundamentos que estruturam o trabalho curricular específico
no componente curricular e que dizem respeito à apropriação didática e
metodológica desses conhecimentos na prática de sala de aula, ou seja,
ser capaz de fazer uso efetivo dessa cultura pedagógica.
Deve, também,
desenvolver a compreensão das bases cientificas da Física, contando com
crescente protagonismo dos alunos já intelectualmente mais maduros, tendo
como temas de estudo centrais:
Ao organizar o ensino sob tais temas de
estudo, compreender que correspondem a um rearranjo, mais contextual e
atualizado, dos conteúdos tradicionalmente denominados como mecânica,
termodinâmica, óptica, eletromagnetismo e física moderna, combinados de
outra forma e acrescidos de elementos de cosmologia e de tecnologias
contemporâneas desenvolvidos com metodologias variadas, como as de
investigação, leitura, experimentação, debate e projetos de trabalho em
grupo, de forma a levarem seus alunos a enfrentar situações-problema em
contextos reais de caráter vivencial, prático, tecnológico ou histórico.
2. COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
COMPETÊNCIAS
a) Reconhecer a presença
das ciências, e entre elas especialmente da Física, na cultura e na vida
em sociedade, na investigação da Terra, do cosmo, da vida, de materiais e
substâncias e, em associação com as tecnologias, na produção de
conhecimentos, manifestações artísticas, bens e serviços, assim como
enfatizar esta presença para aproximar o conhecimento científico do
interesse de crianças e jovens.
b) Identificar as
ciências como dimensão da cultura humana, de caráter histórico, portanto,
com produção de conhecimento dinamicamente relacionada às tecnologias que
produz e a outros âmbitos da cultura humana, das quais também depende e
com critérios de verificação fundados em permanente exercício da dúvida,
assim compreendendo a Física como composta de saberes em contínuo
aperfeiçoamento e transformação.
c) Promover e valorizar a
alfabetização científico-tecnológica, ou seja, a capacidade de expressar e
se comunicar com as linguagens da ciência, bem como de expressar o saber
científico em diferentes linguagens. Nesse sentido,
saber ensinar as variáveis, grandezas e processos físicos para fazerem
parte do acervo vocabular e conceitual dos estudantes.
d) Ser capaz de construir
relações significativas entre a Física e os diferentes campos de
conhecimento das ciências
naturais, como os da Astronomia, Biologia, Geologia e Química, em
contextos de caráter cultural, social, histórico e, em geral,
interdisciplinar.
e) Compreender que o
ensino da Física além de contribuir para o desenvolvimento da cultura
científica, deve ao mesmo tempo promover competências gerais, habilidades
técnicas e valores humanos.
f) Conduzir a
aprendizagem da Física de forma a promover a capacidade de trabalho
coletivo dos alunos, planejando e realizando atividades com sua
participação ativa, e também demandando consulta e cooperação entre eles,
em questões de caráter prático, crítico e propositivo.
g) Tratar temáticas que,
envolvendo a Física de forma significativa, dialoguem com o contexto da
escola e com a realidade do aluno, respeitando as culturas regionais, mas
orientando a construção conceitual com vistas a uma cultura científica de
sentido universal.
h) Respeitar as etapas de
desenvolvimento cognitivo dos alunos, utilizando linguagens e níveis de
complexidade dos
conteúdos disciplinares da Física de forma compatível com a maturidade
esperada dos estudantes da educação básica.
i) Realizar e sugerir
observações e medidas físicas práticas que não se limitem a experiências
demonstrativas ou laboratoriais, mas que também envolvam percepções e
verificações do mundo real, em que sejam relevantes a participação e o
registro feitos pelos alunos em situações de sua vivência pessoal, assim
como de fenômenos naturais e de procedimentos do sistema produtivo e de
serviços.
j) Ser capaz de motivar e
fomentar os interesses dos alunos, estimulando a investigação e a
capacidade de pesquisar e de fazer perguntas, assumindo com tolerância e
respeito às responsabilidades da função que exerce, o que também inclui
uma contínua atenção à sua própria formação.
HABILIDADES
Identificar, caracterizar
e estimar grandezas do movimento: observar movimentos do cotidiano em
termos de variáveis como distância percorrida, tempo, velocidade e massa;
sistematizar movimentos, segundo trajetórias, variações de velocidade e
outras características; realizar medida de tempo, percurso, velocidade
média e demais grandezas mecânicas. Compreender e calcular a quantidade
de movimento linear, sua variação e conservação: a modificação nos
movimentos decorrentes de interações, como ao se dar partida a um veículo;
a variação de movimentos relacionada à força aplicada e ao tempo de
aplicação, a exemplo de freios e dispositivos de segurança; a conservação
da quantidade de movimento em situações cotidianas; as leis de Newton na
análise do movimento de partes de um sistema mecânico e relacionadas com
as leis de conservação.
Conceituar e fazer uso prático de trabalho e energia mecânica: trabalho de
uma força como medida da variação do movimento, como numa frenagem;
energia mecânica em situações reais e práticas, como em um bate-estacas;
estimativa de riscos em situações de alta velocidade. Conceituar e
quantificar equilíbrio estático e dinâmico: condições
para o equilíbrio de objetos e veículos no solo, na água ou no ar;
amplificação de forças em ferramentas, instrumentos e máquinas;
conservação do trabalho mecânico; evolução do trabalho mecânico nos
transportes e máquinas.
Conhecer e dimensionar os constituintes do universo: massas, tamanhos,
distâncias, velocidades, grupamentos e outras características de planetas,
sistema solar, estrelas, galáxias e demais corpos astronômicos.
Comparar modelos explicativos do Sistema Solar (da visão geocêntrica à
heliocêntrica) e da origem e constituição do Universo (em diferentes
culturas). Compreender o campo gravitacional em sua relação com massas e
distâncias envolvidas, nos movimentos junto à superfície terrestre –
quedas, lançamentos e balística, no sistema planetário conservação do
trabalho mecânico e das quantidades de movimento lineares e angulares em
interações astronômicas,
reconhecendo a natureza cíclica dos movimentos do Sol, da Lua e da Terra.
Discutir teorias e hipóteses históricas e atuais sobre origem,
constituição e evolução do universo: etapas de evolução
estelar – de sua formação à transformação em gigantes, anãs ou buracos
negros; estimativas do lugar da vida no espaço e no tempo cósmicos;
avaliação da possibilidade de existência de vida em outras partes do
Universo; evolução dos modelos de Universo – matéria, radiações e
interações fundamentais; o modelo cosmológico atual – espaço curvo,
inflação e Big Bang.
Conceituar calor
como
energia: histórico da unificação calor-trabalho mecânico e da
formulação do princípio de conservação da energia; a conservação de
energia
em processos físicos, como mudanças de estado e em máquinas
mecânicas e
térmicas ou em ciclos naturais. Fazer uso de propriedades
térmicas, na
análise de troca de calor e seus efeitos.
Caracterizar a operação de
máquinas térmicas em ciclos fechados: potência e rendimento em máquinas
térmicas reais, como motores de veículos; impacto social e econômico do
surgimento das máquinas térmicas na primeira revolução industrial.
Associar entropia e degradação da energia: fontes de energia na Terra;
transformações e degradação; o ciclo de energia no universo e as fontes
terrestres de energia. Interpretar ou realizar um balanço energético nas
transformações envolvidas no uso e na geração de energia.
Caracterizar o som e suas fontes: ruídos e sons harmônicos; timbres e
fontes de produção; amplitude, frequência, comprimento de onda, velocidade
e ressonância de ondas mecânicas; questões de som no cotidiano
contemporâneo – audição humana, poluição sonora, limites e conforto
acústicos.
Caracterizar a luz e suas fontes: formação de imagens,
propagação, reflexão e refração da luz; sistemas de ampliação da visão,
como lupas, óculos, telescópios e microscópios; luz e cor: a diferença
entre cor das fontes de luz e a cor de pigmentos, o caráter policromático
da luz branca, as cores primárias no sistema humano de percepção e nos
aparelhos e equipamentos, adequação e conforto na iluminação de ambientes.
Interpretar o caráter
eletromagnético de diferentes radiações e da luz e compreender suas
características: emissão e absorção de luz de diferentes cores; evolução
histórica da representação da luz como onda eletromagnética; transmissões
eletromagnéticas; produção, propagação e detecção de ondas
eletromagnéticas; equipamentos e dispositivos de comunicação, como rádio e
TV, celulares e fibras óticas; evolução da transmissão de informações e
seus impactos sociais.
Utilizar, conceituar e dimensionar circuitos elétricos: aparelhos e
dispositivos domésticos e suas especificações elétricas, como potência e
tensão de operação; modelo clássico de propagação de corrente em sistemas
resistivos; avaliação do consumo elétrico residencial e em outras
instalações e medidas de economia; perigos da eletricidade e medidas de
prevenção e segurança.
Dominar e utilizar conceitos envolvendo correntes, forças e campos
eletromagnéticos: propriedades elétricas e magnéticas de materiais e a
interação por meio de campos elétricos e magnéticos; valores de correntes,
tensões, cargas e campos em situações de nosso cotidiano; campos e forças
eletromagnéticas;
interação elétrica e magnética, o conceito de campo e as leis de Oersted e
da indução de Faraday; a evolução das leis do eletromagnetismo como
unificação de fenômenos antes separados.
Compreender e
dimensionar motores
e geradores em seu uso prático: constituição de motores e de
geradores, a
relação entre seus componentes e as trans-formações de energia;
produção e
consumo elétricos; produção de energia elétrica em grande escala
em usinas hidrelétricas, termoelétricas e eólicas, e a estimativa de seu
custo-benefício e seus impactos ambientais; transmissão de
eletricidade em
grandes distâncias; evolução da produção e do uso da energia
elétrica e
sua relação com o desenvolvimento econômico e social.
Conhecer a
constituição da matéria: modelos de átomos e moléculas para explicar
características macroscópicas mensuráveis; a matéria viva e sua distinção
com os modelos físicos de materiais inanimados; os modelos atômicos de
Rutherford e Bohr; átomos e radiações; a quantização da energia na
explicação da emissão e absorção de radiação pela matéria; a dualidade
onda-partícula; as radiações do espectro eletromagnético e seu uso
tecnológico, da iluminação incandescente e fluorescente aos raios X e ao
laser.
Relacionar o núcleo atômico e sua constituição com sua radiatividade:
núcleos estáveis e instáveis, radiatividade natural e induzida; a energia
nuclear e seu uso médico, industrial, energético e bélico; radiatividade,
radiação ionizante, efeitos biológicos e radioproteção; partículas
elementares, evolução dos modelos dos átomos da Grécia clássica aos
quarks; a diversidade das partículas sua detecção e identificação; a
natureza e a intensidade das forças entre partículas.
Demonstrar domínio
conceitual e prático de eletrônica e informática: propriedades e papéis
dos semicondutores nos dispositivos microeletrônicos - elementos básicos
da microeletrônica, no armazenamento e processamento de dados - discos
magnéticos, CDs, DVDs, leitoras e processadores; impacto social e
econômico contemporâneo da automação e da informatização.
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros e Artigos
1. BERMANN, Célio.
Energia no Brasil: para quê? Para quem? Crise e alternativas para um país
sustentável. 2. ed., São Paulo: Livraria da Física, 2003.
2. CARVALHO, Anna Maria
P.; RICARDO, Elio Carlos; SASSERON, Lucia Helena; ABIB, Maria Lucia V. S.;
PIETRO-COLA, Maurício. Ensino de Física. 1. ed., São Paulo: Cengage
Learning, 2011.
3. DELIZOICOV, Demétrio;
ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de Ciências:
fundamentos e métodos. 3. ed., São Paulo: Cortez, 2009.
4. EINSTEIN, Albert;
INFELD, Leopold. A evolução da Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 2008.
5. GRUPO DE REELABORAÇÃO
DO ENSINO DE FÍSICA. Física. São Paulo: EDUSP, 2001/2005. v. 1, 2 e 3.
6. HEWITT, Paul G. Física
conceitual. Tradução: Trieste Freire Ricci; revisão técnica: Maria Helena
Gravina, 11. ed., Porto Alegre: Bookman, 2011.
7. MENEZES, Luis Carlos
de. A matéria uma aventura do espírito: fundamentos e fronteiras do
conhecimento físico. São Paulo: Livraria da Física, 2005.
8. OKUNO, Emico.
Radiação: Efeitos, Riscos e Benefícios. São Paulo: Harbra. 1998.
9. OLIVEIRA FILHO, Kepler
de Souza; SARAIVA, Maria de Fatima Oliveira. Astronomia e astrofísica. 2.
ed., São Paulo: Livraria da Física, 2004.
10. OLIVEIRA, Ivan S.
Física Moderna: para iniciados, interessados e aficionados. vol. 1 e 2.
São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.
11. TIPLER, Paul A.;
LLEWELLYN, Ralph A. Física moderna. 5. ed., Rio de Janeiro: LTC, 2010.
12. TIPLER, Paul A.;
MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed., Rio de Janeiro:
LTC, 2009. v.1,2 e 3.
B) Publicações
Institucionais
1. BRASIL. Secretaria de
Educação Média e Tecnológica. PCN+ ensino médio: orientações educacionais
complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais; ciências da
natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002.
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf
2. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: física. In:
___________________. Currículo do Estado de São Paulo: ciências da
natureza e suas tecnologias. São Paulo: SE, 2012. p. 96-125. Disponível
em:
http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/235.pdf
X. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – GEOGRAFIA
1. PERFIL
O professor de geografia
deve formar cidadãos com uma postura crítica diante da realidade, para
refletir organizadamente sobre a dimensão espacial da sociedade,
reconhecendo que o espaço geográfico não é meramente um substrato sobre o
qual as dinâmicas sociais se desenrolam, mas sim é uma dimensão dessas
dinâmicas, formado pela articulação entre objetos naturais, técnicos e
informacionais, ações e fluxos materiais e imateriais.
No mundo
contemporâneo, marcado pela aceleração dos fluxos e pelo elevado conteúdo
de ciência e tecnologia nos processos produtivos, a trama que constitui o
espaço se articula numa totalidade mundial, que se expressa desigualmente
nos territórios nacionais, nas regiões e nos lugares.
O movimento das
escalas geográficas é uma ferramenta indispensável na análise dos
fenômenos que ocorrem no lugar, pois elas estão sempre interrelacionadas,
ao considerar o mundo, a região e o território nacional, cujos conceitos
só adquirem relevância se forem mobilizados para desvendar a dimensão
espacial dos arranjos econômicos, das estratégias políticas e das
identidades culturais, que são portadoras de visões de mundo diferentes.
O professor deve
estimular os alunos a se posicionarem de forma autônoma frente a essas
diferenças.
2. COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
COMPETÊNCIAS
a) Reconhecer e dominar
conceitos e diferentes procedimentos metodológicos com vistas a
desenvolver a análise e
a formulação de hipóteses explicativas acerca da produção do espaço
geográfico e da articulação de diferentes escalas geográficas.
HABILIDADES
a.1) Ler e interpretar a
dinâmica da paisagem, identificando interações entre elementos dos
sistemas naturais e sociais, bem como os padrões e tendências das
transformações locais e globais.
a.2) Ler, interpretar e
representar formas, estruturas e processos espaciais, demonstrando o
domínio de linguagens
numérico digitais, gráficas e cartográficas.
a.3) Utilizar os diversos
produtos e técnicas cartográficas para localizar-se no espaço e visualizar
informações, de modo a identificar razões e intenções presentes nos
fenômenos sociais e naturais, com vistas a analisar, compreender e
explicar as diferentes formas de intervenção no território e as lógicas
desses fenômenos.
COMPETÊNCIAS
b) Reconhecer o caráter
provisório das ciências diante da realidade em permanente transformação,
considerando a importância das concepções teóricas e metodológicas da
Geografia para o desenvolvimento do conhecimento humano.
HABILIDADES
b.1) Reconhecer que os
conceitos e teorias em que a Geografia e as demais ciências se baseiam são
datados e, dessa forma devem ser revistos periodicamente. Daí a
importância da formação continuada, pois o professor deve estar atento ás
novas tendências do pensamento geográfico.
b.2) Reconhecer o
dinamismo social e natural e a necessidade de uma constante releitura dos
fenômenos
COMPETÊNCIAS
c) Demonstrar o domínio
do conhecimento de ciências afins da Geografia que contribuam para ampliar
a capacidade de interpretação, argumentação e expressão da realidade
geográfica, numa perspectiva interdisciplinar.
HABILIDADES
c.1) Ler, interpretar e
representar formas, estruturas e processos espaciais, demonstrando o
domínio de linguagens
numérico digitais, gráficas e cartográficas.
c.2) Reconhecer, aplicar
e estabelecer relações entre conhecimentos geográficos na interpretação de
textos jornalísticos, documentos históricos, obras literárias e outras
manifestações artísticas, como pinturas, esculturas, músicas, danças e
projetos arquitetônicos.
c.3) Realizar escolhas
mais adequadas de técnicas e procedimentos de análise da dinâmica
ambiental, de estudos
populacionais e da produção econômica do espaço geográfico.
c.4) Interpretar e
analisar dados e indicadores de diferentes formas de desigualdade social,
organizados em tabelas ou expressos em gráficos e cartogramas.
c.5) Buscar, sempre que
possível, o diálogo com as demais disciplinas do currículo, visando o
trabalho interdisciplinar.
COMPETÊNCIAS
d) Compreender os
fundamentos e as relações espaço temporais pretéritas e atuais do planeta
com vistas a identificar, reconhecer, caracterizar, interpretar,
prognosticar e analisar fatos e eventos relativos ao sistema terrestre e
suas interações com as sociedades na organização do espaço geográfico em
diferentes escalas.
HABILIDADES
d.1) Refletir acerca da
crise ambiental, estabelecendo relações de causa e efeito da intervenção
humana nos ciclos
naturais, fluxos de energia e no manejo de recursos naturais.
d.2) Ler e interpretar a
dinâmica da paisagem, identificando interações entre elementos dos
sistemas naturais e sociais, bem como os padrões e tendências das
transformações locais e globais
d.3) Ler, interpretar e
representar formas, estruturas e processos espaciais, demonstrando o
domínio de linguagens
numérico digitais, gráficas e cartográficas.
d.4) Utilizar os diversos
produtos e técnicas cartográficas para localizar-se no espaço e visualizar
informações, de modo a identificar razões e intenções presentes nos
fenômenos sociais e naturais, com vistas a analisar, compreender e
explicar as diferentes formas de intervenção no território e as lógicas
desses fenômenos.
d.5) Identificar
problemas e propor soluções decorrentes do uso e da ocupação do solo no
campo e na cidade, considerando as políticas de gestão e de planejamento
urbano, regional e ambiental.
d.6) Realizar escolhas
mais adequadas de técnicas e procedimentos de análise da dinâmica
ambiental, de estudos
populacionais e da produção econômica do espaço geográfico.
d.7) Explicar os
processos geológicos e geofísicos e suas interações com a evolução da vida
e a organização dos domínios morfoclimáticos.
COMPETÊNCIAS
e) Compreender a
importância e as diferentes formas de aplicação de inovações teóricas,
metodológicas e tecnológicas para o avanço da pesquisa e do ensino em
Geografia, considerando a aprendizagem da linguagem cartográfica.
HABILIDADES
e.1) Ler, interpretar e
representar formas, estruturas e processos espaciais, demonstrando o
domínio de linguagens
numérico digitais, gráficas e cartográficas.
e.2) Utilizar os diversos
produtos e técnicas cartográficas para localizar-se no espaço e visualizar
informações, de modo a identificar razões e intenções presentes nos
fenômenos sociais e naturais, com vistas a analisar, compreender e
explicar as diferentes formas de intervenção no território e as lógicas
desses fenômenos.
e.3) Realizar escolhas
mais adequadas de técnicas e procedimentos de análise da dinâmica
ambiental, de estudos
populacionais e da produção econômica do espaço geográfico.
e.4) Interpretar dados e
indicadores de diferentes formas de desigualdade social organizados em
tabelas ou expressos em gráficos e cartogramas.
COMPETÊNCIAS
f) Reconhecer o papel das
sociedades nas transformações do espaço geográfico, decorrentes das
inúmeras relações entre sociedade e natureza, articulando procedimentos
empíricos aos referenciais teóricos da análise geográfica com vistas a
elaborar propostas de intervenção solidária em processos socioambientais.
HABILIDADES
f.1) Observar, descrever
e analisar o uso e apropriação do território, considerando a formação
socioespacial e as transformações da divisão territorial do trabalho.
f.2) Ler e interpretar a
dinâmica da paisagem, identificando interações entre elementos dos
sistemas naturais e sociais, bem como os padrões e tendências das
transformações locais e globais
f.3) Situar o Brasil na
geopolítica mundial, considerando a globalização e sua inserção na América
Latina e nos blocos econômicos internacionais.
f.4) Reconhecer as
distintas abordagens de análise dos espaços agrário e urbano no Brasil e
no mundo, confrontando diferentes pontos de vista. Comparar padrões
espaciais gerados pela produção agropecuária e, pelas cadeias produtivas.
f.5) Refletir acerca da
crise ambiental, estabelecendo relações de causa e efeito da intervenção
humana nos ciclos naturais, fluxos de energia e no manejo de recursos
naturais.
f.6) Explicar os
processos geológicos e geofísicos e suas interações com a evolução da vida
e a organização dos domínios morfoclimáticos.
f.7) Perceber as
relações entre os processos produtivos e as formas de organização
espacial. Entender que a cidade é o local, inicialmente da atividade
industrial e na atualidade também dos serviços, portanto espaço
privilegiado dos fluxos do capital.
COMPETÊNCIAS
g) Compreender as formas
de organização econômica, política e social do espaço mundial e
brasileiro, resultantes da
revolução tecnocientífica e informacional expressa pela aceleração e
intensificação dos fluxos da produção, do consumo e da circulação de
pessoas, informações e ideias.
HABILIDADES
g.1) Utilizar os diversos
produtos e técnicas cartográficas para localizar-se no espaço e visualizar
informações, de modo a identificar razões e intenções presentes nos
fenômenos sociais e naturais, com vistas a analisar, compreender e
explicar as diferentes formas de intervenção no território e as lógicas
desses fenômenos.
g.2) Situar o Brasil na
geopolítica mundial, considerando a globalização e sua inserção na América
Latina e nos blocos econômicos internacionais.
g.3) Compreender as
transformações do mundo do trabalho a partir das inovações tecnológicas e
das interações entre diferentes lugares na economia flexível.
g.4) Discriminar as
relações assimétricas de poder entre os organismos internacionais (Banco
Mundial, FMI, diferentes organismos da ONU), os Estados Nações, as
corporações transnacionais e as organizações não governamentais.
g.5) Observar, descrever
e analisar o uso e apropriação do território brasileiro, considerando a
formação socioespacial e as transformações da divisão territorial do
trabalho.
g.6) Analisar o processo
de urbanização mundial, com destaque para a metropolização, explicando a
importância das
cidades globais nos circuitos da economia-mundo.
g.7) Entender as relações
entre as formas de produção e consumo e suas consequências ambientais.
g.8) Discutir os
conflitos internacionais a partir das premissas da Geografia Política e da
Geopolítica.
COMPETÊNCIAS
h) Aproveitar as
situações de aprendizagem disponíveis no material didático ampliando-as
por intermédio de novos
contextos, recursos didáticos e paradidáticos, considerando a realidade
local, de modo a ampliar o repertório de leitura de mundo dos alunos.
HABILIDADES
h.1) Reconhecer, aplicar
e estabelecer relações entre conhecimentos geográficos na interpretação de
textos jornalísticos, documentos históricos, obras literárias e outras
manifestações artísticas, como pinturas, esculturas, músicas, danças e
projetos arquitetônicos.
h.2) Articular os conceitos geográficos com a realidade e o cotidiano vivenciado pelos alunos.
COMPETÊNCIAS
i) Aplicar diferentes
formas de avaliação do ensino-aprendizagem, considerando-as como parte
primordial do processo de aquisição do conhecimento, reconhecendo o seu
caráter processual e sua relevância na aprendizagem.
HABILIDADES
i.1) Buscar formas de
avaliação que privilegiem a capacidade de reflexão e argumentação do aluno
em detrimento da
memorização de informações.
i.2) Buscar formas de
avaliação que levem em consideração a heterogeneidade da formação, da
condição socioeconômica e socioespacial, bem como da assimilação do
conteúdo.
i.3) Avaliar a
aprendizagem dos estudantes por meio de estratégias e instrumentos
diversificados e utilizar se dos resultados para reorganizar as propostas
de trabalho.
COMPETÊNCIAS
j) a importância
curricular de aprendizagens relativas aos processos histórico-geográficos
relativos à formação cultural, política e socioeconômica da América e da
África, considerando sua relevância e influência na formação da
identidade brasileira e latina americana.
HABILIDADES
j.1) Observar, descrever
e analisar o uso e apropriação do território brasileiro, considerando a
formação socioespacial e as transformações da divisão territorial do
trabalho.
j.2) Situar o Brasil na
geopolítica mundial, considerando a globalização e sua inserção na América
Latina e nos blocos econômicos internacionais.
j.3) Reconhecer as
distintas abordagens de análise dos espaços agrário e urbano no Brasil e
no mundo, confrontando diferentes pontos de vista.
j.4) Discutir a dinâmica
demográfica, avaliando as políticas migratórias e a situação dos
refugiados internacionais.
j.5) Discutir a formação
da população brasileira, dando ênfase às contribuições dos diferentes
grupos étnicos para a
constituição de nossa identidade e cultura.
j.6) Discutir aspectos
históricos e políticos que culminaram com a vinda de imigrantes de
diferentes partes do mundo para o Brasil.
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros e Artigos
1. AB’SÁBER, Aziz Nacib.
Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. 7. ed.
São Paulo: Ateliê, 2012.
2. CARLOS, Ana Fani
Alessandri; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino (Orgs.). Geografias de São Paulo:
representações e crise da metrópole. Vol 1. São Paulo: Contexto, 2004.
3. CASTELLS, Manuel. A
Galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a
sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
4. CASTROGIOVANNI, A.
Carlos; CALLAI, Helena; KAERCHER, Nestor André. Ensino de Geografia:
práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2001.
5. DURAND,
Marie-Françoise et. al. Atlas da Mundialização: compreender o espaço
mundial contemporâneo. Tradu-ção de Carlos Roberto Sanchez Milani. São
Paulo: Saraiva, 2009.
6. HAESBAERT, Rogério;
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A nova desordem mundial. São Paulo: UNESP,
2006.
7. HUERTAS, Daniel
Monteiro. Da fachada atlântica à imensidão amazônica: fronteira agrícola e
integração territorial. São Paulo: Annablume, 2009.
8. MARTINELLI, Marcello.
Mapas da Geografia e da Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2003.
9. MORAES, Antonio Carlos
Robert de. Geografia: Pequena história crítica. 12. ed., São Paulo:
Hucitec, 1993.
10. ROSS, Jurandyr
Luciano Sanches (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995.
11. SANTOS, Milton. A
natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed., São Paulo:
Edusp, 2006.
12. SANTOS, Milton;
SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do
século XXI. 2. ed., Rio de Janeiro: Record, 2001.
13. SANTOS, Milton. Por
uma outra Globalização. Rio de Janeiro: Record, 2004.
14.SOUZA, Marcelo Lopes.
O ABC do Desenvolvimento Urbano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
15. THÉRY, Hervé; MELLO,
Neli Aparecida de. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do
território. São Paulo: EDUSP, 2010.
16. TOLEDO, Maria
Cristina Motta de; FAIRCHILD, Thomas Rich; TEIXEIRA, Wilson. (Org.).
Decifrando a Terra. São Paulo: IBEP, 2009.
17. TOMINAGA, Lídia Keiko;
SANTORO, Jair; AMARAL, Rosangela (Org).Desastres naturais: conhecer para
prevenir. São Paulo: Instituto Geológico, 2009. Disponível em
http://www.igeologico.sp.gov.br/downloads/livros/DesastresNaturais.pdf
B) Publicações
Institucionais
1. BRASIL. Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. História e
geografia, ciências humanas e suas tecnologias: livro do professor –
ensino fundamental e médio. Brasília: MEC/INEP, 2002. Disponível em:
http://encceja.inep.gov.br/images/pdfs/historia_geografia_completo.pdf
2. BRASIL. Secretaria de
Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: ciências
humanas e suas tecnologias; geografia. Brasília, MEC/SEB, 2006. Disponível
em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf
3. BRASIL. Secretaria de
Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais: geografia. Brasília,
MEC/SEB, 1998. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/geografia.pdf
4. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: geografia. In:
___________________. Currículo do Estado de São Paulo: ciências humanas e
suas tecnologias. São Paulo: SE, 2012, p. 25-27, 74-113. Disponível em:
http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/43/Files/CHST.pdf
XI. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO
BÁSICA II – HISTÓRIA
1. PERFIL
O professor de história
tem um papel relevante no processo de ensino e aprendizagem, destacando a
importância da didática da História como um momento de reflexão do
professor com a sua própria prática profissional. Deste modo, o professor
de história tem autonomia para estabelecer os objetivos, selecionar e
organizar conteúdos de estudo históricos e do ensino da história na vida
prática como forma de contribuir na formação de sujeitos reflexivos.
Assim sendo, a história a
ser ensinada e aprendida deve ter conexões com os PNC’s de História, com
seus eixos temáticos, conceitos e abordagens historiográficas como
elementos fundamentais do currículo da disciplina dentro de cada nível de
ensino.
A prática do ensino de
história deve ter como referência as experiências temporais no passado e
no presente, a partir das práticas dos diversos sujeitos sociais para a
compreensão da memória coletiva e individual, num processo de aprendizado
e de formação da consciência histórica dos alunos.
O professor de História
nesse processo de ensino e aprendizado é o responsável pela intermediação
da aprendizagem histórica dentro de uma orientação multi e intercultural,
sem dissociar ensino e pesquisa histórica. Para tanto, se faz necessário
mobilizar e transformar a variedade de documentos/fontes e linguagens
(escritos, materiais, visuais e audiovisuais) como objeto de estudo e
suportes materiais para o ensino de história, como dimensões no processo
formativo e de pertencimento do saber histórico por parte dos alunos em
sala de aula.
2. COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
COMPETÊNCIAS
a) Reconhecer as
diferentes e múltiplas temporalidades (tempo social, tempo cronológico e
tempo histórico) dentro
de um movimento dialético com seus ritmos variados e formas simultâneas de
tempo no decorrer da história;
b) Desenvolver
procedimentos de pesquisa na orientação do processo formativo de ensino e
aprendizado do fazer história, a partir das experiências de vida dos
alunos, articulados com os usos de diferentes registros documentais e
linguagens de homens e mulheres no passado e no presente;
c) Desenvolver
planejamento da aula/disciplina de História para o Ensino Fundamental e
Médio, contemplando as propostas dos PCN’s e as novas discussões
teórico-metodológicas e didáticas da História, como instrumento da
atuação profissional no espaço escolar.
d) Identificar e
problematizar as diferentes abordagens, conceitos historiográficos e
fontes documentais para estimular o exercício de leitura, análise e
interpretação dos alunos do Ensino Fundamental e Médio;
e) Adequar os objetivos
do ensino básico e à construção do saber histórico escolar, utilizando-se,
sempre que possível, da interdisciplinaridade para construção do
conhecimento histórico;
f) Reconhecer e valorizar
(a escola, a localidade, a cidade, o país e o mundo) considerando o
respeito aos direitos humanos e a diversidade cultural como fundamentos da
vida social;
g) Compreender a
realidade local, regional, nacional e global como contextos permeados de
experiências, representações, culturas políticas e práticas culturais,
atentando para as diversas realidades que intermediam a relação entre o
presente e passado, e que compõe a formação do saber histórico escolar;
h) Demonstrar
conhecimento dos conteúdos fundamentais que expressam a diversidade das
experiências históricas através de suas múltiplas manifestações, criando
situações de ensino e aprendizagem;
i) Identificar os
elementos socioculturais que constituem a formação histórica brasileira,
promovendo o estudo das questões da alteridade e a análise de situações
históricas de reconhecimento e valorização da diversidade, responsáveis
pela construção das identidades individual e coletiva;
j) Trabalhar a
pluralidade e diversidade cultural como princípio educativo do
ensino-aprendizado em sala de aula;
k) Saber diferenciar e
problematizar as correntes teóricometodológicas do ponto de vista da
história da historiografia,
visando compreender a historicidade da produção do conhecimento e de seus
conceitos e narrativas;
l) Estimular a reflexão
sobre a cultura política, relações de poder e as estratégias de
participação dos indivíduos, grupos e movimentos sociais ao longo da
história;
m) Analisar
características essenciais das relações sociais de trabalho ao longo da
história, reconhecendo os impactos da tecnologia nas transformações dos
processos de trabalho, e estabelecer relações entre trabalho e cidadania;
n) Reconhecer o papel dos
vários sujeitos históricos, percebendo e interpretando as relações/tensões
entre suas ações e as determinações que as orientam no processo histórico;
HABILIDADES
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros e Artigos
1. AZEVEDO, Cecília e
RAMINELLI, Ronaldo. História das Américas: novas perspectivas. Rio de
Janeiro: Fundação GetúlioVargas, 2011.
2. BITTENCOURT, Circe
Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo:
Cortez, 2005.
3. BURKE, Peter.
Variedades de História Cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2006.
4. CARDOSO, Ciro
Flamarion e VAINFAS, Ronaldo. Novos domínios da História. Rio de Janeiro:
Editora Campus, 2012.
5. CERRI, Luis Fernando.
Ensino da História e consciência histórica. Rio de Janeiro: Fundação
Getúlio Vargas, 2011.
6. FONSECA, Selva G.
Didática e Prática de Ensino de História. Campinas: Editora Papirus, 2005.
7. FREITAS, Marcos Cezar
de. Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Editora Contexto,
2001.
8. FUNARI, Pedro Paulo e
PIÑON, Ana. A temática indígena na escola. São Paulo: Editora Contexto,
2011.
9. FUNARI, Pedro Paulo;
FILHO, Glaydson José da e MARTINS, Adilton Luís. História Antiga:
contribuições brasileiras. São Paulo: AnnaBlume, 2009.
10. HERNANDEZ, Leila
Leite. A África na sala de Aula: visita à História contemporânea. São
Paulo: Editora Selo Negro, 2010.
11. HOURANI, Albert. Uma
história dos povos Árabes. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2005.
12. JUNIOR, Hilário
Franco. A idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Editora
Brasiliense, 1988.
13. MONTEIRO, Ana Maria;
GASPARELLO Arlete Medeiros e MAGALHÃES (Orgs.). Ensino de História:
sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Editora Mauad X, 2009
14. PINSKY, Carla
Bassanezi e LUCA, Tania Regina de (Orgs.). O historiador e suas fontes.
São Paulo: Contexto, 2009.
15. REIS, José Carlos. As
identidades do Brasil: de Varnhagem a FHC. Rio de Janeiro: Fundação
Getúlio Vargas, 2002.
16. RUSEN, Jorn. O livro
didático ideal. In: SCHMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel e MARTINS,
Estevão de Rezende.Jorn Rusen. O ensino da História. Curitiba: Editora
UFPR, 2011.
17. SAID, Edward W.
Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Editora
Companhia das Letras, 1996.
18. SILVIA, Janice
Theodoro da. Descobrimentos e colonização. São Paulo: Editora Ática,1998.
19. SOIHET, Rachel;
BICALHO, Maria Fernanda Baptista e GOUVÊA, Maria de Fátima Silva (Orgs.).
Culturas políti-cas. Rio de Janeiro: EDITORA Mauad/FAPERJ, 2005.
B) Publicações
Institucionais
1. BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: história.
Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcn_5a8_historia.pdf
2. BRASIL. Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. História e
geografia, ciências humanas e suas tecnologias: livro do professor –
ensino fundamental e médio. Brasília: MEC/INEP, 2002. Disponível em:
http://encceja.inep.gov.br/images/pdfs/historia_geografia_completo.pdf
3. BRASIL. Secretaria de
Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: ciências
humanas e suas tecnologias; história. Brasília, MEC/SEB, 2006. Disponível
em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf
4. BRASIL. Secretaria de
Educação Continuada. Orientações e Ações para Educação das Relações
Étnico-Raciais: educação ético-racial. Brasília. MEC/SECAD, 2006.
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/orientacoes_etnicoraciais.pdf
5. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: história. In:
___________________. Currículo do Estado de São Paulo: ciências humanas e
suas tecnologias. São Paulo: SE, 2012. p. 25-27, 28-73. Disponível em:
http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/43/Files/CHST.pdf
XII. PROFESSOR DE
EDUCAÇÃO BÁSICA II – SOCIOLOGIA
1. PERFIL
O professor de sociologia
deve reconhecer que a disciplina não envolve apenas o domínio da discussão
sociológica contemporânea ou clássica, mas também, o cuidado e o respeito
pelos conhecimentos e vivência dos alunos. Mais do que ser capaz de
estabelecer com os jovens os debates mais atuais e sofisticados em
Sociologia, o professor deve exercitar junto aos jovens a sensibilidade
sociológica para a sua realidade mais próxima e para questões mais amplas
da atualidade, por meio da discussão de temas consagrados das ciências
sociais, oferecendo oportunidade de reflexão-ação para transformação de
suas vivências.
2. COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
COMPETÊNCIAS
a) Contribuir para o
estabelecimento da distinção entre o conhecimento de senso comum e o
conhecimento científico,
e explicitar a especificidade da tarefa do sociólogo enquanto cientista
social.
HABILIDADES
a.1) Reconhecer a
especificidade do conhecimento sociológico, enquanto forma de conhecimento
científico que permite compreender e explicar a sociedade, segundo
critérios metodológicos objetivos, esclarecendo a diferença entre senso
comum e ciência, e considerando a distinção entre as principais correntes
sociológicas e a compreensão do processo de nascimento e desenvolvimento
da Sociologia.
COMPETÊNCIAS
b) Entender que o
conhecimento sociológico é produzido a partir de uma postura diante dos
fatos sociais, marcada pelo estranhamento e desnaturalização,
compreendendo que os processos sociais influenciam e são influenciados
pelo contexto econômico, político, histórico e cultural.
HABILIDADES
b.1) Fazer uso do
significado antropológico do estranhamento como postura metodológica que
orienta a prática científica, e com o objetivo de entender e explicar as
razões de determinados fenômenos sociais, manter um certo distanciamento
em relação à realidade social para compreendê-la, questionando-a e
construindo atitudes diante dos fatos.
b.2) Compreender a
desnaturalização como a atitude de não tomar como naturais os
acontecimentos, as explicações
existentes a respeito da vida em sociedade, recusando os argumentos que
“naturalizam” as ações e relações sociais.
COMPETÊNCIAS
c) Compreender que o
ensino da Sociologia deve ter como objetivo desenvolver no aluno um olhar
sociológico ou uma sensibilidade sociológica que lhe permita entender o
seu lugar na sociedade e situar-se nela.
HABILIDADES
c.1) Identificar o
processo social básico na vida do ser humano – o processo de socialização
– determinando suas
características, a maneira pela qual os indivíduos interagem uns em
relação aos outros e convivem em diferentes grupos e espaços de
sociabilidade, de maneira a expressar as formas de interiorização das
normas, regras, valores, crenças, saberes e modos de pensar que fazem
parte da herança cultural de um grupo social humano.
c.2) Compreender como se
dá a construção social da identidade, explicitando seu caráter processual
e relacional, considerando que é na relação com o outro, marcada pela
diferença, que o indivíduo expressa o seu pertencimento a determinado
grupo social. Saber que essa construção identitária se dá por meio
diversos elementos simbólicos que ajudam o indivíduo a construir
identidades para si e para o outro.
COMPETÊNCIAS
d) Dominar os
conhecimentos procedentes das Ciências Sociais necessários para levar aos
alunos a compreender as dinâmicas relação e interação sociais e construir
explicações a respeito da sociedade e de suas transformações.
HABILIDADES
d.1) Apreender a ideia de
cultura de um ponto de vista antropológico e identificar suas
características.
d.2) Reconhecer que a
unidade entre todos os seres humanos é o fato de que o homem é um ser
cultural, entendendo o papel da cultura na vida dos homens, considerando
que a humanidade só existe na diferença.
d.3) Identificar o que
une e o que diferencia os seres humanos, qual é a relação do homem com
seus instintos e o que o separa dos outros animais, esclarecendo o que é
etnocentrismo, relativismo cultural, determinismo biológico e determinismo
geográfico e seus limites e possibilidades para a compreensão das
diferenças entre os homens.
COMPETÊNCIAS
e) Compreender que o
ensino das Ciências Sociais deve perceber a sociedade brasileira no
contexto internacional, bem como a diversidade e as diferenças que a
constituem.
HABILIDADES
e.1) Reconhecer a
existência da desigualdade social, apontando as diferenças que contribuem
para situar indivíduos e grupos em posições hierárquicas na estrutura
social, considerando então que fatores como: idade, sexo, ocupação, renda
e cor da pele contribuem para potencializar as desigualdades.
e.2) Compreender
criticamente as noções de raça e etnia, sabendo as diferenças e os
pressupostos científicos e as implicações ideológicas que o uso de uma ou
outra noção adquire nas práticas sociais.
e.3) Conhecer as
diferentes abordagens sociológicas acerca dos conceitos de classe social e
estratificação social, compreendendo os limites e adequações do uso e
aplicação de cada abordagem.
COMPETÊNCIAS
f) Ser capaz de, ao
desenvolver as atividades pedagógicas, observar o aluno, o contexto social
e o currículo oficial de forma a promover vivências e experiências no
desenvolvimento e apreensão do saber das ciências sociais.
HABILIDADES
f.1) Utilizar a
sociologia como técnica social capaz desvelar as nuances da realidade
social, indicando as diferenças que o senso comum vivenciado pelo aluno
esconde ou negligencia.
f.2) Perceber os alunos
como sujeitos, entendendo que estes podem contribuir para o diálogo em
sala de aula, principalmente ao tratar os problemas sociais da atualidade
COMPETÊNCIAS
g) Promover e valorizar a
capacidade de elaboração de um conhecimento crítico a respeito das
questões sociais, incentivando a autonomia intelectual.
HABILIDADES
g.1) Explicar as
transformações no processo e na organização do trabalho e suas implicações
no emprego e desemprego na atualidade, identificando o perfil das
categorias sociais mais atingidas pelo desemprego no Brasil, assim como a
situação do jovem no mercado de trabalho brasileiro.
g.2) Identificar
criticamente a problemática da violência no contexto brasileiro,
reconhecendo as diferentes formas de
violência: simbólica, física e psicológica.
g.3) Identificar e
compreender criticamente como a violência doméstica, sexual e escolar são
exercidas.
g.4) Estabelecer uma
reflexão crítica quanto ao papel de professores, gestores e alunos na
produção e reprodução da violência.
COMPETÊNCIAS
h) Reconhecer a
importância da formalização dos direitos de cidadania, do conhecimento
sobre o papel do cidadão e da participação política, desenvolvendo formas
de reflexão e debate que capacitem o aluno a exercer de forma consciente
seus direitos e deveres.
HABILIDADES
h.1) Analisar
criticamente as condições de exercício da cidadania no Brasil ao longo da
sua história.
h.2) o que são direitos
civis, políticos, sociais e humanos, compreendendo, dessa forma, a relação
entre a formação do Estado democrático brasileiro e a conquista destes
direitos no país.
h.3) Conhecer e estudar
as principais Leis que permitem o exercício da cidadania identificando a
importância da ampliação dos direitos a grupos sociais específicos, como
mulheres, indígenas e negros.
h.4) Compreender os
conceitos, os elementos constitutivos e as características do Estado,
identificando as diferentes formas e sistemas de governo no Estado
moderno.
h.5) Analisar a
organização política do Estado brasileiro, com a divisão dos Poderes
(Legislativo, Executivo e Judiciário) e identificando sua natureza e
funções.
h.6) Demonstrar noções
claras sobre o funcionamento das eleições no Brasil, a formação dos
partidos, a importância do voto e o papel do eleitor no sistema
democrático.
COMPETÊNCIAS
i) Dominar as teorias
clássicas e contemporâneas das ciências sociais, das metodologias
científicas de investigação e das formas de ensiná-las, adequando-as à
capacidade cognitiva e à vivência dos alunos.
HABILIDADES
i.1) Compreender, a
partir das reflexões de Émile Durkheim, o conceito de coesão social,
solidariedade e divisão social do trabalho.
i.2) Identificar, a
partir das reflexões presentes na obra de Karl Marx, o conceito de divisão
do trabalho.
i.3)Discutir os conceitos
acumulação primitiva, fetichismo da mercadoria e a alienação no processo
de produção capitalista.
i.4) Entender, a partir
das reflexões de Max Weber, a relação entre a ética protestante e a
construção do capitalismo.
COMPETÊNCIAS
k) Ter o domínio do
conhecimento teórico e metodológico necessário para a elaboração de um
projeto de pesquisa, a
definição do problema de investigação e o levantamento e análise de dados.
HABILIDADES
k.1) Ser capaz de
utilizar da pedagogia de projetos para o trabalho comum com as demais
disciplinas;
k.2) Fazer uso da
pesquisa de opinião na escola como ferramenta didática de apoio ao
aprendizado da sociologia, contribuindo para que o aluno possa opinar e
ser protagonista no seu processo educacional.
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros e Artigos
1. BARBOSA, Maria Lígia
de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro; QUINTANEIRO, Tânia. Um
toque de Clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2. ed., Belo Horizonte,
Editora UFMG, 2009.
2. BERGER, Peter;
LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade, Petrópolis: Vozes,
2006.
3. BRAVERMAN, Harry.
Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Rio
de Janeiro: LTC, 1987.Cap. 1, 2 e 3.
4. BRYM, Robert, J. et
al. Sociologia: uma bússola para um novo mundo. São Paulo: Cengage
Learning, 2006.
5. CARVALHO, José Murilo
de. Cidadania no Brasil. 13. ed., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2010.
6. CICCO, Cláudio de;
GONZAGA, Álvaro de Azevedo. Teoria Geral do Estado e Ciência Política. 3.
ed., São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.
7. DAMATTA, Roberto. A
Antropologia no quadro das ciências. In: ______. Relativizando: uma
introdução à antropologia social. 5. ed., Rio de Janeiro: Rocco, 1987. p.
17-57.
8. DUBAR, Claude. A
socialização: construção das identidades sociais e profissionais. São
Paulo: Martins Fontes, 2005.
9. DURKHEIM, Émile. As
regras do método sociológico. São Paulo: EDIPRO, 2012.
10. GIDDENS, Anthony.
Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2008.
11. GOFFMANN, Erving. A
representação do Eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 2009.
12. GUIMARÃES, Antonio
Sérgio Alfredo. Racismo e antiracismo no Brasil. 2. ed. São Paulo: Editora
34, 2009.
13. LARAIA, Roque de
Barros. Cultura: um conceito antropológico 23. ed., Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2009.
14. MILLS, Charles Wright.
Sobre o artesanato intelectual e outros ensaios. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2009.
15. MORAES, Amaury César
(Coord.). Sociologia: ensino médio. Ministério da Educação, Secretaria da
Educação Básica. Brasília: 2010. Coleção Explorando o Ensino, v 15.
Disponível em:
http://www.profdomingos.com.br/explorando_ensino_volume_15.pdf
16. MORAES, Amaury César.
Ensino de Sociologia: periodização e campanha pela obrigatoriedade, pp.
359-382. Dossiê sobre Ensino de Sociologia dos Cadernos CEDES. Campinas,
vol. 31, n.85, set-dez, 2011. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v31n85/04v31n85.pdf
17. WEBER, Max. A ética
protestante e o “espírito” do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras,
2004.
B) Publicações
Institucionais.
1. BRASIL. Secretaria de
Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio:
conhecimentos de sociologia. Brasília: MEC/SEB, 2006. p. 101-136.
Disponível:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf
2. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: sociologia. In:
___________________. Currículo do Estado de São Paulo: ciências humanas e
suas tecnologias. São Paulo: SE, 2012, p. 25-27, 132-150. Disponível em:
http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/43/Files/CHST.pdf
XIII. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – FILOSOFIA
1. PERFIL
Do professor de filosofia
exige-se que domine os principais temas dos diferentes períodos da
história da Filosofia e que, a partir desse conhecimento, seja capaz de
introduzir os jovens na reflexão filosófica, empregando metodologias de
ensino e estratégias didáticas apropriadas para tornar esse saber
acessível ao estudante do ensino médio. Com base no legado da tradição,
expresso no contato com autores, ao professor de Filosofia compete
promover o desenvolvimento de um pensamento crítico e coerente, quer
dizer, logicamente organizado e argumentativamente fundamentado. Em sua
atuação docente espera-se que associe, sempre que possível, o domínio do
conhecimento específico da área com os temas e questões que desafiam o
homem na atualidade.
2. COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
COMPETÊNCIAS
a) Desenvolver a
capacidade de questionamento e crítica em relação às certezas do senso
comum, distinguindo-o do conhecimento científico e da reflexão filosófica.
HABILIDADES
a.1) Estabelecer a
distinção entre o “filosofar” espontâneo, próprio do senso comum, e o
filosofar propriamente dito, típico dos filósofos especialistas.
a.2) Diferenciar senso
comum e conhecimento científico, identificando a importância de cada forma
de conhecimento em suas respectivas áreas de atuação.
a.3) Descobrir novas
significações sobre o mundo e as experiências humanas, indo além das
ideias e valores estabelecidos.
COMPETÊNCIAS
b) Formular raciocínios
com coerência, desenvolvendo a capacidade de organização ou estruturação
lógica do pensamento.
HABILIDADES
b.1) Adquirir noções
básicas sobre Lógica e aplicá-las na formulação de raciocínios coerente,
relacionando premissas e conclusões.
b.2) Exercitar a
organização lógica do pensamento por meio da leitura de textos
filosóficos, procurando apreender sua lógica interna ou estrutura de
raciocínio.
b.3) Redigir textos que
demonstrem capacidade de organização lógica das ideias.
COMPETÊNCIAS
c) Aprimorar a capacidade
de argumentação por meio da defesa fundamentada de pontos de vista, ou
seja, com base na apresentação de razões ou justificativas.
HABILIDADES
c.1) Compreender a
relação da arte com o contexto cultural em que é produzida.
c.2) Discutir
criticamente os diferentes sentidos da arte na cultura Ocidental.
COMPETÊNCIAS
d) Compreender o papel
dos sentidos e da razão na construção do conhecimento, com base em
fundamentação filosófica, assim como o debate em torno desse tema na
tradição ocidental.
HABILIDADES
d.1) Identificar e
analisar no contexto do período clássico da filosofia grega e a
importância das noções de sensível e inteligível na construção do
conhecimento.
d.2) Identificar dentro
do pensamento moderno os principais representantes do racionalismo e do
empirismo.
d.3) Reconhecer os pontos
comuns e diferenciar as posturas baseadas no empirismo e no racionalismo.
COMPETÊNCIAS
e) Desenvolver com os
alunos formas de consciência crítica sobre temas políticos, tais como as
relações de poder e a questão da desigualdade entre os homens.
HABILIDADES
e.1) Analisar
criticamente as relações de poder entre governantes e governados, tendo
como base a tradição filosófica.
e.2) Identificar no
contexto das filosofias iluministas as críticas à desigualdade social.
e.3) Debater a questão do
poder político e da desigualdade social no mundo atual, a partir das
referências filosóficas.
COMPETÊNCIAS
f) Conhecer algumas
noções básicas sobre o liberalismo clássico, de modo a adquirir
referenciais teóricos para refletir sobre o sentido do neoliberalismo
hoje.
HABILIDADES
f.1) Compreender a
fundamentação da propriedade privada sob a ótica do liberalismo clássico.
f.2) Analisar
criticamente as justificativas liberais sobre a origem natural da
propriedade privada.
f.3) Comparar o discurso
do liberalismo clássico com as posturas neoliberais na atualidade.
COMPETÊNCIAS
g) Reconhecer a
relevância das concepções éticas produzidas no período clássico da
filosofia grega para a compreensão dos valores morais vigentes na nossa
sociedade.
HABILIDADES
g.1) Compreender a partir
da reflexão ética empreendida no período clássico da filosofia grega, as
noções de virtude e excelência moral.
g.2) Compreender a
oposição entre virtude e vício estabelecida pelo autor, bem como a noção
de virtude como meio termo.
g.3) Comparar e
estabelecer relações entre as virtudes e aquilo que hoje denominamos
valores morais.
COMPETÊNCIAS
h) Compreender a
importância do movimento Iluminista, ou “filosofia das luzes”, para a
formulação do ideal da autonomia intelectual do homem e da noção burguesa
de progresso.
HABILIDADES
h.1) Analisar, a partir
da história da filosofia, o projeto iluminista da autonomia da razão
humana e os obstáculos ao esclarecimento dos homens.
h.2) Compreender a
autonomia intelectual como tarefa da educação.
h.3) Construir uma visão
crítica da ideia burguesa de um progresso guiado pela razão.
COMPETÊNCIAS
i) Empregar a reflexão
filosófica na análise de temas e problemas presentes no debate político da
sociedade contemporânea.
HABILIDADES
i.1) Identificar e
reconhecer os principais fundamentos e conceitos que permeiam a concepção
de estado e de ideologia que vingaram a partir do século XIX.
i.2) Aplicar o
conhecimento filosófico na análise da noção de “aparelhos ideológicos do
Estado” (AIE).
i.3) Formular uma análise
crítica sobre a questão da dominação ideológica.
COMPETÊNCIAS
j) Fundamentar
filosoficamente a reflexão sobre os dilemas éticos da sociedade
contemporânea.
HABILIDADES
j.1) Compreender o
conceito de liberdade e sua fundamentação em teorias filosóficas.
j. 2) Aplicar o
conhecimento filosófico na análise da relação entre liberdade humana e
responsabilidade moral.
j.3) Problematizar e
analisar criticamente a noção de liberdade como escolha incondicional.
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros e Artigos
1. ABBAGNANO, Nicola.
Dicionário de Filosofia. 6. ed., São Paulo: Martins Fontes, 2012.
2. ALTHUSSER, Louis.
Aparelhos ideológicos de Estado; nota sobre os aparelhos ideológicos de
Estado (AIE). 2. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985.
3. ARISTÓTELES. Ética a
Nicômaco, Livro II. In: Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1987.
4. CHAUÍ, Marilena.
Convite à Filosofia. 14. ed., São Paulo: Ática, 2010.
5. COLI, Jorge. O que é
arte. Nós e a arte/A freqüentação. 15. ed., São Paulo: Brasiliense, 1995.
Coleção Primeiros Passos.
6. DESCARTES, René.
Discurso do Método: 1ª e 2ª Parte; Meditações: 1ª e 2ª. In: Os Pensadores.
São Paulo: Abril Cultural, 1973.
7. GALLO, Silvio.
Metodologia do ensino de filosofia: uma didática para o ensino médio.
Campinas, SP: Papirus, 2012. Cap. 3, 4, e 5.
8. HUME, David.
Investigação sobre o entendimento humano: Seção II e III. In: Os
Pensadores. São Paulo: Abril Cul-tural, 1973.
9. KANT, Immanuel.
Resposta à pergunta: Que é ‘Esclarecimento’? (Aufklärung). In: Textos
Seletos. 3. ed., Petrópolis: Vozes, 2005.
10. LOCKE, John. Segundo
Tratado sobre o Governo: Cap. V. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril
Cultural, 1973.
11. LUNGARZO, Carlos O
que é ciência. Conhecimento científico/ As ciências. 4. ed., São Paulo:
Brasiliense, 1992. Coleção Primeiros Passos.
12. MAQUIAVEL, Nicolau. O
Príncipe: Cap. XV a XVIII. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural,
1973.
13. MORTARI, Cesar A.
Introdução à lógica. São Paulo: UNESP, 2001.
14. PLATÃO. A República.
Livro VII. 7. ed., Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1993.
15. RODRIGO, Lidia Maria.
Filosofia em sala de aula: teoria e prática para o ensino médio.
(Introdução e Cap. I, II, e III). Campinas, SP: Autores Associados, 2009.
16. ROUSSEAU,
Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade
entre os homens: 2ª Parte. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural,
1973.
17. SARTRE, Jean-Paul. O
existencialismo é um humanismo. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril
Cultural, 1973.
B) Publicações
Institucionais
1. BRASIL. Secretaria de
Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: ciências
humanas e suas tecnologias; filosofia. Brasília, MEC/SEB, 2006. Disponível
em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf
2. SÃO PAULO (Estado).
Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: filosofia. In:
___________________. Currículo do Estado de São Paulo: ciências humanas e
suas tecnologias. São Paulo: SE, 2012. p. 27-29, 114-131. Disponível em:
http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/43/Files/CHST.pdf
XIV. PROFESSOR DE
EDUCAÇÃO BÁSICA II - EDUCAÇÃO ESPECIAL
1. PERFIL
O professor que atua na
modalidade de Educação Especial pauta-se no paradigma da Educação
Inclusiva, fundamentada na concepção de direitos humanos e que almeja uma
escola de qualidade para todos, cujo pressuposto é de que todos os alunos
têm o direito de conviver, aprender e estar juntos, tendo respeitadas suas
diferenças e peculiaridades. Isso requer atenção à acessibilidade, tanto
física como de comunicação, a partir do conhecimento dos recursos
necessários e disponíveis, o que inclui, também, conhecimento de
adaptações curriculares ou de acesso ao currículo para atender as
necessidades dos alunos e seus diferentes modos de aprender. Guarda-se uma
relação dialógica entre o professor da sala comum e o professor
especializado, devendo ser próprio deste último a competência para
trabalhar com o aluno as questões relativas às necessidades educacionais
especiais geradas pelas deficiências sensoriais, física,intelectual; ou
pelos transtornos globais do desenvolvimento; ou pelas altas habilidades/superdotação.
Devem ser consideradas, também, as características dos educandos e
valorizadas suas potencialidades.
Faz-se necessário considerar a
relevância da amplitude do olhar do professor especializado em relação a
seus colegas da sala comum, à equipe escolar e à comunidade,
principalmente, à família do aluno.
Isto requer tanto a percepção
das contínuas mudanças sociais que se ocorrem ao longo do tempo, tendo
como referência a questão da diversidade, quanto à formação específica,
com abrangência de métodos e técnicas que atendam adequadamente e de forma
contextualizada o aluno com necessidades educacionais especiais. Neste
contexto, é importante o conhecimento da evolução das políticas públicas,
refletidas nas diretrizes e legislação atual, principalmente no que se
refere ao Brasil e ao estado de São Paulo.
2. COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
a) Participar da
elaboração da Proposta Pedagógica da escola.
b) Conhecer os aspectos
históricos da relação da sociedade com a pessoa com necessidades
educacionais especiais, advindas da deficiência, dos transtornos globais
do desenvolvimento ou das altas habilidades ou superdotação.
c) Conhecer as várias
tendências de abordagem teórica da educação em relação às pessoas que têm
necessidades educacionais especiais.
d) Conhecer as
especificidades dos perfis de desenvolvimento e aprendizagem de alunos com
deficiência, transtornos global de desenvolvimento ou altas
habilidades/superdotação, para nortear o processo de avaliação pedagógica
inicial e processual, o planejamento das intervenções e a orientação das
adaptações curriculares ou de acesso ao currículo.
e) Compreender o aluno
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas
habilidades ou superdotação como um ser com capacidades, potencialidades,
desejos, com necessidades e experiências que devem ser consideradas como
referência para as intervenções estimuladoras e desafiadoras de seus
processos de desenvolvimento e aprendizagem.
f) Ter conhecimentos
básicos dos aspectos fisiológicos e clínicos das deficiências, dos
transtornos globais do desenvolvimento e das altas habilidades ou
superdotação.
g) Conhecer e avaliar os
repertórios sociais, verbais e pré acadêmicos do aluno, principalmente por
meio do domínio de técnicas de observação e registro de seus
comportamentos em diversas e diferentes situações escolares para definir
as adaptações curriculares e propor as intervenções específicas.
h) Contribuir para a
construção de um ambiente acessível e seguro, eliminando barreiras
atitudinais, físicas e de comunicação.
i) Conhecer formas para
favorecer o uso integrado dos sentidos na percepção e apreensão do meio e
na formação de
conceitos.
j) Reconhecer as
necessidades educacionais de cada aluno por meio de avaliação pedagógica.
k) Conhecer as diversas
contribuições culturais, que podem facilitar a compreensão dos alunos
quanto à sua inserção no mundo social e do trabalho.
l) Conhecer e compreender
os processos de aprendizagem, para desencadear atividades cognitivas, que
propiciem o desenvolvimento adequado e compatível com as potencialidades e
a faixa etária do aluno.
m) Dominar os conceitos
básicos e habilidades básicas, de autogestão e específicas, para
desenvolvê-las nos alunos, com vistas à uma futura inserção do educando
no mercado de trabalho.
n) Ser capaz de elaborar
plano de atendimento nos suportes (Atendimento Pedagógico Especializado),
que inclui: intervenção pedagógica e encaminhamentos educacionais
necessários; planejamento das adaptações de acesso ao currículo, a partir
das necessidades e peculiaridades dos alunos; produzir e/ou selecionar
material didático (específico, adaptado ou de uso comum).
o) Desenvolver ações para
favorecer a autonomia e independência do educando.
p) Desenvolver atividades
escolares complementares, submetendo-as a flexibilizações, promovendo
adaptações de acesso ao currículo, com recursos específicos necessários
aos alunos com necessidades educacionais especiais matriculados em classes
comuns.
q) Conhecer e compreender
o contexto de ensino e aprendizagem de alunos com necessidades
educacionais especiais, para planejar e realizar intervenções orientadas
pelos parâmetros da educação inclusiva e das adaptações curriculares ou de
acesso ao currículo.
r) Conhecer e compreender
as necessidades de adaptação curricular ou de um currículo funcional para
a vida prática autônoma.
s) Desenvolver
habilidades acadêmicas e funcionais, para elaborar plano de intervenção e
orientar o professor da classe comum.
t) Conhecer os recursos,
as formas de monitoramento e registro de atividades desenvolvidas e do
desempenho do aluno, a organização e estruturação do espaço físico da sala
e escola, para o planejamento e replanejamento do ensino.
u) Desenvolver
habilidades e competências específicas para intervenções
interdisciplinares.
v) Conhecer os
indicadores que definam a evolução do aluno em relação ao domínio dos
conteúdos curriculares e
elaborar os registros adequados.
x) Adquirir conhecimentos
e desenvolver experiências na área para promover ações de sensibilização,
por meio de palestras e oficinas junto à comunidade escolar.
w) Compreender a
necessidade de promover parcerias com seus pares, com toda a equipe
escolar, com a família e com a comunidade, para favorecer a compreensão
das características das deficiências, dos transtornos globais do
desenvolvimento e das altas habilidades ou superdotação.
y) Promover reunião de
orientação, apoio e planejamento para professores.
z) Compreender a
relevância do seu apoio aos profissionais da escola e colegas de classe do
aluno, por meio de reunião de orientação e planejamento, oferecendo-lhes
pistas para compreender e apoiar as aprendizagens dos alunos.
HABILIDADES POR ÁREA DE
ATUAÇÃO
2.1 DEFICIÊNCIA FÍSICA
(DF)
a) Conhecer as várias
manifestações das deficiências e as suas implicações no desempenho
funcional e intelectual do aluno.
b) Decidir sobre as
estratégias pedagógicas e os recursos a serem utilizados de forma a
potencializar o aprendizado e a participação ativa do aluno. Se
necessário, investigar quais recursos o aluno já utiliza em outros
ambientes e adotá-los ou não.
c) Conhecer e aplicar os
diferentes recursos de Tecnologia Assistiva, principalmente no que se
refere à comunicação suplementar e alternativa e acessibilidade ao
computador.
d) Selecionar e sugerir
materiais pedagógicos adaptados: engrossadores de lápis, plano inclinado,
tesouras adaptadas, dentre outros.
e) Identificar formas
adequadas de orientação quanto ao uso de estratégias e recursos adaptados
para a sala de aula
comum.
f) Elaborar planos de
atuação tendo em vista as contribuições obtidas com os profissionais da
equipe pedagógica e da equipe responsável pela habilitação/reabilitação do
aluno
2.2 DEFICIÊNCIA AUDITIVA
(DA)
a) Identificar os tipos
de surdez, suas características, época de instalação e as devidas
consequências.
b) Identificar aspectos
culturais, linguísticos e sociais da comunidade surda.
c) Identificar os
diferentes níveis linguísticos da LIBRAS e do Português
d) Dominar a metodologia
do ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS como primeira língua do
surdo.
e) Dominar a metodologia
de ensino da Língua Portuguesa como segunda língua para surdos.
f) Identificar materiais
didático-pedagógicos, recursos de acessibilidade elaborar o plano de
atuação individualizado, para favorecer a autonomia dos alunos visando o
atendimento dos diferentes tipos de surdez.
2.2.1 e 2.3.1
SURDOCEGUEIRA (pertinentes à DA e DV)
a) Identificar aspectos
característicos da surdocegueira;
b) Conhecer as
características individuais da constituição do aluno e sua história;
c) Reconhecer as reações
e respostas pedagógicas e formas de comunicação verbal e não verbal
d) Dominar técnicas e
estratégias de comunicação verbal e não verbal, organização de rotina e
locomoção no ambiente escolar;
e) Desenvolver plano
individual, adequação curricular e avaliação adequada às características
individuais.
2.3 DEFICIÊNCIA
VISUAL(DV)
a) Dominar o Sistema
Braille e suas aplicações nas várias áreas (as Grafias), o uso e o ensino
do Soroban adaptado.
b) Ter conhecimentos de
orientação e mobilidade e de atividades da vida autônoma
c) Conhecer, indicar ou
trabalhar com recursos de tecnologia assistiva (incluindo os programas
leitores e ampliadores de tela para a informática acessível) para uso no
ambiente escolar e no cotidiano do educando.
d) Ter conhecimentos
básicos sobre acessibilidade e audiodescrição.
e) Selecionar ou elaborar
materiais e recursos específicos e/ou adaptados e outros que não
necessitam de adaptação, de acordo com as necessidades do aluno com baixa
visão/visão subnormal ou cegueira.
f) Ter conhecimentos para
atuar com as várias especificidades da cegueira e visão subnormal (baixa
visão), inclusive para a avaliação da visão funcional.
2.4 DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL (DI)
a) Identificar o aluno
com Deficiência Intelectual, avaliar a sua necessidade educacional e
prover o necessário para sua efetiva participação nas atividades
escolares.
b) Ser capaz de elaborar
Plano de Ensino Individual (PEI), a partir da avaliação pedagógica.
c) Identificar materiais
didáticos facilitadores da aprendizagem como alternativas.
d) Identificar
habilidades básicas de autogestão e específicas, como ferramentas
imprescindíveis, inclusive para o mercado de trabalho.
e) Elaborar adaptações
curriculares e orientar os demais membros da equipe pedagógica para a
adaptação curricular
f) Compreender os
pressupostos de teorias do desenvolvimento humano e o papel desempenhado
por processos de
aprendizagens escolares nos avanços cognitivos do aluno com deficiência
intelectual.
g) Planejar e propor
intervenções direcionadas para a promoção de avanços na aprendizagem do
aluno, considerando suas capacidades e potencialidades.
h) Estimular o
desenvolvimento das capacidades dos alunos em estabelecer interações
simbólicas com o meio que o circunda, de forma a minimizar as barreiras de
natureza cognitiva impostas pela deficiência.
i) Planejar intervenções
que privilegiem avanços na compreensão geral do aluno, por meio de
proposições de variadas atividades de natureza linguístico-cognitivas.
j) Estimular e desafiar o
aluno a enfrentar de forma ativa conflitos cognitivos relacionados à
construção de conceitos, e sua generalização progressiva para diferentes
contextos de aprendizagem.
2.5 TRANSTORNOS GLOBAIS
DO DESENVOLVIMENTO (TGD)
a) Ter conhecimentos
gerais dos Transtornos Globais do Desenvolvimento, disponibilidade e
envolvimento pessoal, resistência à frustração e criatividade.
b) Compreender que a
educação dos alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento deve ser
caracterizada por um estilo mais pragmático e natural, integrador e
centrado na comunicação como núcleo essencial do desenvolvimento do
aluno, respeitando os recursos e as capacidades dos mesmos.
c) Conhecer métodos, como
o TEACCH, o Programas de Comunicação Total, metodologias específicas e
outras formas de comunicação específicas, para o trabalho educacional
prático com o aluno com Transtornos Globais do Desenvolvimento.
d) Orientar o professor
do ensino comum na organização e estruturação do espaço da sala de aula,
visando ao controle de ruídos excessivos, possível personalização do
ambiente, estilos didáticos diretivos, tornando a jornada escolar o mais
previsível possível.
e) Planejar intervenções
individualizadas, recorrendo a recursos complementares de natureza
psicopedagógicas, levando-se em conta a capacidade intelectual, o nível
comunicativo e linguístico, as alterações de conduta, o grau de
flexibilidade cognitiva e comportamental e o nível de desenvolvimento
social do aluno.
f) Propiciar situações de
aprendizagem a partir de objetos concretos e passar gradativamente para
modelos representacionais e simbólicos, de acordo com as possibilidades
do aluno.
g) Ressaltar as
habilidades de cada área do sistema cognitivo, investindo nas
potencialidades para trabalhar as necessidades educacionais específicas
do aluno com Transtornos Globais do Desenvolvimento.
h) Avaliar a necessidade
de elaboração de adaptação curricular ou de um currículo funcional para
vida prática autônoma, habilidades acadêmicas e funcionais.
2.6 ALTAS HABILIDADES/
SUPERDOTAÇÃO (AH)
a) Ter os conhecimentos
da Educação Especial em geral, somados às especificidades das altas
habilidades;
b) Apresentar
flexibilidade e criatividade na exploração dos recursos didáticos
variados, com a intenção de manter o desafio diante de alunos que aprendem
rapidamente e tendem a procurar coisas novas e aprofundamento
constantemente;
c) Posicionar-se mais
como facilitador do que como condutor dos processos, permitindo que o
aluno explore o conhecimento de acordo com seu ritmo e interesse;
d) Ser capaz de
flexibilizar os temas e problemas abordados de acordo com as necessidades
do aluno, podendo orientar e apoiar o professor do ensino comum;
e) Ser capaz de alternar
propostas de trabalho individual e grupal;
f) Traçar metas de comum
acordo com o aluno e o professor do ensino comum, para obter resultados
desejados, levando em consideração as potencialidades e as dificuldades;
g) Buscar a articulação
com os recursos da comunidade disponíveis,
criando redes de apoio que possam propiciar ao aluno maiores
possibilidades de desenvolvimento de seus potenciais, tendo em vista sua
autonomia e sua preparação para o mundo do trabalho.
3. BIBLIOGRAFIA –
EDUCAÇÃO ESPECIAL
A) Livros e Artigos
1. BAUMEL, Roseli Cecília
Rocha de Carvalho; RIBEIRO, Maria Luisa Sprovieri (Org). Educação
Especial: do querer ao fazer. São Paulo: Avercamp, 2003.
2. BIANCHETTI, Lucidio;
FREIRE, Ida Mara. Um Olhar sobre a Diferença. 9. ed. Campinas: Papirus,
2008.
3. MANTOAN, Maria Tereza
Eglér; PRIETO, Rosângela; ARANTES, Valéria Amorim. Inclusão Escolar:
pontos e contrapontos. 2 ed. São Paulo: SUMMUS, 2006.
4. MAZZOTTA, Marcos José
da Silveira. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas.
São Paulo: Cortez, 1996.
5. RODRIGUES, David.
Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo:
Summus, 2006.
B) Publicações Institucionais
1. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES
UNIDAS . Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e
Protocolo Facultativo. Disponível em:
http://cape.edunet.sp.gov.br/cape_arquivos/flash/5Convencao.ONU_2006.pdf
4. LEGISLAÇÃO
1. BRASIL.
DECRETO Nº
6.949, DE 25 DE AGOSTO DE 2009 Promulga a Convenção Internacional sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo,
assinados em Nova York, em 30 de março de 2007.
2. SÃO PAULO.
DELIBERAÇÃO
CEE N.º 68/2007.
Fixa normas para a educação de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, no sistema estadual de ensino.
3. SÃO PAULO.
RESOLUÇÃO
SE Nº 11, DE 31 DE JANEIRO DE 2008
Dispõe sobre a educação escolar de alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas (Com as alterações introduzidas pela Resolução SE Nº 31/2008)
3.1 BIBLIOGRAFIA -
DEFICIÊNCIA FÍSICA
A) Livros e Artigos
1. ASSIS, Walkiria de.
Criando possibilidades para a educação da pessoa com deficiência física.
São Paulo: Revista Educação. Disponível em:
http://www.anchieta.br/unianchieta/revistas/educacao/publicacoes/revista_educacao_02.pdf
2. FONSECA,Vitor.
Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2008.
3. GERALIS, Elaine.
Crianças com paralisia cerebral: guia para pais e educadores. Porto
Alegre: Armed, 2007.
B) Publicações
Institucionais
1. BRASIL. Secretaria de
Educação Especial. Atendimento educacional especializado: deficiência
física. Brasília: MEC/ SEESP, 2007. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_df.pdf
2. BRASIL. Secretaria de
Educação Especial. Portal de ajudas técnicas para educação: equipamento e
material pedagógico para educação, capacitação e recreação da pessoa com
deficiência física: recursos pedagógicos adaptados. Brasília: MEC/ SEESP,
2002. Fascículo 1. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rec_adaptados.pdf
3. BRASIL. Secretaria de
Educação Especial. Portal de ajudas técnicas para educação: equipamento e
material pedagógico para educação, capacitação e recreação da pessoa com
deficiência física; recursos para comunicação alternativa. Brasília: MEC/
SEESP, 2006. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ajudas_tec.pdf
4. SÃO PAULO (Estado).
Coordenadoria de Gestão e Educação Básica. Núcleo de Apoio Pedagógico
Especializado – CAPE.
Entendendo a
Deficiência Física. São Paulo: SE/CGEB/CAPE, 2012.
3.2 BIBLIOGRAFIA -
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
A) Livros e Artigos
1. CARVALHO, Altiere
Araujo. Surdez e implicações Cognitivas sob o ponto de vista
sócio-científico. São Paulo: Re-vista Educação. Disponível em:
http://www.anchieta.br/unianchieta/revistas/educacao/publi/revista_educacao_02.pdf
2. GUARINELLO, Ana
Cristina: O papel do outro na escrita de sujeitos surdos. São Paulo: Ed.
Plexus, 2007.
3. GOES, Maria Cecília
Rafael de. Linguagem, Surdez e Educação. 3. ed. Campinas: Autores
Associados, 1999.
4. REILY, Lucia. Escola
Inclusiva: linguagem e mediação. 4 ed. Campinas: Papirus, 2011. Série
Educação Especial.
5. SKLIAR, Carlos. A
surdez: um olhar sobre as diferenças. 3 ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.
B) Publicações
Institucionais
1. BRASIL. Secretaria de
Educação Especial. Atendimento educacional especializado: pessoa com
surdez. Brasília: MEC/SEESP, 2007. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_da.pdf
2. SÃO PAULO (Estado).
Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Centro de Apoio Pedagógico
Especializado. Leitura, escrita e surdez. São Paulo: SE/CENP/CAPE, 2005.
Disponível em:
http://cape.edunet.sp.gov.br/textos/textos/leituraescritaesurdez.pdf
3.3 BIBLIOGRAFIA -
DEFICIÊNCIA VISUAL
A) Livros e Artigos
1. AMARALIAN, Maria Lúcia
Toledo Moraes (org.). Deficiência visual: perspectivas na
contemporaneidade. São Paulo: Vetor , 2009.
2. FELIPPE, João Álvaro
de Moraes. Caminhando juntos – manual das habilidades básicas de
orientação e mobilidade. São Paulo: Laramara, 2001.
3. SIAULYS, Mara O. de
Campos; ORMELEZI, Eliana Maria; BRIANT, Maria Emília. (org.). A
deficiência visual associada à deficiência múltipla e o atendimento
educacional especializado. São Paulo: Laramara, 2010.
B) Publicações
Institucionais
1. BRASIL. Secretaria de
Educação Especial. A construção do conceito de número e o pré-soroban.
Brasília: MEC/SEESP, 2006. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/pre_soroban.pdf
2. BRASIL. Secretaria de
Educação Especial. Atendimento educacional especializado: deficiência
visual. Brasília: MEC/ SEESP, 2007. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf
3. BRASIL. Secretaria de
Educação Especial Código Matemático Unificado para a Língua Portuguesa.
Brasília:MEC/SEESP, 2006.
4. BRASIL. Secretaria de
Educação Especial. Grafia Braille para a Língua Portuguesa. Brasília:
MEC/SEESP, 2006. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/grafiaport.pdf
5. BRASIL. Secretaria de
Educação Especial. Orientação e mobilidade: conhecimentos básicos para a
inclusão da pessoa com deficiência visual. Brasília: MEC/SEESP, 2003.
Disponível em: \
6. BRASIL. Secretaria de
Educação Especial. Soroban: manual de técnicas operatórias para pessoas
com deficiência visual. Brasília: MEC/SEESP, 2012. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17009&Itemid=913
3. 4 BIBLIOGRAFIA -
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
A) Livros e Artigos
1. FIERRO, Alfredo. Os
alunos com deficiência Mental. In: COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS,
Jesús (Orgs.).Desenvolvimento Psicológico e Educação: transtornos do
desenvolvimento e necessidades educativas especiais. 2. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2004, v.3.
B) Publicações
Institucionais
1. BRASIL. Secretaria de
Educação Especial. Atendimento educacional especializado: deficiência
mental. Brasília: MEC/ SEESP, 2007. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dm.pdf
2. BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações
curriculares. Brasília: MEC/ SEF/SEESP, 1998. Disponível em:
http://www.conteudoescola.com.br/pcn-esp.pdf
3. SÃO PAULO (Estado).
Coordenadoria de Gestão e Educação Básica. Núcleo de Apoio Pedagógico
Especializado – CAPE. Deficiência intelectual: realidade e ação. São
Paulo: SE/CGEB/ CAPE, 2012. Disponível em:
http://cape.edunet.sp.gov.br/textos/textos/Livro%20DI.pdf
3.5 BIBLIOGRAFIA -
SUPERDOTAÇÃO/ALTAS HABILIDADES
A) Publicações
Institucionais
1. BRASIL. Secretaria de
Educação Especial. A construção de práticas educacionais para alunos com
altas habilidades/superdotação. Brasília: MEC/SEESP, 2007. Disponível em:
http://Casiportal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab2.pdf
2. SÃO PAULO. (Estado)
Secretaria da Educação. Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado – CAPE.
Um olhar para as altas habilidades: construindo caminhos. São Paulo: SE,
2. ed., 2012 Disponível em:
http://cape.edunet.sp.gov.br/cape_arquivos/Um_Olhar_Para_As_Altas_habilidades.pdf
4.5 LEGISLAÇÃO
(SUPERDOTAÇÃO/ALTAS HABILIDADES)
1.SÃO PAULO.
RESOLUÇÃO SE
Nº 81, DE 7 DE AGOSTO DE 2012
Dispõe sobre o processo de aceleração de estudos para alunos com altas habilidades/superdotação na rede estadual de ensino e dá providências correlatas.
3.6 BIBLIOGRAFIA -
TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO
A) Livros e Artigos
1. BASSOLS, Ana Margareth
Siqueira (Org). Saúde Mental na Escola – Uma abordagem multidisciplinar.
Porto Alegre: Mediação, 2003.
2. RIVIÈRE, Angel. O
Desenvolvimento e a Educação da Criança Autista. In: COLL, César. PALACIOS,
Jesús. MARCHESI, Alvaro (Orgs.). Desenvolvimento Psicológico e Educação –
Necessidades Educativas Especiais e Aprendizagem Escolar. Porto Alegre:
Artmed, 1995, v.3, p.274-291.
3.___________O autismo e
os transtornos globais do desenvolvimento. In: COLL, César, MARCHESI,
Álvaro; PALACIOS, Jesús. (Orgs.). Desenvolvimento Psicológico e Educação:
transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. 2. ed. v.3. Porto Alegre:
Artmed, 2004, p.234-254.
ANEXO E
I. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO
INDÍGENA
1. PERFIL
O professor atuante na
modalidade de Educação Escolar Indígena deve ter como princípio norteador
do seu trabalho o fortalecimento e a valorização das diferentes identidade
indígenas e sentimentos de pertencimento étnico de seus povos, das
práticas culturais e das línguas faladas em suas comunidades.
Deverá desenvolver
competências referenciadas em conhecimentos, valores, habilidades e
atitudes próprias de seu meio cultural, ancorando nos saberes e práticas
indígenas, o acesso a outros conhecimentos e informações
técnico-científicas específicas a cada nível de ensino. Deverá adotar e
praticar a interculturalidade e o bilinguismo para a elaboração, o
desenvolvimento e a avaliação de currículos e programas próprios; produção
de materiais didático-pedagógicos diferenciados e elaboração e
implementação de calendários escolares de acordo com as práticas culturais
de sua comunidade, utilizando metodologias adequadas de ensino e pesquisa,
em consonância com o que estabelece a legislação e normatizações
pertinentes à modalidade da educação diferenciada, e em diálogo constante
com membros de sua comunidade e com representantes do sistema de ensino.
2. COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
COMPETÊNCIAS
a) Conhecer a legislação
sobre povos indígenas e educação escolar indígena, bem como as
orientações, diretrizes e normas para sua implementação, geradas em âmbito
federal e no sistema de ensino público estadual de São Paulo.
HABILIDADES
a.1) Implementar as
orientações e diretrizes para a educação escolar indígena em seu trabalho
cotidiano.
a.2) Buscar adequar e
redefinir o papel da escola à luz das novas orientações curriculares e das
demandas contemporâneas de sua comunidade.
COMPETÊNCIAS
b) Compreender os
mecanismos institucionais de organização do ensino e contribuir para a
condução, a gestão e a
administração da escola indígena em sua inter-relação com a comunidade e
com os sistemas de ensino municipal, estadual e federal.
HABILIDADES
b.1) Favorecer a
participação de pais, alunos e comunidades na gestão democrática e
específica das escolas indígenas.
b.2) Saber dialogar e se
relacionar de forma respeitosa com as lideranças de sua comunidade, pais,
alunos e representantes dos sistemas de ensino.
COMPETÊNCIAS
c) Desenvolver processos
educativos que promovam a recuperação das memórias históricas, a
reafirmação das identidades étnicas e a valorização das línguas, práticas
e saberes indígenas.
HABILIDADES
c.1) Organizar o trabalho
escolar de modo a incorporar e valorizar os modos próprios de conhecer,
investigar e sistematizar de cada povo indígena, valorizando a oralidade
e a história indígena.
c.2) Contribuir para o
projeto societário e para o bem viver de cada comunidade indígena,
contemplando ações voltadas à manutenção e preservação de seus
territórios e dos recursos neles existentes.
COMPETÊNCIAS
d) Desenvolver processos
educativos que garantam acesso às informações, conhecimentos
técnico-científicos da sociedade nacional e de outras sociedades, de
acordo com cada ciclo e nível de ensino.
HABILIDADES
d.1) Identificar,
interpretar, sistematizar e selecionar saberes relevantes de outros povos
e culturas de modo a ampliar o universo cultural dos estudantes,
organizando o trabalho escolar de modo que os saberes e práticas indígenas
ancorarem o acesso a esses outros conhecimentos.
COMPETÊNCIAS
e) Desenvolver processos
e ações de investigação cultural que possibilitem a preparação de
materiais didáticos em português, nas línguas indígenas, bilíngues e
interculturais de acordo com cada ciclo e nível de ensino.
HABILIDADES
e.1) Produzir materiais
didáticos adequados para o desenvolvimento do trabalho pedagógico,
transformando as experiências e vivências da sua comunidade em prática de
ensino.
e.2) Conhecer, valorizar,
interpretar e vivenciar práticas culturais e linguísticas de sua
comunidade, consideradas significativas para a transmissão e para a
reprodução social da comunidade.
COMPETÊNCIAS
f) Conhecer metodologias
de ensino e alfabetização em contexto de diversidade linguística,
fortalecendo a língua materna de cada comunidade indígena; contribuindo
para o estudo, desenvolvimento e continuidade dessa língua, em suas
modalidades escritas e orais.
HABILIDADES
f.1) Utilizar metodologia
adequada com o objetivo de garantir a presença da língua indígena ao longo
de todo o processo educacional, como disciplina em si e como instrumento
de ensino em todas as outras disciplinas do currículo escolar.
f.2) Demonstrar interesse
e desenvolver capacidades bilíngues nas modalidades orais e escritas no
português e nas
línguas indígenas (quando essas são faladas e conhecidas em sua comunidade).
COMPETÊNCIAS
g) Conhecer e adequar
metodologias didáticas e pedagógicas às características dos diferentes
sujeitos das aprendizagens, em atenção aos modos próprios de transmissão
do saber indígena.
HABILIDADES
g.1) Interagir com a
comunidade indígena e com a equipe escolar como um todo, favorecendo o
aprendizado e a compreensão e inserção dos estudantes no ambiente escolar
e comunitário.
g.2) Demonstrar interesse
pela aprendizagem e por metodologias didático-pedagógicas, psicossociais e
culturais implicados na função docente.
COMPETÊNCIAS
h) Desenvolver
estratégias interdisciplinares que garantam a contextualização e a
articulação entre os diferentes campos do conhecimento, por meio do
diálogo transversal entre disciplinas diversas e do estudo e pesquisa de
temas da realidade dos estudantes e de suas comunidades.
HABILIDADES
h.1) Elaborar currículos,
calendários, planos de aula que favoreçam o aprendizado e a construção de
conhecimentos diversos em diferentes campos do saber escolar.
COMPETÊNCIAS
i) Desenvolver e
aprimorar processos educacionais e culturais dos quais é um dos
responsáveis, agindo como mediador e articulador entre seu povo, a escola
e a sociedade envolvente.
HABILIDADES
i.1) Tornar-se
progressivamente um pesquisador, estimulador e divulgador das produções
culturais indígenas na escola, entre as novas gerações e na sociedade
envolvente.
3. BIBLIOGRAFIA
A) Livros e Artigos
1. D'ANGELIS, Wilmar da
Rocha. Aprisionando sonhos: a educação escolar indígena no Brasil.
Campinas, SP: Curt Nimuendajú, 2012.
2. GRUPIONI, Luís
Donisete Benzi (org.). Formação de Professores Indígenas: repensando
trajetórias. Brasília: MEC e Unesco, 2006.
3. LOPES DA SILVA, Aracy
e LEAL FERREIRA, Mariana Kawall (org.). Antropologia, História e Educação
– a questão indígena e a escola. São Paulo: Global, Mari/USP e Fapesp,
2001.
B)Publicações
Institucionais:
1. BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Referenciais para formação de professores indígenas.
Brasília: MEC/SEF, 2002. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Livro.pdf
2. BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para as Escolas
Indígenas. Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em:
http://www.ufpe.br/remdipe/images/documentos/edu_escolar/ml_07.pdf
3. SÃO PAULO. (Estado).
Secretaria da Educação. Formação Magistério Indígena: um caminho do meio;
da proposta à interação. São Paulo, SP: SE/FEUSP/FAFE, 2003.
4. LEGISLAÇÃO
1. BRASIL.
CONSTITUIÇÃO
DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL – 1988 (Artigos 20, 22, 49, 109, 129,
176, 210, 215 e 231).
2. BRASIL
LEI Nº 9.394,
DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB (Artigos 26, 32, 78 e 79).
3. BRASIL
DECRETO Nº
5.051, DE 19 DE ABRIL DE 2004. Promulga a Convenção nº 169 da Organização
Internacional do Trabalho – OIT, sobre Povos Indígenas e Tribais. (Artigos
26 a 31).
4. BRASIL
DECRETO Nº
6.861, DE 27 DE MAIO DE 2009 Dispõe sobre a Educação Escolar Indígena,
define sua
organização em territórios etnoeducacionais, e dá outras providências.
5.
RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 3, DE 10 DE
NOVEMBRO DE 1999.Fixa Diretrizes Nacionais para o funcionamento das Escolas Indígenas e dá outras providências (Parecer CNE/CEB nº 14/99 anexo)
6.
RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº
5, DE 22 DE JUNHO DE 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Escolar Indígena na Educação Básica (Parecer CNE/CEB Nº
13/2012anexo)
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sábado, 21 de setembro de 2013
Resolução SE Nº 52/2013 - Com links da bibliografia
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