20/10/2010 - 10h16
"O governo orienta aos candidatos aguardarem as novas instruções, que serão divulgadas dentro de uma semana, sem prejuízo do calendário de efetivação", informou a Secretaria de Comunicação (Secom). Os novos procedimentos serão divulgados no Diário Oficial do Estado e comunicados aos participantes do concurso por e-mail.
Goldman havia declarado que sua intenção era suspender a antecipação da perícia. Contudo, a medida não foi possível, para evitar prejuízos ao calendário escolar do próximo ano. A Secretaria de Gestão Pública e o Departamento de Perícias Médicas vão revisar a lista de exames solicitados para o ingresso no serviço público de todas as carreiras. "A medida valerá para os futuros concursos a serem realizados", diz nota da Secom.
Os professores que prestam o concurso enfrentam dificuldades para cumprir as exigências. Na rede pública, há vagas para exames só em 2011. Na rede privada, os custos podem chegar a R$ 2,4 mil para uma mulher com mais de 40 anos. Além dos testes oncológicos, são pedidos hemograma completo, eletrocardiograma, ureia e glicemia, etc. Especialistas em direito e medicina do trabalho consideram a medida inconstitucional.
Mas, segundo a Secretaria de Gestão, os exames são solicitados desde 2008 e "os concursos têm por objetivo garantir servidores capacitados a prestar à sociedade serviços públicos com a qualidade que lhe é de direito". "Cabe ao Estado garantir esse compromisso por um período longo de 30 anos, tempo médio de um servidor na ativa". As informações são do Jornal da Tarde.
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