Sexta-feira, 3 de Julho de 2009
Conselho mantém divisão por disciplinas nas escolas
Clipping Educacional - da Folha de S.Paulo
O CNE (Conselho Nacional de Educação) aprovou ontem um programa do Ministério da Educação que incentiva mudanças no currículo do ensino médio, mas não acaba com a divisão por disciplinas.A intenção inicial do MEC era organizar o ensino em quatro áreas temáticas (línguas, matemática, ciências humanas e ciências exatas e biológicas)."A ideia é não oferecer mais um currículo enciclopédico, com 12 disciplinas, em que os meninos dominam pouco a leitura, o entorno, a vida prática", disse à Folha na ocasião a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda.No CNE, a proposta se transformou em um estímulo a uma integração maior entre as áreas. Segundo a conselheira Maria Izabel Noronha, desde a proposta original do MEC, "nunca se falou em tirar nem pôr disciplina". "É o tratamento metodológico que vai fazer com que uma área dialogue com a outra", afirmou.O objetivo do projeto enviado pelo MEC ao CNE é dar mais verbas a escolas que implementem as modificações propostas para tentar tornar mais atrativo o ensino médio, etapa que apresenta altos índices de repetência e evasão.Entre as mudanças propostas, está a ampliação da carga horária das atuais 2.400 horas nos três anos para 3.200. No turno diurno, isso poderia ser feito ou com o aumento do número de horas-aula por dia ou então ampliando a duração do ensino médio. Essa segunda opção seria a única válida para o ensino médio noturno.O MEC ainda não sabe o valor exato para esse programa, mas será algo "entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões" para em torno de cem escolas, segundo o ministro Fernando Haddad (Educação).ProfessoresForam abertas ontem inscrições para 54 mil vagas em universidades federais e estaduais a serem oferecidas no segundo semestre a professores da rede pública sem formação adequada. As vagas são resultado de acordos entre MEC, universidades públicas e 21 Estados.Serão oferecidos três tipos de curso: a primeira licenciatura, para quem não tem diploma; a segunda, em metade do tempo, para quem é formado em área diferente daquela em que atua; e a formação pedagógica, para o professor que tem bacharelado na área, mas não licenciatura.Para se candidatar a uma vaga, o docente deverá acessar http://freire.mec.gov.br/. fonte:http://www1.folha.uol.com.br/Mudanças no ensino médio são apenas experimentais
Segundo a Secretaria de Educação Básica do MEC a integração de disciplinas deverá atingir só 0,4% das escola e as experiências de maior êxito poderão ser ampliadas a partir de 2012Clipping Educacional - Folha de São PauloLaura Capriglione e Hélio Schwartsman Anunciada como reviravolta educacional, revolução curricular, entre outras descrições superlativas, a aprovação pelo Conselho Nacional de Educação da "Proposta de Experiência Curricular Inovadora do Ensino Médio", iniciativa do Ministério da Educação (MEC), tem objetivos bem mais modestos. Na verdade, só o que o conselho chancelou foi a realização de um experimento que deverá envolver mero 0,4132% do total de 24.200 escolas de ensino médio do país.Pelo plano, serão selecionados cem colégios que receberão verbas e apoio técnico para ensaiar uma reestruturação em seus "curricula" já a partir do ano que vem.Experiências mais exitosas poderão ser estendidas para outras unidades da rede. É certo, porém, que nada de maior vulto ocorrerá antes de 2012. "Em 2012, teremos as primeiras turmas concluindo o ensino médio com propósito inovador. Só então será possível fazermos uma avaliação completa dos resultados obtidos", afirmou Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do MEC.O investimento federal nas cem escolas será, segundo o ministro Fernando Haddad, de algo entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões em 2010. O montante total só será definido depois de as escolas apresentarem seus projetos a partir dos quais o ministério selecionará os participantes do programa.Em grandes linhas, o MEC pretende tirar a ênfase no ensino de disciplinas estanques como física, química ou matemática. A ideia é reorganizar os conteúdos em torno de quatro eixos integrados: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. "Interdisciplinaridade" ou "integração de conteúdos" são palavras-chave do documento.A definição de como isso será feito, porém, ainda não ocorreu. Em setembro e outubro, técnicos do MEC em conjunto com especialistas em educação dos Estados se reunirão para dar materialidade à proposta.Não se sabe ainda, por exemplo, que parâmetros serão usados para avaliar quais as experiências exitosas. Pode ser pela evolução da performance dos alunos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio)? A secretária diz que sim. Pode ser por índices de repetência e evasão escolar? Também. "Definiremos neste ano todas as variáveis a serem usadas na avaliação das experiências", diz.Para tornar o pacote mais atrativo, o MEC propôs aumentar a duração total do curso de 2.400 para 3.000 horas e permitir que cada estudante defina pelo menos 20% de sua carga horária em atividades optativas e disciplinas eletivas -um pouco como no modelo americano.Coincidentemente, as 600 horas adicionais equivalem ao tempo mínimo de que o aluno disporá para compor sua grade pessoal. O documento enuncia quem poderá ser professor das chamadas disciplinas optativas: "coreógrafo, técnico desportivo, diretor de teatro, maestro, regente de coral, artista plástico, jornalista, radialista e outros tantos". Tais horas adicionais podem, portanto, acabar consumidas em atividades não exatamente intelectuais, como capoeira e grafite. "Mas essas optativas podem ser também de matemática avançada, para alunos mais interessados", explica Lacerda.A proposta nada mais é do que um desenvolvimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que já evita nomear disciplinas específicas e fala em diretrizes curriculares gerais, em um claro incentivo à abordagem interdisciplinar.Outra característica da LDB é a forte autonomia que concede aos Estados e às comunidades escolares para definir suas prioridades pedagógicas. Esta, aliás, é a razão alegada pelo MEC para que as mudanças propostas estejam ainda apenas em fase experimental. "Não poderíamos impor nada de cima para baixo", diz Lacerda.fonte:http://e-educador.com/
MEC pretende permitir que docentes com dedicação exclusiva possam incorporar ao salário remuneração por serviço privado
Demétrio Weber Clipping Educacional - RIO - BRASÍLIA e SÃO PAULO
O governo discute mudanças na carreira dos professores das universidades federais. A ideia é enviar projeto de lei ao Congresso definindo regras para a atuação dos docentes contratados em regime de dedicação exclusiva. Uma das propostas é permitir que esses profissionais incorporem a seus salários, dentro do limite constitucional de R$ 24.500, qualquer remuneração por serviços que prestem a empresas privadas e órgãos governamentais. Quem optar por trabalhar na universidade em regime de dedicação exclusiva poderá ganhar uma nova gratificação. O assunto está em discussão nos Ministérios da Educação, Planejamento e Ciência e Tecnologia. Sindicatos de professores e reitores também já foram consultados.A iniciativa de disciplinar a dedicação exclusiva, conhecida pela sigla DE, tem origem em acórdão do Tribunal de Contas da União que disciplina a relação das universidades federais com suas fundações de apoio. Atualmente, é comum que professores contratados em regime de DE participem de projetos de pesquisa intermediados pelas fundações de apoio. Desse modo, eles recebem uma remuneração extra via fundação. Para o TCU, a situação é irregular.O tribunal concluiu que muitos projetos são contratados sem aprovação nas instâncias acadêmicas das universidades, numa total falta de transparência que abre brechas para desvios. O TCU entende que o Ministério da Educação já paga um valor adicional por ter professores em DE.Uma das propostas é que os professores em DE disponham de oito horas semanais para dedicar a projetos externos e incorporem a remuneração à folha de pagamento das universidades, o que daria mais transparência ao processo. Outra proposta previa que, nesse caso, os professores perderiam o status de DE e seriam contratados pelo regime de 40 horas semanais. fonte:http://oglobo.globo.com/Governo autoriza mais de 3 mil vagas em instituições federais de ensino
São 1.740 vagas para professor e 1.329 vagas para técnico.Cada órgão será responsável pelo lançamento do próprio edital.Clipping Educacional - Do G1, em São Paulo O Ministério do Planejamento autorizou 1.740 vagas para professor da carreira de magistério superior e de 1.329 vagas de técnico administrativo em educação, por meio de portaria publicada no “Diário Oficial da União” desta sexta-feira (3).O preenchimento dos cargos deverá ser realizado a partir do mês de julho para os cargos de professor da carreira de magistério superior e, em setembro, para os cargos de técnico administrativo em educação.O ministro da educação fixará o quantitativo de vagas a ser destinado para cada Instituição Federal de Ensino Superior. Cada órgão é responsável pelo lançamento do próprio edital.São 1.740 vagas para professor da carreira de magistério superior, 9 para técnico administrativo em educação (nível superior - classe B), 27 para técnico administrativo em educação (nível médio - classe C), 768 para técnico administrativo em educação (nível médio - classe D) e 525 para técnico administrativo em educação (nível médio - classe E).fonte:http://g1.globo.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário