19/12/2008 - 10h14
Em São Paulo
A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de suspender um artigo da lei que instituiu o piso nacional dos professores de ensino básico da rede pública deve desencadear paralisações nacionais no início do próximo semestre letivo.
A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) afirmou que prepara um calendário de manifestações para convocar os professores. Isso porque eles eram favoráveis ao artigo da lei que determinava o cumprimento de, no máximo, dois terços da carga horária para atividades em sala de aula.
Um terço das 40 horas semanais deveria ser para atendimento de alunos e preparação de aulas. Hoje, cada rede determina esse tipo de divisão do trabalho. Secretários da Educação argumentam que o cumprimento da norma implicaria a contratação de um número muito alto de professores, sobrecarregando a folha de pagamento.
"Professores perderam um pouco e alunos perderam muito", afirmou o senador Cristovam Buarque (PDT), autor da lei. "Vamos nos mobilizar e convocar paralisações. Mais do que os professores, a suspensão prejudica as escolas", disse Roberto Franklin de Leão, diretor do CNTE.
A decisão do STF ocorreu em resposta a uma ação movida por cinco governadores contra a lei, que estabeleceu um piso de R$ 950, jornada de 40 horas semanais e limite de dois terços da carga horária para atividades em sala de aula. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) afirmou que prepara um calendário de manifestações para convocar os professores. Isso porque eles eram favoráveis ao artigo da lei que determinava o cumprimento de, no máximo, dois terços da carga horária para atividades em sala de aula.
Um terço das 40 horas semanais deveria ser para atendimento de alunos e preparação de aulas. Hoje, cada rede determina esse tipo de divisão do trabalho. Secretários da Educação argumentam que o cumprimento da norma implicaria a contratação de um número muito alto de professores, sobrecarregando a folha de pagamento.
"Professores perderam um pouco e alunos perderam muito", afirmou o senador Cristovam Buarque (PDT), autor da lei. "Vamos nos mobilizar e convocar paralisações. Mais do que os professores, a suspensão prejudica as escolas", disse Roberto Franklin de Leão, diretor do CNTE.
A decisão do STF ocorreu em resposta a uma ação movida por cinco governadores contra a lei, que estabeleceu um piso de R$ 950, jornada de 40 horas semanais e limite de dois terços da carga horária para atividades em sala de aula. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
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